domingo, 15 de agosto de 2010

AVB: «Fizemos uma segunda parte muito, muito forte»


Foi motivação e desejo, mais uma amostra de cultura táctica, que até poderia ter revelado outra variante. Assim se resume e explica, segundo André Villas-Boas, a vitória portista na Figueira da Foz, que resulta, ainda de acordo com o treinador, de «uma boa exibição.»


Motivação e desejo

«Na primeira parte sentimos algumas dificuldades, mas conseguimos fazer uma segunda parte muito, muito forte. Tivemos a organização que queríamos e aliámos motivação e desejo. Conseguimos envolver os laterais e aí crescemos como equipa.»

Determinante Guarín

«As alterações que fizemos foram no sentido de sermos mais agressivos. A entrada do Guarín foi determinante, para desequilibrar um pouco o bloco da Naval. Obrigou um dos médios da Naval a baixar e conseguimos criar situações até chegar ao golo.»

Agressivos e pressionantes

«Na segunda parte, fomos mais agressivos e pressionantes. O tempo corria e as oportunidades não nos estavam a deixar chegar ao golo, mas antes do penalty estávamos dispostos a ser ainda mais agressivos em termos estruturais para procurar a vitória.»

Aporte de confiança

«Há consolidação de mensagens e de princípios. A vitória traz confiança. Dois jogos, duas vitórias, uma excelente exibição e uma boa exibição.»

Uma questão de cultura

«O F.C. Porto, pela sua cultura e pela cultura dos seus jogadores, é obrigado a jogar em vários sistemas. Vamos trabalhar o 4x3x3, mas hoje, com quatro médios, mostrámos que temos uma alternativa. E, se não marcássemos, íamos jogar em 3x3x4 até chegar à vitória. Ia lançar o Ukra e tirar um dos centrais. O F.C. Porto tem cultura para jogar em várias formas.»

Hulk

«Sabíamos que ia ser difícil. Eles estavam muitos motivados. Demorámos um pouco a pegar no jogo, mas no intervalo corrigimos e conseguimos três pontos que eram muito importantes. Tive confiança no penálti. Graças a Deus consegui marcar e quero dedicar aos meus filhos. Jogo em qualquer dos lados. Todos queremos ajudar a equipa»
 
in "fcp.pt"

Breves

Queiroz na tribuna a pensar no Euro


Numa altura em que tem sido notícia mais pelo polémico controlo antidoping do estágio da selecção na Covilhã, Carlos Queiroz esteve ontem na Figueira da Foz a ver o Naval-FC Porto. O seleccionador terá observado com particular atenção jogadores como João Moutinho, Rolando ou Varela com vista aos compromissos de Setembro, já a contar para o Euro'2012.

André Villas-Boas repetiu o onze utilizado em Aveiro

Não houve surpresas no onze inicial do FC Porto. Tal como se previa, Villas-Boas apostou nos mesmos jogadores que há uma semana venceram o Benfica na Supertaça. Portanto, João Moutinho continua a ser o único reforço com entrada directa na equipa.

Helton com a braçadeira

O assunto da hierarquia dos capitães do FC Porto está encerrado, pelo menos até que se confirme a saída de Raul Meireles que, juntamente com Mariano, é um dos capitães que transita da época anterior. Ontem, Helton voltou a usar a braçadeira, comandando a equipa dentro das quatro linhas, com Falcao a aparecer na ficha do encontro como o sub-capitão do FC Porto.

Outra vez na Bélgica

O FC Porto enviou um emissário à Bélgica para uma segunda e última observação do Genk. O adversário no play-off da Liga Europa defronta esta tarde (17 horas portuguesas) o Charleroi, em jogo da 3ª jornada do campeonato que é liderado, precisamente, pelo Genk. As duas equipas defrontam-se na quinta-feira, às 19h30.

Genk e grandes presentes

Embora não se tratando de uma surpresa, há a registar a presença do Genk, adversário dos dragões na Liga Europa, na Figueira da Foz, em espionagem, a cinco dias dos dois clubes se defrontarem. Além dos belgas, também clubes de nomeada como o Chelsea, Villarreal, Sevilha ou Sporting tiveram emissários no Estádio José Bento Pessoa.

Operação europa arranca

Com dois jogos por semana até ao final do mês, o plantel portista vai ter de aguardar algum tempo por uma folga. Hoje de manhã, algumas horas depois da comitiva chegar ao Porto - depois da partida na Figueira da Foz -, há treino no Olival, o primeiro para preparar a viagem a Genk, onde os dragões disputam a 1ª mão do play-off de acesso à Liga Europa.

in "ojogo.pt"

FC Porto Um a Um


A Figura: HULK (7)

Bomba de penálti e assunto arrumado

Actuou claramente em contraciclo, levando a equipa às costas e disfarçando a dificuldade em criar lances de perigo. A verdade é que praticamente todos saíram das suas "invenções"". Decidiu a partida com uma bomba da marca dos onze metros, mas merecia ter resolvido tudo mais cedo numa das inúmeras iniciativas individuais em que deixou os homens da Naval com problemas de rins. É justo dizer que por vezes exagerou nos remates de longe, só que o brasileiro percebeu cedo que tinha de ser ele a fazer tudo. E fez: diagonais, cruzamentos, assistências e remates. Cheirou o golo aos 60', quando surgiu na cara de Salin e atirou rente ao poste. E já depois de ter feito as redes balançar esteve muito perto de bisar, num remate cruzado.

Helton 6


Rápido a sair dos postes, desviou uma série de cruzamentos que ameaçaram a sua área e fez uma mancha providencial aos pés de João Pedro, emendando um erro de Álvaro Pereira. Mais tarde desviou um livre de Camora para canto.

Sapunaru 5

Complicativo com a bola nos pés e faltoso quando correu atrás dela. Ou melhor, tentou correr, porque lhe faltou velocidade para acompanhar Marinho e companhia. De positivo, o apoio aos centrais.

Rolando 5

Um mau passe na zona central, entregando a bola a Marinho, quase comprometeu uma exibição segura em que ainda procurou empurrar a equipa para o ataque. Esteve muito perto de marcar num canto.

Maicon 6

Foi rei e senhor das bolas altas, onde não permitiu qualquer cabeceamento aos homens da Naval. Chegou e sobrou para anular Previtali.

Álvaro Pereira 6

Está com a corda toda e por isso andou muito tempo no ataque, procurando desequilibrar. Mas foi a defender que quase o fazia, num mau atraso de cabeça que deixou a bola à mercê de João Pedro na cara de Helton. Redimiu-se aos 78', quando, de carrinho, tirou o pão da boca a Previtali. Que grande corte.

Fernando 5

É notória a preocupação - por ordens expressas do novo treinador - de pressionar mais alto, o que acabou por deixar um pequeno fosso atrás de si até aos centrais e que a Naval foi aproveitando. Mas foram muitas as bolas que ganhou.

Belluschi 5

Assumiu a responsabilidade de escrever a letra do ataque, mas a música estava desafinada, porque os passes de ruptura terminaram sempre nos pés dos jogadores da Naval. Porém, esteve bem nas bolas paradas: serviu Falcao num cruzamento e obrigou Salin a uma grande defesa num remate em zona frontal. Aos 60' aproveitou um ressalto, ganhou espaço e atirou de longe para grande defesa.

João Moutinho 5

Mais discreto do que Belluschi, mas muito mais disponível para defender. Procurou jogar sempre no pé, evitando o erro. Um bom remate à entrada da área, aos 70', que saiu um pouco ao lado.

Varela 4

Esteve uma sombra do jogador que ofereceu a Supertaça ao FC Porto há uma semana. Só em duas ocasiões conseguiu furar: na primeira, cruzou mal e, na segunda, sofreu uma falta à entrada da área. Não estranhou que tenha sido o primeiro a sair.

Falcao 5

Trabalhador incansável fora da área, ineficaz dentro dela. Arranjou espaço para quatro remates, mas não acertou com a baliza.

Guarín 5

A sua entrada alterou o figurino do FC Porto, que passou a jogar em 4-4-2. Encostou-se aos avançados e foi brigando pela bola.

Rodríguez 5

Entrou bem, dando alguma profundidade ao lado esquerdo. Perto do final, quase marcou.

Souza 5

Aposta final para segurar a bola, impor respeito no meio-campo nos últimos minutos e mostrar que tem grande toque de bola. Boa estreia em provas oficiais.

in "ojogo.pt"

Valeu Hulk contra a força do Vento

 

As comparações serão sempre inevitáveis, por isso mais vale começar logo por aí. Sim, o FC Porto voltou a merecer ganhar, como sucedera uma semana antes na Supertaça, diante do Benfica, mas não da mesma forma convincente, já que a exibição de ontem esteve a milhas da obtida no sábado. Cada jogo tem a sua história, pode sempre dizer-se, e este teve até um super-herói que voltou a salvar o dia, o que fica sempre bem num argumento em que o vento, poucas vezes associado ao futebol, tem direito a aparecer por entre as prováveis explicações do que aconteceu ontem à noite na Figueira da Foz.


É verdade, um jogo de futebol pode ter duas partes distintas como ficou patenteado nos primeiros 90 minutos de FC Porto e Naval na Liga Zon Sagres. Para surpresa de todos e desilusão dos que pensavam que todos os jogos podem ser como o clássico de sábado passado, pertenceu à equipa da casa o domínio do jogo nos primeiros 45 minutos. Não que isso se traduzisse num futebol capaz de asfixiar os portistas em missões defensivas, mas pelo menos capaz de interromper, quase sempre com sucesso, o processo criativo dos dragões.

Sem fogo, é certo, mas acima de tudo incapaz de ultrapassar a teia que Victor Zvnka desenhou no meio-campo navalista - o que parecia um 4x3x3, foi quase sempre uma equipa com cinco médios todos eles cientes da importância de pressionarem os médios adversários -, o FC Porto não foi perigoso e nem disso se aproximou. Por isso, viu-se pouco de Belluschi e quase nada de João Moutinho nos primeiros 45 minutos, como que perdidos numa luta em inferioridade numérica. Limitados a jogar com a bola rente ao solo - o vento estragava a trajectória se a opção fosse futebol aéreo -, os portistas nunca conseguiram dominar o jogo, perdendo-se em passes errados, perdas de bola e uma quase confrangedora incapacidade de serem perigosos para a defesa da Naval. O melhor lance do FC Porto acabou por ser o livre directo cobrado por Belluschi e que Salin resolveu com uma boa defesa, ainda assim, o melhor que a Naval conseguiu foi quase aproveitar um mau atraso de Álvaro Pereira. Um mau atraso que se explica por essa falta de espaço que o FC Porto sentiu na primeira parte e que deixou de ser um problema na segunda parte.

A jogar a favor do vento, ciente de que lhe restavam 45 minutos para não fazer suceder a perda de pontos a uma conquista, o FC Porto surgiu mais veloz, como que empurrado pelo vento que passou a ter pelas costas. Aos poucos, a Naval deixou de ser a bela equipa que fora até então, passando por dificuldades em especial a partir do momento em que André Villas-Boas juntou táctica à vontade de ganhar. Com uma hora de jogo e sem a liderança no marcador que esperaria ter por essa altura, Villas-Boas não se ficou pelo refrescar de peças e ideias, mudou também o desenho táctico - de 4x3x3 para 4x4x2 -, visto que a entrada de Guarín, para jogar nas costas de dois avançados, significou a saída de um apagado Varela. O treinador portista estava convencido que o problema não era apenas de rendimento, a questão era ter mais bola e para isso mais homens no meio-campo. O resultado é que o FC Porto apertou ainda mais o cerco, Hulk revelou-se ainda mais perigoso do lado esquerdo, mas nem isso se traduziu no esperado golo. Aliás, haveria de quase acontecer o contrário, quando aos 78 minutos Previtali falhou isolado o que seria o 1-0 para a Naval. Sem eficácia capaz de dar razão ao 4x4x2, o FC Porto voltaria ao seu esquema habitual com a entrada de Rodríguez, cerca de 10 minutos antes de Jonathas cometer o penálti que resultaria no golo de Hulk, a merecer de novo as analogias com o super-herói. E assim, Villas-Boas começou como acabou: a ganhar 1-0 à Naval.

NAVAL-FC PORTO, 0-1

19h15

ESTÁDIO José Bento Pessoa, na Figueira da Foz

RELVADO Irregular

ESPECTADORES 4972

ARBITRAGEM

Árbitro Paulo Baptista

Assistentes José Braga e Luís Tavares

4ºÁrbitro António Costa

GOLOS

[0-1] Hulk 84'(g.p.)

NAVAL

Salin, Carlitos, Lupède, Rogério Conceição, Jonathas, Godemèche, Alex Hauw, João Pedro, Hugo Machado (Giuliano, 72), Marinho (Camora, 60) e Previtali (Edivaldo, 81).

Suplentes não utilizados: Jorge Baptista, Michel Simplício, Godinho, Gómis.

Treinador Victor Zunka

Remates à baliza 2 Remates totais 11 Cruzamentos 22 Cantos 1 Faltas 18 Posse de bola 55%

AMARELOS Rogério 29' Carlitos 63' Jonathas 83'

FC Porto

Helton, Sapunaru, Rolando, Maicon, Álvaro Pereira, Fernando, João Moutinho (Sousa, 86), Belluschi (Rodriguez, 73), Hulk, Falcao e Varela (Guarín, 60).

Treinador André Villas-Boas

Suplentes não utilizados Beto (GR); Miguel Lopes (LD); Sereno (DC); Ukra (AD)

Remates à baliza 5 Remates totais 19 Cruzamentos 27 Cantos 6 Faltas 20 Posse de bola 56%

AMARELOS João Moutinho 44' Hulk 66' Guarín 74'

 
in "ojogo.pt"

A análise de JVP

1 FC Porto passivo e a Naval a dominar


A primeira parte do jogo correspondeu ao pior período do FC Porto, com a Naval a dominar nos primeiros 20 minutos. A partir daí e até ao intervalo, as coisas ficaram equilibradas. É fundamental referir que o vento que se faz sentir naquele campo e a relva seca geram problemas às equipas que querem criar, que querem atacar. Isso explica parte das dificuldades iniciais do FC Porto mas estas deveram-se fundamentalmente a uma atitude diferente da do jogo com o Benfica, de maior passividade e menor agressividade sobre a bola. Além disso, o FC Porto dispunha de poucos espaços para jogar, pois a Naval apresentou-se muito bem tacticamente, com Marinho e João Pedro a taparem bem as alas. Depois, Hulk começou a querer aparecer no jogo, tanto através de lances individuais como de remates de fora da área, embora nem todos levassem a melhor direcção

2 Segredo do sucesso foi a mudança de atitude

A segunda parte foi totalmente diferente, com o FC Porto mais agressivo sobre a bola, subido no terreno e com maior velocidade. Passou a jogar mais perto da área da Naval e a criar mais ocasiões de golo, algumas delas claras e quase sempre através de Hulk. Os azuis e brancos provocaram mais o erro e obrigaram a Naval a recuar, tendo justificado a vitória por aquilo que fizeram neste período. E não me parece que esta se tenha ficado a dever às substituições de André Villas-Boas. É certo que Guarín teve a preocupação de criar linhas de passe e mais soluções ofensivas, para o FC Porto ter um futebol mais pensado e Rodríguez deu alguma frescura, mas o mais importante foi a mudança de atitude colectiva.

3 Inteligência de Souza

Gostei particularmente de ver Souza jogar. Apesar de ter estado poucos minutos em campo, agradou-me a sua atitude agressiva bem como a forma como tentava jogar quando ganhava a bola, não se limitando a tentar entregá-la - passava e procurava ir recebê-la, conferindo dinâmica à equipa. Deu claramente a sensação de ser alguém inteligente na forma como joga.

in "ojogo.pt"

Tribunal de O JOGO - Penálti bem assinalado e erros no campo disciplinar

Os juristas de O JOGO defendem que Paulo Baptista esteve bem no julgamento do lance da grande penalidade que acabou por ser determinante no resultado. Na análise de uma eventual falta de Álvaro Pereira cometida na área do FC Porto, apenas Jorge Coroado entende que o árbitro de Portalegre errou ao não assinalar grande penalidade. As decisões no capítulo disciplinar também merecem reparos.


MOMENTO MAIS COMPLICADO

82' É bem assinalada a grande penalidade contra a Naval por mão na bola de Jonathas Suruk?

OUTROS CASOS

21' Há pénalti por falta de Álvaro Pereira sobre João Pedro?
25' Há mão na bola ou bola na mão de Rogério Conceição na área da Naval?
62' É bem mostrado o amarelo a Carlitos por falta sobre Hulk ou justificava o cartão vermelho?
74' Jonathas Suruk pontapeia João Moutinho intencionalmente? Merecia ser expulso?

Jorge Coroado

82' POSITIVO
Aceito a decisão do árbitro. O jogador da Naval fez braço firme quando se apercebeu que a bola lhe fugia. O cartão amarelo é que não se justificava, atendendo a que não cortou qualquer jogada prometedora ou linha de passe.

21' NEGATIVO
O portista tocou no pé direito de João Pedro, fazendo-o tropeçar, perder o equilíbrio e oportunidade de rematar. Além do penálti, faltou o vermelho.

25' POSITIVO
A bola foi chutada muito próximo e com força em alívio, por um colega. Não houve qualquer razão para castigo máximo.

62' POSITIVO
O cartão amarelo foi o adequado. Hulk não estava enquadrado com a baliza, tratou-se de corte e jogada prometedora.

74' NEGATIVO
O jogador da Naval foi objectivo e deliberado no gesto efectuado. O cartão vermelho impunha-se por nítida agressão.

APRECIAÇÃO GLOBAL

Desempenho feito muito à semelhança do que tem sido o seu percurso: falho de coragem e de determinação. Confuso na acção disciplinar, retraído na imposição técnica e pouco criterioso.

PEDRO HENRIQUES

82' POSITIVO
Jonathas toca a bola com o braço (encontra-se fora do plano do corpo) de forma deliberada. Grande penalidade bem assinalada e cartão amarelo enquadrado no comportamento antidesportivo (jogar a bola com a mão).

21' POSITIVO
João Pedro cai sem sofrer toque de Álvaro Pereira. Não há motivo para grande penalidade e aceita-se que o árbitro não interprete a queda como simulação.

25' POSITIVO
O jogador toca na bola com o braço sem o ter feito de forma deliberada. A distância entre o jogador e a bola também é muito curta (bola inesperada).

62' POSITIVO
Hulk é rasteirado à entrada da área. Carlitos é advertido por cortar um ataque prometedor. Decisão correcta do árbitro.

74' NEGATIVO
Jonathas agride João Moutinho com a sola da bota, de forma deliberada. Seria expulso por falta grosseira. Contudo, o lance é de difícil análise.

APRECIAÇÃO GLOBAL

Assertivo na maioria das decisões (nomeadamente na grande penalidade). No capítulo disciplinar justificar-se-ia a amostragem de alguns cartões vermelhos em lances de difícil análise para o árbitro.

PAULO PARATY

82' POSITIVO
É uma boa decisão. Haveria sempre controvérsia qualquer que fosse a decisão do árbitro, mas penso que o jogador da Naval tem o braço numa posição que não é natural, causando volumetria e impedindo que a bola passasse. O cartão amarelo parece-me desnecessário.

21' POSITIVO
É claro que João Pedro tropeça em si mesmo. Mesmo com a televisão, não há um ângulo que permita determinar se Álvaro Pereira toca no adversário.

25 POSITIVO
Um lance perfeitamente acidental; a bola saiu de muito perto e a grande velocidade. Correcta a decisão de Paulo Baptista.

62' POSITIVO
Boa decisão do árbitro. A falta é cometida fora da área, boa ajuda do árbitro-assistente. O amarelo justifica-se plenamente pela imprudência do defesa.

74' POSITIVO
Se é intencional só o jogador o pode dizer. Aceito a decisão do árbitro, embora fique com a sensação que Jonathas poderia ter evitado o contacto.

APRECIAÇÃO GLOBAL

Apesar de alguns lances controversos, a actuação geral do árbitro foi positiva; procurou dar solidez ao jogo que, pelo modo com as equipas se encaixaram, estava muito bloqueado.

in "ojogo.pt"

PC está preocupado com as arbitragens


Mostra-se confiante que esta época "o FC Porto não vai perder o campeonato", mas não esconde alguma apreensão relativamente ao campeonato que começou este fim-de-semana: "Vejo a próxima época com muita preocupação. No final da Supertaça ficaram cinco cartões vermelhos por mostrar aos jogadores do Benfica. E o jogo foi arbitrado por um árbitro internacional que só vê agressões nos túneis. Isto assusta-me. Temo que vá haver impunidade total com aquele tipo de jogo", palavras de Pinto da Costa na extensa entrevista concedida ao "Expresso", ontem publicada na revista "Única", daquele semanário. O presidente do FC Porto respondeu a todas as questões, inclusive relativas à sua vida pessoal, e deixou claro que para si o "Apito Dourado" não acabou. "Ainda hei-de falar e escrever sobre o 'Apito Dourado' e o 'Apito Final da Liga'. Coisas que se não tivesse testemunhas ninguém acreditava. Como ser detido dentro do Tribunal para ir a Tribunal", disse, prometendo, um dia mais tarde, escrever um livro "com muitas histórias, mas histórias verdadeiras", quando acabar o seu mandato no clube. Aliás, quanto ao seu futuro no FC Porto, deixou tudo em aberto. "Último mandato? Não sei. Ainda faltam dois ou três anos e há tanto para fazer, que não é isso que me preocupa. Quando chegar ao final do mandato e se tiver uma pessoa disponível para dar continuidade ao projecto, é entendível que eu me queira retirar".

FILME "CORRUPÇÃO"

"Tenho uma cópia do guião escrito pela Leonor Pinhão, mas escusam de me assaltar porque está num cofre seguro. No dia em que o livro foi publicado, o FC Porto jogava com uns turcos e ao meu lado ficou o dito dr. Hermínio Loureiro, que me disse: 'Isto do Apito Dourado já não dá nada, mas eles lá em baixo estão muito esperançados em reabrir o processo com o livro que a sua antiga namorada está a escrever"

CAMPEONATO

"A Liga Zon parte com um problema porque o patrocinador da Liga é o mesmo de um dos concorrentes. Eticamente está errado. As empresas patrocinam o clube para que ganhem, para aparecerem. Se isto é uma desculpa se o FC Porto perder o campeonato? Não, porque o FC Porto não vai perder"

VILLAS-BOAS

"A escolha do treinador é minha responsabilidade há 28 anos. Conheço-o desde criança e sempre tive a percepção que ele havia de ser alguém no futebol. Depois o Mourinho pegou nele e ele "doutorou-se". A escolha foi consensual porque era a viragem de página, mudança de ciclo, o que não se faz com pessoas iguais às que estão..."

JORGE JESUS

"Não foi opção porque tem contrato com o Benfica. Admito que possa vir a treinar o FC Porto, mas não estou a ver como porque tem 56 anos. O título do Benfica deveu-se muito a ele, não é só mérito do Ricardo Costa, da Comissão Disciplinar da Liga"

in "ojogo.pt"

Manchester United pode avançar para Meireles - segundo o "Sunday Mirror"


O "Sunday Mirror" revela, na edição deste domingo, que o Manchester United está a ponderar avançar para a contratação de Raul Meireles. O jogador do FC Porto seria o "plano B", caso o negócio com o Werder Bremen por Mesut Ozil não se concretize. Na última semana foi noticiado que os red devils não iriam pagar os 14 milhões de euros exigidos pelo clube alemão, apesar de Ferguson já ter observado o jogador num jogo particular.

O Manchester United está disposto a pagar apenas 10 milhões de euros, o mesmo que Chelsea e Real Madrid ofereceram para contratar o jogador, que ainda tem um ano de vínculo ao clube.

Assim, Ferguson foi "obrigado" a pensar numa alternativa e essa seria Raul Meireles. O português, de 27 anos, já manifestou vontade de abandonar os dragões e de ingressar num clube com mais ambições.

Segundo a mesma publicação, o United até já terá feito uma sondagem para saber o valor do jogador.


Fergie looking to Ozil alternative

Manchester United will go for Porto midfielder Raul Meireles if they fail to land Mesut Ozil.

Sunday Mirror Sport ­revealed last week that United were refusing to meet Werder Bremen’s £12million valuation on Germany playmaker Ozil, despite Sir Alex Ferguson making a trip to Fulham to check on the player in a pre-season friendly.

With only one year left on Ozil’s contract, United are willing to pay only £8m – and that has given Chelsea and Real Madrid the edge in the race to sign him.

That has forced Ferguson to cast his net elsewhere - and 27-year-old Meireles is now on United’s radar.

in "mirrorfootball.co.uk"

Belluschi: «Podemos fazer jogos muito melhores que este»


Belluschi, médio do F.C. Porto, comentou desta forma a vitória da formação azul e branca no reduto da Naval 1º de Maio. O médio argentino falou ainda sobre a renovação do seu contrato a curto prazo e a perspectiva de fazer uma segunda época de qualidade de dragão ao peito:


«Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, muito duro. Pensávamos que poderíamos resolver o jogo mais cedo, mas complicou-se. Felizmente, vencemos. Era o mais importante, para começar bem o ano. Vamos com muitas coisas por corrigir, mas contentes porque ganhámos. Sinto-me muito bem, cómodo, o treinador dá-nos motivação e o grupo está muito bem, unido. Moutinho tem muita grande qualidade e há vários soluções do meio-campo para a frente, como o Falcao lá na frente, que nos abre muitos espaços. Podemos fazer jogos muito melhores que este.»

Sobre a renovação de contrato e a sua afirmação: «Renovar? Temos tempo para isso. Agora penso mais em jogar com o Genk depois iremos tratar desse tema. O mais importante é que começámos bem e queremos este ano conquistar o campeonato. Confio que vou jogar muito melhor este ano.»

in "maisfutebol.iol.pt"