quarta-feira, 3 de outubro de 2012

El Bandido assalta cofre dos milhões

Dois jogos, duas vitórias. É este o saldo do FC Porto na Liga dos Campeões. Frente aos milionários do PSG, o golo (tardio) de James Rodríguez fez todo o sentido, após uma exibição bem conseguida. Segue-se a recepção ao Dínamo de Kiev (de Veloso), no dia 24!

Os milhões não ganham jogos. A "máxima" manteve-se, esta quarta-feira à noite, no Estádio do Dragão, no Porto.

Ambos os conjuntos, FC Porto e Paris Saint-Germain, chegaram a esta partida após ganharem na ronda inaugural da "Champions" e cedo se percebeu que a equipa da casa queria ter as rédeas do desafio. A entrada em jogo dos bi-campeões portugueses foi de modo a que não restassem dúvidas do que pretendiam: a vitória! Ao longo dos primeiros 45 minutos repetiram-se os lances de perigo junto à baliza de Sirigu, um dos melhores da "turma" gaulesa.

Todavia, e sobretudo na primeira parte, a "raposa" Ibrahimovic (festejou esta terça-feira 31 anos) nunca deixou de assustar os portistas. Pertenceram ao avançado sueco as melhores iniciativas do PSG, nesse periodo da partida.

Do lado contrário, Jackson, também ele de parabéns por completar 26 anos, manteve o último reduto parisiense "em sentido". Mas não mais do que isso. Um exemplo. Quando errou a baliza de Sirigu, após aparecer na pequena área, com perigo, a cabecear. Antes, também James viu o guarda-redes visitante brilhar.

Ainda assim, e apesar de o FC Porto poder justificar a vantagem ao intervalo, as equipas desceram para os balneários... a zero!

Alívio, no Dragão, saiu dos pés de James. Com justiça!
Para o segundo tempo, o FC Porto voltou a entrar "forte", decidido a resolver o encontro a seu favor.

Jackson, James e Varela foram os protagonistas das novas investidas "caseiras", mas sem sucesso. Ficou no ar, pelo ritmo adoptado e pela ausência de risco, que o PSG se poderia contentar com um ponto, que eventualmente levasse do Dragão.

Vítor Pereira decidiu, então, "levar a jogo" o rapidíssimo Atsu, por troca com Varela. O ganês também se juntou ao lote dos perdulários, mas a substituição, que primeiro se estranhou e depois se entranhou, teve o condão de agitar (ainda mais) a partida. Logo ao entrar, Atsu "partiu" um defensor francês antes de permitir a defesa de Sirigu.

Até que, já com o cronómetro a "correr" para os minutos finais, James Rodríguez resolveu! Após um cruzamento largo da esquerda do ataque portista, o atacante colombiano, com um remate artístico para o poste mais distante, colocou a bola no fundo da baliza do PSG. Foi, é caso para o dizer, preciso um "El Bandido" para arrombar o cofre milionário, dos franceses. Fê-lo com justiça!
 
in "rr.pt"

F.C. Porto-PSG, 1-0 (crónica)

Os poderes especiais de James vergam o robô sem alma

Um ato de justiça, um manifesto anti-petrodólares. O novo-riquismo esmigalhado, a prova romântica de que o futebol ainda pertence aos génios. Mais do que aos euros provenientes da excentricidade de bilionários de outros mundos.

O triunfo do F.C. Porto perante o puzzle de peças soltas do PSG é o triunfo da organização, da estabilidade, da consciência. No Dragão os protagonistas foram humanos, o esforço terreno e a inspiração mágica.

A projetar esta imagem envolta em maniqueísmo, o menino James Rodríguez. Aquele golo aos 82 minutos, quando a lucidez já dera lugar ao instinto e a inteligência à emoção, revela uma outra vez o quão especial é este colombiano.

Não tardará muitas épocas para que este talento seja elevado ao sétimo céu. Críticos, escritores, jornalistas, poderão um dia dizer (ou escrever) que viram James Rodríguez jogar futebol. No mesmo tom e com a mesma bendição com que outros viram Rudolf Nureyev dançar ou Maria Callas cantar.

James Rodríguez é um génio, um portento. A forma como encosta o pé esquerdo e dá a curva perfeita à bola, já tão perto do fim, está ao alcance somente dos predestinados. O lance teve tanto de belo como de justo. Só o F.C. Porto merecia ganhar e isolar-se no Grupo A da Liga dos Campeões.  


Reduzir a exibição convincente do F.C. Porto a James é, porém redutor. Fernando e João Moutinho foram gigantescos e catapultaram a equipa para uma ofensiva maciça sobre as linhas recuadas dos franceses.

O PSG apareceu convencido, com uma abordagem mesquinha. Apresentou-se na pele de rico e jogou como um pobre demasiado tempo. Estendeu o chapéu ao jogo, num misto de vénia conquistadora e pedido de esmola. Sem efeito.

Não foi de cantigas o Porto, não caiu no canto do bandido, elegante e traiçoeiro. Pouco se viu deste PSG, de resto. A desenvoltura de Chantôme, o talento intermitente de Ibrahimovic e o muito medo dos demais. Para a alta roda do futebol, o camião de notas ainda é insuficiente.

O PSG pareceu vezes a mais um autómato, um ser maquinal e sem alma. Claro que a qualidade existe e tem unidades de grande categoria. De quando em vez, um ou outro pormenor dão um sopro de vida e humanismo ao conjunto, mas esses lances são a exceção na regra fria e robótica. Não é disto que o futebol precisa.

Os Destaques dos dragões
Com o mal gaulês pode bem o F.C. Porto. Após muitas tentativas falhadas, quase já em desespero, os azuis e brancos canonizaram a exibição no tal instante superlativo de James Rodríguez.

Podiam e deviam ter antecipado o suspiro de alívio. A melhor das oportunidades foi servida por João Moutinho a Varela, à passagem do minuto 60. O extremo surgiu completamente isolado e só conseguiu atirar a bola contra Salvatore Sirigu.

Não foi a primeira claríssima oportunidade de golo, mas foi a melhor. Antes, também dois remates de João Moutinho, um de James e ainda outra hesitação de Jackson deixaram o Dragão de mãos na cabeça e coração aos solavancos.

Teria de ser um auto de fé, uma manobra de heroísmo a resgatar toda esta gente de uma onda pessimista. Ver este jogo nas mãos do maquinal PSG é como imaginar Gotham ou Metrópolis cerceadas pela lei da bandidagem .

James pode ainda não ser um super-herói, é verdade, mas tem no seu pé esquerdo um poder especial. Levou o F.C. Porto ao clímax e fez disso uma questão de justiça. Por isso soube a glória.   

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto ! - PSG 0 (declarações)

Moutinho: «Resultado é escasso»

Médio portista considera que a equipa fez por merecer uma maior diferença no marcador

João Moutinho, médio do FC Porto, em declarações à Sport TV após a vitória por 1-0 sobre o PSG, na Liga dos Campeões:

Conseguimos controlar, fazer o nosso jogo, impor identidade como equipa e isso viu-se nas oportunidades que criámos. O resultado foi escasso, mas saímos com a vitória que é o que importa. Conseguimos anular por inteiro a equipa do PSG. Individualmente têm bons jogadores, mas anulámos bem o jogo deles e impusemos o nosso. Só assim íamos conseguir criar ocasiões. O que mudou da temporada passada? Na época anterior também entrámos com uma vitória, mas são temporadas diferentes. Só pensamos nesta. Nada está garantido, demos um passo importante, mas temos de continuar como hoje. As contas fazem-se a pensar jogo a jogo.»

Varela: «A vitória é mais do que justa»

FC Porto bate PSG para assumir o primeiro lugar do grupo na Liga dos Campeões

Silvestre Varela, extremo do FC Porto, em declarações à Sport TV após o triunfo sobre o PSG na Liga dos Campeões 2012/13:

«Cumprimos o objetivo neste jogo, a vitória é mais do que justa e a equipa está de parabéns. Se esperava outro lateral direito? Tento fazer o meu trabalho e as movimentações que o treinador pede. Foi um jogo bom de toda a equipa, atacámos por um lado, como pelo outro. Vamos pensar jogo a jogo.»

James: «Fomos muito melhores que o PSG»

Colombiano resolveu o encontro com os franceses.

James Rodríguez, autor do golo da vitória do FC Porto frente ao Paris Saint-Germain, na segunda jornada do Grupo A da Liga dos Campeões, em declarações à SportTV:

«Estou contente. Foi um bom resultado. Tivemos várias oportunidades e depois do minuto 80 a bola entrou. São três pontos muito importantes. O golo estava perto, tentámos várias vezes e conseguimos marcar.»

[O que disse Vítor Pereira aos jogadores] «Disse para estarmos tranquilos. O PSG tem jogadores muito bons na frente, mas hoje fomos muito melhores.»

[Futuro da equipa na Liga dos Campeões] «Somos uma equipa forte, que joga um bom futebol. Temos de ir passo a passo.»

Vítor Pereira: «Fomos sempre melhor equipa»

Treinador do F.C. Porto depois do triunfo sobre o PSG (1-0)

Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, em declarações à «Sport Tv», depois da vitória sobre o Paris Saint-Germain (1-0), no Estádio do Dragão,em jogo da segunda jornada Grupo A da Liga dos Campeões:

«Fomos iguais a nós próprios, fieis à nossa identidade, com posse de bola, tivemos variadíssimas oportunidades de golo e fomos consistentes do ponto de vista defensivo. Concedemos apenas uma ou outra chance ao PSG, que é uma grande equipa, mas nós fomos sempre melhor equipa. O golo de James trouxe justiça ao resultado. Fizemos hoje, do primeiro ao último minuto, um grande jogo. Somámos mais três pontos, temos seis, portanto estamos bem».

[Uma boa exibição antes do jogo com o Sporting]
«Estes dois jogos na Champions provaram isso mesmo. O que quero é que esta força coletiva continue a aparecer e que apareça também no próximo jogo».

[Quantos pontos precisa para garantir a qualificação na Champions?]
«Não faço contas dessas. As contas vão-se fazendo jogo a jogo. Nesta altura temos seis».  

in "maisfutebol.iol.pt"

 

 

 

FC Porto-PSG, 1-0 (destaques dos Dragões)

James puxou a equipa para a frente e fez o que faltava: o golo

 A estrela: James
Uma excelente exibição de James Rodriguez. Muito bem no corredor direito a levar a bola para a área com excelentes passes para Jackson Martinez. Na primeira parte, Sirigu negou-lhe o golo. Na segunda parte conseguiu fazer o que faltava ao F.C. Porto: marcar o golo da vitória.

Negativo: Jackson Martinez
Não esteve claramente nos seus dias. O F.C. Porto atacou muito, o avançado recebeu bons passes, sobretudo de Varela e James, mas quando a bola chegou aos pés (ou à cabeça) de Jackson, ficou a faltar a concretização. Sabia e podia fazer mais.

Outros destaques

Fernando
Fez um excelente jogo e parecia omnipresente. Muito seguro na defesa e muito bem no ataque. No lance do golo foi crucial ao tocar de cabeça para trás, colocando a bola em James, que não hesitou.

Moutinho
Muito bem nas transições. Pelos pés de Moutinho passaram muitos dos lances de perigo do F.C. Porto e fez ainda um remate que passou muito perto da baliza de Sirigu. Muito trabalhador e consistente, foi dele que nasceu o lance do golo.

in "fcp.pt"

FC Porto procura primeira vitória contra o PSG

As duas equipas que entraram a vencer no grupo A da Liga dos Campeões vão defrontar-se esta quarta-feira. No Estádio do Dragão, espera-se a presença de uma constelação de estrelas no encontro o FC Porto e o PSG, naquela que é a segunda visita dos parisienses à cidade invicta.

Nunca a equipa do PSG esteve tanto na moda como esta temporada. A contratações milionárias dos franceses (172 milhões de euros gastos em 2012) colocaram o mundo de olhos postos em si, com Zlatan Ibrahimovic a ser a estrela maior de uma equipa que também tem no plantel elementos como Thiago Silva, Alex, Maxwell, Van der Wiel, Jérémy Menez, Nenê, Marco Verratti, Javier Pastore, Thiago Motta, que não vai jogar devido a lesão, ou Ezequiel Lavezzi e que é orientada por Carlo Ancelotti.


Mas o FC Porto nunca foi equipa de se atemorizar contra adversários deste calibre, principalmente quando joga em casa. Por isso mesmo e porque o ADN dos dragões mantem-se, o objetivo de Vítor Pereira e companhia passa por derrotar o PSG, dando seguimento ao bom início de competição protagonizado em Zagreb e fazendo esquecer o empate em Vila do Conde, que valeu a perda da liderança isolada da Liga portuguesa.


Em dois jogos, FC Porto nunca venceu o PSG


Foi em 2004/2005, na temporada em que o FC Porto defendeu pela última vez o estatuto de vencedor da Liga dos Campeões, que os azuis e brancos se cruzaram com o PSG pela primeira e única vez.


No primeiro jogo, realizado na capital francesa, os dragões foram derrotados pelo PSG por
2x0, com um dos golos a ser da autoria de Pauleta. O outro foi assinado por Charles-Édouard Coridon. Na segunda partida, no palco do jogo desta quarta-feira, registou-se uma igualdade a zero.

Contas feitas, o FC Porto nunca venceu o PSG mas
nessa época foram os dragões quem sorriram, pois seguiram para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões com o Chelsea, ficando pelo caminho o CSKA Moskva, que caiu para a Taça UEFA, prova que viria a ganhar em Alvalade frente ao Sporting, e o PSG.

Varela é um dos jogadores que vai regressar à titularidade 

Vítor Pereira volta a mexer na equipa

Ainda não será frente ao PSG que Vítor Pereira vao apostar pela segunda vez consecutiva no mesmo 11 esta temporada.

Será o oitavo jogo oficial dos dragões esta época e o treinador do FC Porto prepara-se para mexer na equipa, depois do empate a dois golos frente ao Rio Ave.

Helton vai manter a titularidade na baliza mas na defesa Miguel Lopes, que até marcou em Vila do Conde, deverá voltar a sentar-se no banco de suplentes e ceder o lugar a Danilo. De resto, Maicon, Otamendi e Alex Sandro preservam os respetivos lugares no 11 inicial.

No meio-campo também deverá haver uma mexida. Fernando regressou à competição frente ao Rio Ave na condição de suplente utilizado mas diante do PSG deverá vai regressar à titularidade, em detrimento de Defour, ficando a parte mais adiantada do miolo entregue a João Moutinho e Lucho González.

No ataque, Silvestre Varela vai render Christian Atsu, fazendo companhia a James Rodríguez, que já chegou a ser dado como alvo de Carlo Ancelotti, e Jackson Martínez, que espera marcar pela primeira vez na Liga dos Campeões, algo que já conseguiu nas outras competições em que participou: Liga Zon Sagres e Supertaça Cândido de Oliveira.


in "zerozero.pt"

Hora de provar que o dinheiro não é tudo

Esta noite, há duelo entre um histórico do futebol europeu e um novo rico parisiense. FC Porto e Paris Saint-Germain procuram a segunda vitória nesta edição da Liga dos Campeões. Jogo no Dragão, às 19h45

FC Porto e Paris Saint-Germain lutam pela liderança do Grupo A da Liga dos Campeões. Portugueses e franceses venceram, na primeira jornada da competição, e defrontam-se, esta noite, no Estádio do Dragão.

O desafio dos campeões nacionais, diante do vice-campeão gaulês, é, em sentido figurada, uma luta contra o poder económico. O PSG investiu quase 150 milhões de euros em reforços, esta temporada, e alguns dos nomes da equipa treinada por Carlo Ancelotti, não provocando medo, assustam. A estratégia tem passado por "pescar" algumas das estrelas da Serie A.

Ibrahimovic, Pastore, Lavezzi, Ménez, Thiago Silva são exemplos dessa política. Os petrodólares compraram ainda dois jogadores dos dois últimos campeões europeus: Alex foi contratado ao Chelsea; Maxwell chegou do Barcerlona.

Vila do Conde para apagar da memóriaO FC Porto recebe o Paris Saint-Germain, após um empate com o Rio Ave, no Estádio dos Arcos, para a Liga Portuguesa. Vítor Pereira não gostou da atitude da equipa, na segunda parte, mas não usa o jogo em Vila do Conde como referência para o encontro desta noite. O treinador prefere falar da vitória em Zagreb, para a Champions, como farol para o desafio com os franceses.

O treinador repete a convocatória da Liga, mas deverá promover mexidas no onze, nomeadamente com a introdução de Fernando e Varela, nos lugares de Defour e Atsu. Danilo também teria lugar garantido, mas a exibição de Miguel Lopes, em Vila do Conde, foi uma séria candidatura do internacional português à titularidade.

Do lado parisiense, Thiago Motta é a grande baixa. O PSG está a atravessar um excelente momento de forma, com cinco vitórias consecutivas. A equipa iniciou mal o campeonato francês, com três empates, mas ainda não perdeu esta temporada. Aliás, o mesmo sucede com o FC Porto.

O jogo é às 19h45, no Estádio do Dragão. O árbitro é o inglês Howard Webb. A partida tem relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.

ONZES PROVÁVEIS
FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Moutinho e Lucho; James, Varela e Jackson Martinez.

PSG: Sirigu, Jallet, Thiago Silva, Alex e Maxwell; Verrati, Chantome e Matuidi; Ménez, Pastore e Ibrahimovic.

in "rr.pt"

Histórias de Príncipes e Dragões

FC Porto e Paris Saint-Germain fazem há vários anos parte da alta roda do futebol europeu, mas não têm uma grande história em comum. Há apenas o registo de dois jogos oficiais entre os emblemas mais importantes da Invicta e da Cidade Luz, com o saldo a pender para os franceses. Esta quarta-feira, no Estádio do Dragão, é hora de acertar contas.

Passado
Antes de mais, salta à vista a curiosidade da situação: os Dragões foram adversários do PSG na última vez que os franceses estiveram na Liga dos Campeões, há oito anos, e agora acolhem o seu regresso, na quinta participação dos “rouge-et-bleu” na mais importante competição europeia de clubes.

Em 2004/05, FC Porto e Paris Saint-Germain mediram forças no grupo H da Champions e não se pode dizer propriamente que alguém tenha levado a melhor. Quer dizer, os gauleses empataram um jogo (0-0) e venceram outro (2-0), mas quem seguiu em frente na prova foram os azuis e brancos. Na altura, Coridon e Pauleta impuseram um resultado amargo no Parque dos Príncipes, enquanto no Dragão ninguém marcou, mas mesmo assim o FC Porto somou os pontos necessários (oito) para que fosse o PSG a ficar de fora na primeira fase da competição.

Antes dos dois jogos oficiais, as duas equipas já se tinham defrontado em 1987, no Mundialito de Clubes, em Milão, com o golo de Sousa, apontado aos cinco minutos, a dar o triunfo aos portugueses. Mais recentemente, no Torneio de Paris de 2010, Sammy Traoré garantiu a vitória francesa em cima do minuto 90. De então para cá muito mudou.

Presente
Em 2012, pode dizer-se, os tempos são outros. Se os Dragões mantêm a chama que lhes é característica e se apoiam no talento de um conjunto de futebolistas, os parisienses agradecem a boa fortuna aos milhões de Nasser Al-Khelaifi e idolatram nomes como Javier Pastore ou Zlatan Ibrahimovic. O sueco é a estrela-maior da equipa e o único jogador que já facturou na Liga dos Campeões por seis clubes diferentes - Ajax, Juventus, Inter, Barcelona, AC Milan e PSG.

O último destes golos foi apontado precisamente na primeira jornada do grupo A desta edição da prova, na goleada ao Dínamo Kiev (4-1), ao mesmo tempo que o plantel de Vítor Pereira batia na Croácia o Dínamo Zagreb (2-0). Está tudo empatado na corrida aos oitavos-de-final, portanto.

E futuro?
Independentemente de quem está do outro lado do campo, é certo e sabido que o FC Porto não se deixa atemorizar. Além do mais, o histórico dos azuis e brancos contra formações francesas é positivo e inspirador: esquecendo os já referidos encontros com o Paris Saint-Germain, em 2003/04 tanto Olympique Marseille, como Olympique Lyon e AS Monaco caíram aos pés do FC Porto de Mourinho na caminhada para o título europeu e, no ano anterior, já o Lens havia perdido perante os Dragões na marcha até ao Olímpico de Sevilha. Agora é só seguir o exemplo.

Avenida Porto-Paris
Três nomes misturam na carreira ligações ao Porto e a Paris, com estórias e sucessos completamente distintos. Artur Jorge é figura de destaque na história azul e branca, por ter treinado os campeões em dois momentos, 1984/87, sendo campeão europeu, e 1988/91, altura em que saiu para França com o objectivo (concretizado) de levar o PSG ao título interno.

Thiago Silva é outro “bem-conhecido” dos emblemas em causa, já que aterrou na Europa pela porta da Invicta, em 2004 - ainda que para a equipa B -, e chegou esta temporada ao Parque dos Príncipes, pela avultada soma de 42 milhões de euros e o rótulo de “melhor central da actualidade”. O trio completa-se com Hugo Leal, alicerce do meio-campo do PSG a partir de 2001 e durante três temporadas, a final das quais trocou a malha azul e vermelha pela bela azul e branca. 

in "fcp.pt"

«Estou preparado para o PSG e a equipa também» - Alex Sandro

Alex Sandro Alex Sandro of FC Porto in action during the Liga Zon Sagres match between FC Porto and Vitoria Guimaraes at Estadio do Dragao on August 25, 2012 in Porto, Portugal.
Pela primeira vez a disputar a grande prova europeia a nível de clubes, Alex Sandro não esconde o entusiasmo com o jogo desta quarta-feira diante do PSG.

«Vai ser um jogo bem disputado, entre duas equipas fortes, grandes e conhecidas. É um jo
go de concentração e quem errar menos vai sair com a vitória», disse o lateral brasileiro, citado pela sua assessoria de Imprensa.

«Estou preparado e a equipa também. Temos consciência que vai ser difícil, mas vamos ter o apoio dos nossos adeptos e isso vai ajudar-nos.»

Há duas semanas, Alex Sandro estreou-se na Champions, diante do Dínamo Zagreb. «É uma competição que todos sonham jogar. O sonho foi realizado e fiquei feliz por ter feito a jogada do primeiro golo. Foi importante para mim», recordou.

A finalizar, Alex Sandro falou também sobre nova inclusão nos convocados para representar o seu país: «É uma honra e um orgulho vestir a camisa da seleção. É sempre um sonho poder representar o Brasil. Ser convocado é bom para minha carreira e é a prova de que estou a fazer um bom trabalho.» 

in "abola.pt"

El Comandante herdeiro e líder

destaque na versão francesa da fifa

Se há um nome no universo azul e branco que os franceses conhecem bem, ele é Lucho González. O médio, de 31 anos, que passou duas temporadas e meia em Marselha, foi o ponto de partida da versão francesa do sítio oficial da FIFA para o lançamento do embate entre o FC Porto e o PSG.

O organismo que rege o futebol mundial destacou a capacidade de liderança do médio, de novo dono da braçadeira de capitão, depois da saída de Hulk. O papel principal de Lucho no seio dos bicampeões nacionais ficou provado pelo que aconteceu no jogo com o Rio Ave, depois de o médio ter sido substituído, numa alusão em que a FIFA cita a leitura feita por Record após o final do encontro: “Quando Lucho saiu tudo estava tranquilo, mas num abrir e fechar de olhos surgiu o caos.”

in "record.pt"

Nova ponte no Douro

naufrágio no rio ave É passado

Hoje à noite, frente ao PSG, a intenção do FC Porto é dar continuidade ao triunfo conseguido na estreia na Liga dos Campeões, há duas semanas, em Zagreb. Por debaixo desta ponte milionária fugiram dois pontos no caudal do Rio Ave e três foram conquistados, em casa, ao Beira-Mar. A bagagem do campeonato nacional é aquela que Vítor Pereira quer esquecer por agora, apontando às conclusões de Zagreb, mas não só no que ao resultado final diz respeito.

No dia em que Lucho pediu para jogar apesar de estar ciente do falecimento do pai, o FC Porto deu a melhor resposta possível à dúvida que assolava o universo azul e branco. Mesmo sem Hulk, os dragões podem ganhar na Champions e, a Leste, conseguiram-no com uma postura condizente com as altas ambições do clube. O que se registou daí para cá já faz parte do passado e o prolongamento dos efeitos de dois jogos domésticos, principalmente do de Vila do Conde, é algo que Vítor Pereira não deseja.

in "record.pt"