domingo, 3 de junho de 2012

Mangala: «Quero impor-me no clube»

central de pedra e cal no dragão

O central francês Mangala concedeu uma entrevista ao site Blogolo (www.blogolo.fr), onde aborda a próxima época, mostrando muita vontade de se afirmar ao serviço dos campeões nacionais. Na temporada de estreia na Liga Zon Sagres o gaulês não foi muito utilizado, mas garante que quer continuar e mostrar tudo o que vale.

“Conversei com os dirigentes do FC Porto no final da temporada e disseram-me que confiavam em mim para o próximo ano. Quero impor-me no clube”, revelou.

Também o empresário do jogador foi ouvido, assegurando que Mangala vai ficar no Dragão, especialmente devido à mais do que provável saída de Rolando: “O Mangala assinou por cinco anos e quer ficar no FC Porto. Se o Rolando sair, sabemos que terá mais oportunidade de jogar. A única coisa que nos faria mudar de opinião seria uma outra equipa da Liga dos Campeões, que oferecesse um maior desafio desportivo. Mas isso parece algo complicado.”

in "record.pt"

Hulk: 'Já tive mais vontade de jogar no Brasil'

Em entrevista ao LANCENET!, atacante da Seleção fala dos planos para o futuro e diz que Ronaldo é seu grande ídolo


Tudo parece estar dando certo para Givanildo Vieira de Souza. Ops, não reconheceu este nome? Mas pelo apelido certamente você logo saberá de quem se trata. Hulk, nome que ostenta nas costas em referência ao controvertido super-herói de histórias em quadrinhos e desenhos animados, dissipa qualquer dúvida. Segundo ele, as versões que circulam sobre seu apelido estão erradas. Ele conta que quando garoto ficava vendo o desenho em frente à televisão e tentando imitar o personagem, o que fez seu pai passar a chamá-lo de Hulk.
Hulk, três vezes campeão português pelo Porto, sendo um dos títulos invicto, próximo, segundo a mídia europeia, de uma transferência milionária para Chelsea (ING) ou PSG (FRA), e agora cavando seu espaço na Seleção Brasileira que disputará os Jogos Olímpicos de Londres, vive o auge de sua carreira. Embora ache que sua melhor temporada tenha sido a passada (2010/11), quando conduziu a equipe portista a cinco dos seis troféus disputados, sendo um deles o continental da Liga Europa, ressalta perceber uma evolução técnica gradual no seu futebol. Não à toa, neste domingo é um dos principais jogadores brasileiros em campo no amistoso da equipe de Mano Menezes contra o México, em Dallas, nos Estados Unidos.
Dias antes de apresentar-se à Seleção, onde no primeiro da série de quatro amistosos fez dois gols contra a Dinamarca, em Hamburgo (ALE) (vencido pelo Brasil por 3 a 1, com dois gols dele), o atacante concedeu entrevista exclusiva ao LANCENET! no CT do Porto. Nela, contou um pouco da sua trajetória, principalmente do início dela, quando deixou a família em Campina Grande (PB) para jogar fora, e também de como seu estilo de jogo vem se modificando com o passar do tempo.

O jogador diz atuar como um ponta, não homem de área, caindo pela direita, explorando sua velocidade, e garante que se adaptaria a qualquer outra posição do meio para a frente. Apesar de não cravar que sairá do clube português, seu discurso já indica isso, com muitos agradecimentos à torcida portuguesa pelos anos passados no futebol local, onde diz ser querido até mesmo pelos aficionados do rival Benfica. Sobre disputar a Olimpíada, mostra-se confiante em ser um dos três atletas convocados com mais de 23 anos e lamenta, sem queixas ao treinador, não ter disputado a Copa América da Argentina, no ano passado.
Perguntado sobre em qual atacante se espelha e inspira, o goleador não titubeia: Ronaldo, o Fenômeno.

LANCENET!: Você conquistou o terceiro título português em quatro temporadas na equipe do Porto. Qual a razão desse sucesso?
HULK: Eu fico feliz por ter conquistado todos esses títulos. Perdemos um outro quando, infelizmente, me machuquei e fiquei dois meses sem atuar. Isso nos prejudicou bastante .

L!: Qual foi a sua melhor temporada no clube português?
H.: Sem dúvidas foi a de 2010/2011 porque um jogador vive de títulos e no ano passado vencemos cinco das seis competições disputadas. Além disso, ser campeão português invicto foi uma coisa que ficará marcada eternamente na história do clube. Daqui a 50 anos olharei para trás e direi: “Eu participei!”. Isso ficará gravado. Fiquei feliz também por ganhar os prêmios individuais como artilheiro e melhor jogador do campeonato. Este ano, infelizmente, não ganhamos muitos títulos, mas conquistamos o mais importante, o nacional, que é nosso principal objetivo na temporada.

L!: Você estava no futebol japonês antes de ir para o Porto. Como aconteceu a troca?
H.: Eu caminhava para a quarta temporada no Japão. Meu empresário então me disse que era chegada a hora de ir para a Europa, que eu tinha qualidade para isso. Quando ele falou isso realmente me deu muita vontade de jogar aqui. Acompanhava sempre pela TV os jogos europeus e surgiu a proposta do Porto, Atlético de Madri e outros clubes. Optei pelo Porto e hoje vejo que essa foi a escolha certa.

L!: Mas você já havia tido uma experiência na base em Portugal, no Vilanovense. Como foi?
H.: Eu estava com 15 anos e treinava no Corinthians. Foi quando meu procurador falou para eu pegar minhas coisas porque iria me levar para tirar o passaporte e íamos para Portugal. Aceitei porque precisava aproveitar a oportunidade. Adolescente, passei um ano no Vilanovense da Segunda Divisão B do país. Muito novo, saí de casa, para fora do país, longe da família, enfrentando dificuldades, então hoje me lembro daquilo e dou o devido valor as coisas. Sei como foi difícil.

L!: E como sua família reagiu ao fato na época?
H.: Minha mãe não queria deixar e meu pai ficava “em cima do muro”. Minha mãe chorava e eu também fazia o mesmo, porém querendo ir. Eu dizia que tinha que vir, ganhar dinheiro e ajudá-los. Eu via as dificuldades por que eles passavam. Até que meu procurador conversou com meus pais e como eles confiavam muito acabaram deixando e passei um ano em Portugal. Hoje minha mãe vê que valeu a pena.

L!: E como é sua vida na cidade do Porto?
H.: Posso dizer que só não é perfeita porque meus pais, irmãs e sobrinhos estão longe (moram em Campina Grande, na Paraíba, onde o jogador nasceu). Fora isso, vivo muito bem. A cidade, os portugueses e os portistas me recebem muito bem. O clube me dá todas as condições necessárias para trabalhar. Então mesmo que saia eu a levarei sempre dentro do meu coração.

L!: Você pensa em jogar no Brasil algum dia?
H.: Eu já tive mais vontade. Quando a família começa a aumentar, chegam os filhos e de repente você a começa a pensar em tudo isso. Hoje estamos acostumados a viver na Europa. Mesmo assim ainda tenho vontade. Agora, quando será não tenho como dizer. Seria legal jogar um dia o Campeonato Brasileiro, que muito competitivo, com uns 18 times dos 20 brigando pelo troféu.
 
Nota da Redação: Hulk tem dois filhos, Ian, de quatro anos , e Tiago, de um ano e 11 meses.

L!: Você já jogou como lateral, meio de campo, atacante e ponta. Qual a posição prefere?
H.: Se você perguntar qual a minha posição hoje, eu digo que é ponta. Desde que cheguei ao Porto, estou acostumado a jogar assim. Aqui se joga com três atacantes, comigo aberto mais pelo lado direito. Porém sou um jogador que quer ajudar e se tiver que jogar em outra posição, eu jogo.

L!: Você tem 25 anos e pode apenas ser incluído nas três vagas que estão disponíveis para jogadores acima de 23 anos na Olimpíada. Mano Menezes já conversou sobre isso com você?
H.: Ele não conversou nada comigo. Sei que o Brasil nunca ganhou a medalha de ouro e com certeza lutará muito para conseguir isso. Se o Mano achar que eu devo ir, pode contar comigo, pois vontade é o que não falta. Porém sei que é difícil para o treinador, entre milhares de jogadores ter que escolher apenas três com idade acima. É uma tarefa muito difícil mesmo.
 
NR: Hulk jogou os dois amistosos recentes da Seleção e, contra a Dinamarca, fez dois gols. Hoje deverá ter nova oportunidade contra o México, em Dallas (EUA).

L!: Por que você acha que ficou fora da Copa América da Argentina, no ano passado?
H.: Não sei. Eu tentei dar o meu melhor, ganhei tudo que tinha que ganhar com o Porto e também prêmio no Brasil de melhor brasileiro no exterior. Porém, foi uma opção do treinador e com certeza ele pensou bem antes de escolher, tentou chamar quem estava à altura e eu respeito isso. Fiquei triste por não ter ido, mas também sem mágoas. Fiquei mais triste pela Seleção não ter vencido.

L!: Com os títulos em Portugal e a convocação para a Seleção você considera viver seu melhor momento na carreira?
H.: Eu acho que tenho melhorado dia após dia. Desde que cheguei ao Porto aprendi bastante e evolui muito. Com títulos você ganha experiência também e mais liberdade para fazer o seu trabalho. O tempo é que te dá as condições de melhorar. Hoje eu entro em campo tranquilo, sabendo que as coisas vão sair naturalmente. Cada dia que passa sinto que estou melhorando.

L!: Você é muito querido pela torcida do Porto e também por outras torcidas. Hoje colocam você como melhor jogador em Portugal, além de ser também o capitão da equipe. O que acha disso?
H.: Sinto-me acima de tudo querido. Não só pelos portistas. Quando saio na rua até os torcedores do Benfica mostram sua admiração, acho isso muito legal. No Porto tento recompensar dentro de campo tudo aquilo que eles me deram. Quando cheguei aqui tive toda a liberdade. Como eu digo, se tiver que ir embora agora, levarei o clube no meu coração e aos portistas só tenho que agradecer todo o carinho que eles possuem por mim.

L!: Nos últimos quatro anos houve muita evolução, taticamente e financeiramente. Quais os pontos que acha que ajudaram nesta evolução?
H.: O jogador dia após dia vai melhorando. Eu fui feliz de chegar ao Porto e trabalhar com grandes treinadores, que também são grandes pessoas e amigos. Quando cheguei aqui era o Jesualdo (Ferreira), que me ajudou bastante e me ensinou muito. Depois veio o (André) Villas-Boas, totalmente diferente, bem mais jovem, mas também me ensinou muito. Por fim, hoje temos o Vítor Pereira, que me dá total liberdade. São treinadores que me ajudaram bastante tanto dentro como fora de campo. Esta evolução eu agradeço a eles e a suas comissões que me ajudaram bastante e me deram total confiança.

L!: Quais as suas expectativas para a próxima temporada?
H.: Vou continuar sempre trabalhando bem e mantendo os pés no chão. Independentemente de ficar no Porto ou sair. Acho que também já estou há quatro anos no Porto, ganhei muitos título, tenho uma relação muito boa com todos. Se for a hora de sair, vou sair feliz e carregar o Porto no coração porque escrevi uma bela história aqui. Tenho certeza que eles vão aceitar minha saída, entender os meus motivos. E no novo clube que vier vou dar o meu melhor, para assim também poder representar a Seleção Brasileira, ser convocado pelo técnico Mano Menezes.

L!: Você tem algum ídolo no futebol mundial?
H.: Para mim é o Ronaldo fenômeno, sem nenhuma dúvida. Por tudo que ele fez dentro de campo foi fora de série.

Sílvio Sandri: «James não pensa nisso»

agente diz que o extremo continua alheio ao interesse

James Rodríguez continua a ser insistentemente apontado ao Manchester United e, em Inglaterra, diz-se que o treinador Alex Ferguson o considera como um novo Ryan Giggs. No continente americano, a preparar um duplo compromisso da seleção colombiana, o jogador do FC Porto, de 20 anos, nem faz caso do que se diz sobre o seu futuro. Palavra do homem que o representa, o empresário Sílvio Sandri.

“Man.United? Ele não pensa nisso. Está tranquilo quanto ao futuro, tem contrato com o FC Porto e, neste momento, está totalmente concentrado nos jogos da seleção. Ele quer ajudar a Colômbia a apurar-se para o Mundial’2014”, disse o agente a Record. E depois dos jogos com o Peru e o Equador? “Depois vai entrar num merecido período de férias, as primeiras desde que chegou ao FC Porto”, disparou Sílvio Sandri.

in "record.pt"

Laterais enchem cofres

paulo ferreira e bosingwa são exemplos

Danilo foi caro, mas caso o FC Porto o venda para o Real Madrid pelos mesmos 30 milhões de euros que o campeão espanhol pagou por Fábio Coentrão, na época passada, os dragões já estariam a ganhar 12 milhões de euros em relação ao investimento nele feito. Seria, portanto, mais um lateral-direito a encher os cofres da SAD, tal como Paulo Ferreira ou Bosingwa.

Esses dois referidos jogadores foram vendidos para o Chelsea por 20 e 20,5 milhões de euros, respetivamente, permitindo excelentes encaixes aos azuis e brancos. Mudando para o flanco esquerdo, há também a referir que o lateral francês Ally Cissokho deu um forte impulso nas contas do clube, ao ser vendido para o Lyon por 15 milhões de euros, mais 20 por cento numa eventual futura transferência. Foi, sem dúvida, um caso raro de rendimento, já que Cissokho tinha custado 300 mil euros aos dragões, seis meses antes de transferir-se para França.

in "record.pt"

Vitória quer receber por Hulk

Incrível é notícia no Brasil e o antigo clube já reclama verba por transferência que ainda não se concretizou. 
 
As constantes notícias que apontam Hulk ao Chelsea estão a agitar o Brasil. Além das referências constantes ao internacional que cada vez é mais conhecido no Brasil, agora apareceu o Vitória da Bahia a reclamar os direitos de formação pelo jogador, que ali alinhou três anos antes de ir para o Japão.

Os brasileiros aguardam impacientemente que a transferência se concretize para garantirem 1,5% do valor total da mesma, ao abrigo do mecanismo de solidariedade da FIFA. Se Hulk for vendido por 47 milhões de euros, como o jornal The Guardian garante, o Vitória encaixará 700 mil euros. Na negociação, FC Porto e Chelsea devem definir quem fica responsável por esse pagamento.

in "ojogo.pt"