quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

«Ver o Real Madrid, o Barcelona ou o Porto torna os adeptos melhores»

Sir Dave Richards, presidente da Premier League durante catorze anos, em entrevista ao Maisfutebol

Sir Dave Richards foi presidente da Premier League durante catorze anos: entre 1999 e 2013 liderou a a transformação que tornou a liga inglesa na melhor do mundo e em 2006 foi condecorado pela rainha pelos serviços prestados ao futebol.  
  
Nesta entrevista ao Maisfutebol o antigo dirigente fala da perceção que existe do futebol português, onde, reconhece, se fala em demasia dos árbitros: o que dá à liga nacional uma carga muito negativa. Pelo caminho critica os fundos e defende a Liga dos Campeões. 
  
Leia tudo. 

Qual é a ideia que existe em Inglaterra do futebol português? 
A perceção que temos é que... é apenas mais uma liga europeia. Sempre houve aqui grandes jogadores e por isso há um certo respeito pelo futebol português. 
  
Referia-me à organização do futebol português: que ideia existe da Liga? 
Bem, eu sei que em Portugal a conversa anda sempre à volta dos árbitros e de suspeitas de corrupção. Mas quem lança suspeitas, tem de as provar. Vocês têm de atacar essas suspeitas, caso contrário nunca conseguirão acabar com esse lado negativo do futebol. 
  
E como se ataca isso? 
Acho que aí é sobretudo um trabalho da Liga e da Federação juntas. É preciso proteger os árbitros. Nós, por exemplo, parámos com as suspeitas quando tornámos os árbitros profissionais e passámos a pagar-lhes bem. 
  
A profissionalização devia ser um caminho? 
Sim. Sem dúvida. 
  
Mas a profissionalização não vai terminar com as conversas: em Portugal todos os presidentes, todos os treinadores, todos os jogadores falam de árbitros antes e depois dos jogos. Os adeptos discutem cada decisão até ao último pormenor... 
Pois... Em Inglaterra não é permitido falar de árbitros. 
  
Porquê? 
Porque é totalmente errado. Se toda a gente começar a falar dos árbitros antes dos jogos, é uma pressão inaceitável. Isso é totalmente errado. Não pode acontecer. Em Inglaterra não é permitido nem antes nem depois dos jogos. 

Aqui dizem que isso é condicionar a liberdade de expressão... 
Liberdade de expressão? Tudo bem, se querem liberdade de expressão podem tê-la. Falem do jogo. Mas não critiquem o árbitro em público. Não critiquem o espetáculo, não critiquem o adversário, não critiquem o presidente e não critiquem o treinador em público. Não é permitido, ponto final. Se o fizerem, vão ser punidos e multados. Acima de tudo tem que haver respeito pelo jogo. 
  
Como é que se faz para um liga europeia não ser um espaço de luta pelo poder? 
Não sei. Nós em Inglaterra temos o que chamamos «Os fundamentos de uma liga profissional» e todos os clubes têm de assinar esse documento. Ninguém pode quebrar o código de conduta. Se quebrar, vai ser punido. Os regulamentos obrigam todos os membros da direção a ser independentes. Não pode haver pessoas do Liverpool, do Manchester United, de nennum clube na presidência, na direção executiva ou na direção. 
  
Mas você foi presidente da Sheffield Wednesday... 
Sim, fui. Mas demiti-me, tornei-me independente e só depois fui presidente da Premier League. A única coisa que tinha nessa altura era a experiência do jogo. 
  
A Liga dos Campeões proporciona-nos todas as semanas, ou quase todas as semanas, verdadeiros jogos de all-stars. Isso não vai matar as ligas nacionais? 
Não vai matar as ligas nacionais. A Liga dos Campeões já existe há tanto tempo... Só vai tornar os grandes clubes maiores. Por causa do dinheiro que gera. 
  
Mas os pequenos clubes também vão ficar mais pequenos... 
Não, os pequenos clubes vão continuar pequenos. Não vão ficar mais pequenos. 
  
Mas como é que podemos esperar que as pessoas continuem a ir ver um Leicester-Hull City, quando pela televisão se habituam a ver um Real Madrid-Manchester City e um Barcelona-Bayern Munique com os melhores jogadores do mundo? 
Um adepto vai ser um adepto do seu clube até ao fim, mas ao mesmo tempo também é um adepto do futebol. Por isso gosta de ver um Manchester City-Real Madrid. Ver o Real Madrid, o Barcelona ou o FC Porto não torna os adeptos piores: torna-os melhores. 
  
O fim da partilha dos fundos de jogadores não vai apenas beneficiar os grandes clubes de Inglaterra, França e Alemanha? 
Não, pelo contrário: os fundos é que não beneficiam nenhum clube. Só beneficiam o próprio jogador e o próprio fundo. Nós já banimos os fundos em Inglaterra. Não se sabe de onde vem o dinheiro, os fundos não respeitam regras porque ninguém sabe quem são e os clubes não beneficiam destas parcerias. Os fundos não fazem sentido no futebol. 

in "maisfutebol.iol.pt"

KAYEMBE ALEGROU O NATAL DA DRAGON FORCE ERMESINDE

Jogador belga do FC Porto B foi recebido por cerca de 180 crianças
​Joris Kayembe foi recebido, no final da tarde desta quinta-feira, na Dragon Force Ermesinde, por cerca de 180 crianças, entre os quatro e os 14 anos, que não quiseram perder a oportunidade de privar com quem costumam ver apenas pela televisão. O extremo belga do FC Porto B, transformado esta época em lateral, respondeu a perguntas daqueles que lhe querem seguir as pisadas, distribuiu autógrafos e tornou mais feliz o Natal de todos.

Ao contrário daquelas crianças, Kayembe começou a dar os primeiros pontapés na bola nas ruas da Bélgica, incentivado pelo pai, um apaixonado por futebol, e por Thierry Henry, o seu ídolo de criança, que esta semana colocou um ponto final na carreira: "É muito importante que eles tenham todas estas condições, um bom campo para treinar, bons treinadores. Infelizmente não tive essa sorte, mas não foi isso que me impediu de ser profissional".

O internacional sub-21 pela Bélgica chegou no ano passado ao Dragão como extremo, mas esta época foi transformado em lateral. Kayembe sente-se cada vez mais confortável numa posição pela qual, diz, passará o seu futuro: "No início, foi um pouco difícil, mas agora sinto-me bem adaptado, à custa do muito trabalho que tenho feito, quer com o mister Luís Castro, quer com o mister Lopetegui."

As boas exibições do dono da camisola 77 portista já lhe valeram a chamada à selecção Sub-21 da Bélgica, pela qual, recentemente, até marcou um golo, frente à Espanha. O primeiro objectivo está cumprido, mas o jovem de 20 anos tem mais sonhos por cumprir: "Jogar pela equipa A e ser campeão".


in "fcp.pt"

PRESIDENTE AGRADECEU LEALDADE DOS COLABORADORES NO CONVÍVIO DE NATAL


Julen Lopetegui também esteve presente e destacou o espírito de “energia portista”
O tradicional convívio de Natal dos funcionários do FC Porto decorreu ao final da tarde desta quinta-feira, no hall do Museu FC Porto by BMG, e houve desta vez uma novidade. Os 22 colaboradores com 25 ou mais anos de serviço receberam uma lembrança especial, que sublinhou a sua lealdade para com a instituição, que é mais do que um mero empregador. Num breve discurso, o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa sublinhou precisamente que “ninguém faz nada sozinho”.

“Congratulo-me com o facto de um número considerável de colaboradores ter 25 ou mais anos de serviço. A maior parte nunca conheceu outro presidente e tenho muito prazer em ter convosco uma grande colaboração e lealdade e sentir que é reciproco o entendimento e a empatia Quando se está 25 anos uma empresa é sinal de que as pessoas se sentem bem e muitas não aproveitaram outras oportunidades porque pesou muito o coração”, afirmou. O presidente – acompanhado pelos administradores Fernando Gomes e Reinaldo Teles - falou depois da exibição de um pequeno vídeo relativo à festa de Natal dos filhos dos colaboradorese antes da tradicional distribuição dos cabazes de Natal aos funcionários.

Depois de ter sublinhado que as realizações dos seus mandatos só têm sido possíveis graças ao trabalho dos colaboradores, Jorge Nuno Pinto da Costa formulou votos para que, no próximo ano, o grupo esteja presente “com o mesmo espírito e a mesma amizade”. Mais tarde, ao Porto Canal e www.fcporto.pt, reforçou a mensagem de união: “Seja em que departamento for, todos são importantes. Se fizerem bem o seu trabalho são de grande importância. Sinto que há aqui um espírito de Natal e que esse espírito, durante o ano, é permanente”.

Julen Lopetegui, treinador da equipa principal de futebol, também esteve presente, na companhia de outros elementos da equipa técnica, e materializou os seus desejos: “O espírito que se vive aqui é de muita energia portista, de muito carinho. O que desejamos, como parte dela, é que todos passem o Natal felizes, em paz, com as suas famílias, saúde e amor, e vendo que a sua equipa ganha, o que também é importante”.


in "fcp.pt"

LOPETEGUI: “TEMOS CRESCIDO MUITO”

Treinador espera um Vitória de Setúbal com “tremenda motivação” no Dragão e prevê uma boa resposta do FC Porto

O jogo com o Vitória de Setúbal (sexta-feira, 20h30, no Estádio do Dragão) é uma oportunidade para o FC Porto voltar aos triunfos e demonstrar o crescimento da equipa desde o início da época. Na conferência de imprensa de antevisão do encontro, Julen Lopetegui salientou que espera um “rival difícil” e com uma “tremenda motivação”, mas os Dragões vão continuar a acreditar no caminho de evolução que têm trilhado, porque é “normal” que quem “joga melhor” tenha melhores resultados.

“O que procuramos é conseguir a vitória jogo a jogo. Amanhã teremos pela frente o Vitória de Setúbal, sabemos o tipo de jogo que podemos encontrar e temos de procurar as soluções para continuar o nosso caminho. Individual e colectivamente temos crescido muito e quando crescemos e jogamos cada vez melhor os resultados devem acompanhar. Podemos ser superiores e perder, mas isso não vai acontecer muitas vezes, porque o mais normal é ter melhores resultados. Faremos as contas em Maio”, afirmou o treinador, na sala de imprensa do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia.

Lopetegui considera que os setubalenses vão obrigar os portistas a “mostrar carácter e merecimento”, elogiando Domingos – um treinador “experiente”, que “chegou à final da Liga Europa pelo Sporting de Braga” – e frisando que se trata de um adversário que “precisa de pontos e não tem os que mereceria”. “Não pensamos que aconteceu, mas no que temos pela frente. Teremos de fazer uma boa exibição e jogar bem e merecer o triunfo, respeitando o adversário”, resumiu.

derrota frente ao Benfica, que deixou o FC Porto a seis pontos da liderança da Liga portuguesa, não foi por isso ignorada por Lopetegui, que preferiu no entanto sublinhar que faltam 21 jogos para o fim da competição, estando 63 pontos em disputa. “Todos os treinadores e equipas têm de melhorar, mas isso não significa que não faças muitas coisas bem. Temos muitos jogadores novos e uma maneira nova de jogar. Competimos em todos os jogos, não me lembro de termos ficado por baixo de qualquer adversário e temos poucos resultados negativos. Dentro desta dinâmica, vamos continuar a acreditar e a melhorar tacticamente e individualmente. Temos muita juventude, somos a equipa mais jovem da história do FC Porto. Vamos continuar a melhorar e a fazer frente a grandes equipas”, declarou.

O treinador admite que gostaria de ter “outras circunstâncias” e que o FC Porto poderia ter “mais pontos”, mas frisa que o caminho percorrido o leva a pensar numa “óptima segunda volta”. Antes, há que concluir da melhor forma a primeira parte da Liga e, para a próxima luta, Lopetegui não poderá contar com Casemiro (suspenso) e Rúben Neves (lesionado), o que o levou a admitir que Campaña é “uma opção”. Para além disso, não há nenhuma preocupação especial com o momento individual de qualquer jogador, a começar por Brahimi: “Em todos os plantéis há jogadores num momento um bocado melhor e outros com mais problemas. O Brahimi deu-nos muito e continuará a dar-nos muito”.



in "fcp.pt"

ABDOULAYE "O mais fácil para mim teria sido voltar ao FC Porto"

Abdoulaye, central cedido pelo FC Porto ao Rayo Vallecano, não entende o castigo imposto pelo clube espanhol


O central senegalês Abdoulaye, emprestado pelo FC Porto ao Rayo Vallecano, foi afastado do último jogo, frente ao Valência, por ter chegado atrasado à concentração da equipa. Nos dias que se seguiram, foi colocado a treinar à parte. O defesa diz ter justificação e mostra-se surpreendido com a atitude dos responsáveis espanhóis.

"Quero pedir desculpa, porque sem dúvida o erro foi meu. Sou profissional e o meu dever era estar ali. Tive um problema familiar grave e foi impossível apresentar-me a tempo", começou por dizer, citado pela imprensa espanhola.

"Cheguei uns minutos mais tarde mas fui de carro atrás do autocarro. Depois, recebi uma chamada a dizer para voltar para casa. Parece-me estranho, porque estava a uns metros apenas. Mais tarde, informaram-me que ia treinar à margem", acrescentou.

"De todas a vezes que cheguei tarde, tive sempre justificação. Foi uma questão de pouca sorte. É duro carregar com a mochila com a palavra indisciplina e ainda por cima quando não é verdade. O mais fácil para mim teria sido voltar ao FC Porto, mas quero estar no Rayo, porque tenho um compromisso. Não o faço pelo treinador, mas por mim mesmo. Sei que sou importante para a equipa, que tenho estilo de líder e só tenho de o demonstrar", concluiu. 


in "ojogo.pt"

Madjer: «Receção no Porto só comparável a dias de celebração nacional»

MADJER RELEMBRA CONQUISTA DA INTERCONTINENTAL

Rabah Madjer, um dos elementos mais importantes da equipa do FC Porto que venceu a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental em 1987, recordou o dia em que a comitiva azul e branca foi recebida em apoteose no aeroporto.

"A receção que tivemos no Porto é apenas comparável aos dias de grandes celebrações nacionais, como os dias da independência. Eles cantavam, gritavam, foi uma manifestação de nacionalismo por parte das pessoas, felizes por terem no seu país não só o campeão da europa como o campeão do Mundo", afirmou em entrevista ao "Goal.com".

Madjer recorda a conquista das duas competições como "um milagre". "Foi um milagre. Um conto de fadas. Não apenas ter ganho a Liga dos Campeões e a Intercontinental, mas ter contribuído tanto a nível individual para que isso acontecesse. Senti-me abençoado."

O antigo jogador recordou que recebeu um carro por ter sido o melhor jogador em campo diante do Peñarol, mas devolveu-o pouco tempo depois. "Sentia que aquele prémio não devia ser meu, mas da equipa. Ofereci o carro ao museu do clube e ainda hoje o têm".


in "record.pt"

Lopetegui: «Nunca tive a sensação de ficar por baixo de um rival»

Treinador do FC Porto aposta numa boa segunda volta da equipa e deposita fé no jogo e na evolução do grupo

Quando Julen Lopetegui afirmou, no final do último Clássico, q ue estava «ainda mais convencido» de que o FC Porto seria campeão, estava a depositar esperanças na evolução que a equipa tem apresentado. 
  
Aos seus olhos, o FC Porto tem crescido muito de jogo para jogo e, apesar de haver ainda aspetos a melhorar («todas as equipas os têm»), a tendência é de crescimento. Por isso, a fé no título continua intacta. 
  
«Gostaríamos de estar noutras circunstâncias, claro. Poderíamos ter mais pontos, mas creio que o jogo e a evolução da equipa nos leva a pensar numa boa segunda volta», afirmou o técnico na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Vitória de Setúbal. 
  
Questionado sobre o que poderia melhorar ainda na sua equipa, Lopetegui respondeu: «Estariamos aqui toda a manhã a falar. São aspetos coletivos, individuais. É algo comum a todas as equipas. Todos têm de melhorar.» 
  
Depois, acrescentou: «Dizer isto não significa que não façamos já muitas coisas bem. Lembrem-se que temos jogadores muito jovens e uma nova forma de jogar. Ainda assim, este ano, nunca tive a sensação de ter ficado por baixo de nenhuma equipa.» 
  
«Temos alguns resultados negativos, mas poucos. Todas as equipas têm margem de manobra. E esta é uma das equipas mais jovens da historia do Porto. Vamos conseguir melhorar», prometeu. 
  
Lopetegui lembrou ainda que « faltam 21 jogos» no campeonato, que é o mesmo que dizer que muita coisa pode acontecer. «Gostaríamos de estar com mais pontos, mas continuaremos a lutar, já a começar amanhã», completou.

in "maisfutebol.iol.pt"

Rui Pedro, aluno do melhor curso de pontas de lança

Os três projetos mais interessantes de «9» estão na formação do FC Porto

P.S. (Para Seguir) é um espaço assinado pelo jornalista Nuno Travassos, que pretende destacar jogadores até aos 21 anos. 
 
Rui Pedro, aluno do melhor curso de pontas de lançaEntre os três «grandes» o FC Porto é aquele que menos tem rentabilizado a formação, mas nas suas fileiras mais jovens tem os três nomes mais promissores para ocupar uma posição cronicamente carenciada no futebol português. 
  
Basta ter em conta a realidade da Seleção Nacional nos últimos anos para identificar não só uma escassez de soluções para a posição «9», como também um conflito relativamente ao perfil. Entre avançados tecnicamente evoluídos mas pouco eficazes, ou goleadores de sangue frio mas alheados da circulação de bola, o futebol português reclama um avançado completo, um «9» nível mundial. 
  
O FC Porto tem o melhor curso de ponta de lança, com três alunos bastante promissores. Jogadores ainda muito jovens, com um longo caminho pela frente, num trajeto cheio de interrogações, mas avançados com características que encaixam nesse perfil. 
  
Depois de Gonçalo Paciência (20 anos) e André Silva (19) aparece agora Rui Pedro a ganhar protagonismo na escadaria do futebol azul e branco. Titular na equipa de sub-19, tem dez golos em catorze jogos esta época. Números que seriam interessantes em qualquer contexto, mas ainda mais se tivermos em conta que se trata de um jogador de apenas 16 anos. 
  
  
Um pouco à imagem de Gonçalo Paciência e André Silva, Rui Pedro é um avançado tecnicamente evoluído, que se movimenta bem fora da área, à procura de combinações com os médios, e também capaz de aparecer pelos flancos, inclusivamente a criar desequilíbrios nos duelos individuais. Mas ao mesmo tempo mostra presença na área, com boa capacidade física (não se nota a diferença de idade para os colegas e adversários) e pragmatismo na finalização. Isto tudo aliado a um espírito combativo tão próprio daquela região do país, e que tão bem combina com os atributos técnicos. Não dá nenhum lance por perdido, valorizada cada «migalha» que pode transformar-se em oportunidade de golo, e morde a língua quando tem de ser a primeira barreira defensiva. 
  
Mas Rui Pedro tem apenas dezasseis anos, importa lembrar. O que está para a frente, e que é incerto, é bem mais do que aquilo que já mostrou. A matéria-prima tem qualidade, mas a construção de um jogador depende de inúmeros parâmetros. Do contexto familiar às lesões, sem esquecer a gestão que o próprio clube faz do seu crescimento. Para já é bom sinal que o FC Porto o tenha colocado na equipa de sub-19, num contexto competitivo adaptado à sua qualidade, onde pode evoluir mais do que se permanecesse nos sub-17. 

in "maisfutebol.iol.pt

CAMPAÑA É A NOVIDADE NOS CONVOCADOS

Marcano, Ricardo e Casemiro saem dos eleitos para o jogo frente ao Vitória de Setúbal (sexta-feira, Dragão, 20h30)

​A chamada do médio espanhol Campaña é a novidade dos convocados do FC Porto para o encontro frente ao Vitória de Setúbal, da 14.ª jornada da Liga portuguesa, que se vai disputar no Estádio do Dragão, esta sexta-feira, às 20h30. Das opções de Lopetegui saem o defesa Marcano e o avançado Ricardo, ambos por opção técnica, e o médio Casemiro, a cumprir um jogo de suspensão. 

O plantel realizou, esta quinta-feira, o último ensaio antes do desafio com os setubalenses, no Centro de Treino e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, sendo que apenas Rúben Neves (lesionado desde o encontro com o Shakhtar Donetsk, a 10 de Dezembro), que efectuou tratamento, e Otávio, que realizou treino condicionado e trabalho de ginásio, não estiveram presentes.

Lista de 18 convocados: Fabiano e Andrés Fernández (g.r.); Danilo, Martins Indi, Maicon, Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez, Quintero, Tello, Diego Reyes, Evandro, Herrera, Adrián López, Campaña, Alex Sandro, Óliver Torres e Aboubakar.


in "fcp.pt"

GILBERTO IMPERIAL EM MAIS UM TRIUNFO PORTISTA

Dragões somaram em Águas Santas (28-26) a 15.ª vitória em outros tantos jogos no Andebol 1
​O FC Porto venceu esta quarta-feira o Águas Santas (28-26), na Maia, em jogo referente à 15.ª jornada do Andebol 1. Os hexacampeões nacionais registaram o 15.º triunfo consecutivo e continuam a liderar de forma destacada o principal escalão do andebol português.

Fazendo jus ao passado mais recente, o FC Porto teve de puxar dos galões para sair incólume do tradicionalmente difícil pavilhão do Águas Santas e contou com um Gilberto Duarte em noite de franca inspiração. O lateral esquerdo dos azuis e brancos foi o dínamo do ataque portista e a vantagem registada ao intervalo (16-12) deveu-se, em grande parte, à pontaria afinada do camisola cinco, que terminou o encontro com dez golos.

O segundo tempo foi uma cópia fiel do primeiro e o FC Porto continuou a reagir bem às ameaças dos maiatos, que nunca conseguiram tirar os Dragões da liderança do marcador. Nos momentos da decisão, a maior experiência e qualidade do colectivo hexacampeão nacional não deixou fugir mais um triunfo na luta pela heptacampeonato. Missão cumprida, portanto. Agora é tempo de pensar na Supertaça frente ao Sporting, marcada para este sábado, às 18h00, neste mesmo Pavilhão do Águas Santas.

O conjunto comando por Ljubomir Obradovic alinhou com Alfredo Quintana (g.r.), Daymaro Salina (2), Gilberto Duarte (10), João Ferraz (3), Alexis Hernández (2), Ricardo Moreira (3) e Mick Schubert (5). Jogaram ainda: Nuno Roque (2), Yoel Morales (1) e Edgar Landim.



in "fcp.pt"

FALTA DE EFICÁCIA TRAMA DRAGÕES

Portistas perderam em casa com o Benfica (3-7), em partida da 11.ª jornada do Campeonato Nacional

O FC Porto Fidelidade perdeu, esta quarta-feira, com o Benfica, por 7-3, no Dragão Caixa, em partida da 11.ª jornada do Campeonato Nacional. Foi a primeira derrota dos Dragões na presente época numa partida em que a falta de eficácia ofensiva e defensiva dos azuis e brancos ditaram leis, bem como uma exibição verdadeiramente impressionante de Trabal, guarda-redes adversário.

No Dragão Caixa, o jogo começou sob o signo do equilíbrio e a maior prova disso é o facto de, com 15 minutos de jogo, a partida se encontrar empatada a zero. Nélson Filipe, de um lado, e Trabal, no outro, faziam defesas de grande qualidade e mantinham as balizas invioladas até que, após um livre a favor dos Dragões, um contra-ataque venenoso deu vantagem aos lisboetas (Carlos Nicolia, aos 16m). O golo abalou o balanço da partida e, após uma falha defensiva dos Dragões, o Benfica aumentou a vantagem para 2-0, com 20 minutos jogados, através de Diogo Rafael. Apenas um minuto depois, os comandados de Tó Neves marcaram, com Vítor Hugo a finalizar da melhor forma uma grande jogada colectiva. A um minuto do intervalo, e após nova falha na defesa, os lisboetas voltaram a colocar a diferença em dois golos (por Carlos Nicolia), algo injusta face à produção de ambas as equipas.

Os portistas entraram na segunda parte praticamente a sofrer dois golos (26m e 28m), colocando o resultado em 5-1, e, de seguida, foi Trabal que entrou em cena. O guardião dos lisboetas (com a ajuda dos ferros da baliza) defendeu livres directos (dois), penáltis (três) e tornou-se na grande figura do encontro, para tristeza do público que encheu o Dragão Caixa e apoiou a equipa do primeiro até ao último segundo. Hélder Nunes ainda reduziu para 5-2, num remate de longe, a 15 minutos do fim do encontro e Valter Neves desviou um remate de Rafa para a própria baliza (44m), fazendo o 5-3, mas, já nos últimos cinco minutos, os azuis e brancos sofreram ainda mais dois golos (48m e 50m), com a partida a terminar com 7-3 favorável aos visitantes.

Com este resultado, os portistas estão em segundo lugar, com 28 pontos, menos três do que o adversário da noite desta quarta-feira. O próximo jogo dos comandados de Tó Neves é domingo, às 15h30, na recepção ao Paço de Arcos, em jogo a contar para a 12.ª jornada.

FICHA DE JOGO 

FC PORTO FIDELIDADE-BENFICA, 3-7
Campeonato Nacional, 11.ª jornada
17 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.974 espectadores

Árbitros: Paulo Rainha (Minho) e Luís Peixoto (Lisboa)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Caio e Jorge Silva
Jogaram ainda: Hélder Nunes (1), Rafa, Vítor Hugo (1), Reinaldo Ventura (cap.) e Edo Bosch (g.r.)
Treinador: Tó Neves

BENFICA: Guillem Trabal (g.r.), Valter Neves (cap.) (1, p.b.), Esteban Abalos, João Rodrigues e Carlos López (1)
Jogaram ainda: Carlos Nicolia (4), Diogo Rafael (2) e Tiago Rafae
Treinador: Pedro Nunes

Ao intervalo: 1-3
Marcadores: Carlos Nicolia (15m, 25m, 28m e 50m), Diogo Rafael (20m e 48m), Vítor Hugo (21m), Carlos López (26m), Hélder Nunes (35m) e Valter Neves (p.b., 45m)
Disciplina: cartão azul a Jorge Silva (28m e 50m), Carlos Nicolia (34m) e Esteban Abalos (44m)


in "fcp.pt"