segunda-feira, 30 de abril de 2012

PSG louco por Hulk: oferta de 72 milhões de euros

Determinado em não deixar Hulk fugir para o Chelsea, o Paris Saint Germain bateu a proposta do clube londrino e avançou com uma oferta de 72 milhões de euros pelo internacional brasileiro do FC Porto.

A informação está a ser avançada pelo portal francês Blogolo, que assegura ainda que Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, estará na disposição de igualar a oferta do PSG. Recentemente, os blues agitaram com 63 milhões de euros para tentar a contratação do jogador de 25 anos.

Hulk tem contrato com o FC Porto válido até junho de 2016 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.


in "abola.pt"

Pinto da Costa esconde o futuro de Vítor Pereira


O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, horas depois de festejar a conquista do título de futebol, confidenciou à Antena 1 que a preparação da próxima época está em marcha, mas manteve o tabu sobre a continuidade do treinador Vítor Pereira.

Ontem à noite o universo FC Porto festejou a conquista do título de campeão nacional de futebol. Esta manhã a jornalista da Antena 1, Rosa Azevedo, cruzou-se com o presidente do FC Porto no café Velasques.

O dirigente estava ao telefone quando foi surpreendido pela jornalista. Cordial admitiu que estava a começar mais um dia normal e prestes a deslocar-se para as cerimónias do antigo extremo-esquerdo Nóbrega que representou o clube durante 12 anos consecutivos.

Questionado sobre a preparação da próxima época revelou que a mesma está a ser tratada com tempo e ponderação.

Só não respondeu com frontalidade sobre a permanência ou não do treinador Vítor Pereira à frente da equipa. Com a sua habitual ironia disse que deixava isso para os jornais alimentarem as suas próximas edições.

Pinto da Costa na manhã seguinte à conquista do 26.º titulo do clube em futebol e o seu 19.º como presidente.

in "antena1.pt"

Rui Moreira: "Pinto da Costa deve ficar até igualarmos o Benfica em títulos de campeão"


Rui Moreira, conhecido adepto do FC Porto, comemora mais um título de campeão nacional do clube do coração. E apesar do enorme domínio azul e branco nos últimos 20 anos, garante que "todos os títulos são especiais e difíceis de conquistar, fácil é perdê-los". 
O presidente da Associação Comercial do Porto elege Pinto da Costa como o principal responsável pelo 26º título de campeão e desta vez tece elogios ao treinador Vítor Pereira, depois de já o ter criticado por diversas vezes ao longo da época. E sem ser taxativo na defesa da continuidade do atual técnico, sempre diz que "não vale a pena mudar por mudar".
Relvado - Mais um título de campeão nacional do FC Porto. Já é quase como "beber um copo de água"?
Rui Moreira - (Risos). Não, nada disso... Todos os tíítulos são especiais e difíceis de conquistar. É um facto que as coisas têm corrido bem ao FC Porto nos últimos anos, mas nunca é fácil ganhar campeonatos. É fácil, isso sim, perdê-los... 
R - Quando o FC Porto estava com 5 pontos de atraso em relação ao Benfica, chegou a pensar que este título iria para a Luz ou manteve a confiança?
RM - Sempre entendi que o jogo da Luz seria decisivo. E que mesmo se chegássemos com 5 pontos de atraso, ainda haveria margem para sermos campeões. Desde que vencessemos o Benfica... Mas o nosso adversário perdeu 5 pontos nas duas jornadas anteriores [derrota com o Vitória de Guimarães e empate com a Académica] o que nos facilitou um pouco mais a vida.
R - Pode então depreender-se que, não tirando mérito ao FC Porto, houve muito demérito do Benfica?
RM - Sempre que se perde há demérito. Quando não vencemos, também digo sempre que houve demérito nosso. Mas tenho de reconhecer que não era fácil para o Benfica manter o mesmo nível, pois estava envolvido em mais duas frentes para além do campeonato [Champions e Taça da Liga]. E na Liga dos Campeões tiveram algum sucesso, só sendo eliminados nos quartos de final
 
R - Se tivesse de escolher uma figura neste título de campeão do FC Porto, quem elegeria?
RM - Pinto da Costa, sem dúvida. A sua intervenção a meio da época foi absolutamente decisiva, numa altura em que as coisas não corriam da melhor forma. As contratações no mercado de inverno foram decisivas, principalmente a do Lucho. Por outro lado, a entrada de Paulinho Santos para a equipa técnica foi também decisiva.
R - Foi um crítico de Vítor Pereira, em determinadas fases da época. Depois deste título nacional, que balanço faz do seu trabalho?
RM - Tenho de reconhecer que foi sempre coerente nas opções que tomou. A sua persistência é de elogiar! E depois deste título, ele passará certamente a ser um treinador diferente. Nunca tinha ganho nada como técnico principal, agora vai ganhar outra confiança. E tenho também de reconhecer que as épocas no FC Porto a seguir ao clube ganhar tudo nunca são fáceis. Outros não conseguiram o que Vítor Pereira conseguiu.
R - Acha que Vítor Pereira deve continuar na próxima temporada?
RM - É uma decisão muito difícil, que só pode ser tomada por quem está lá dentro e tem melhor conhecimento dos factos. Mas mudar por mudar não vale a pena e Vítor Pereira tem mais um ano de contrato. Deve ficar se houver uma reafirmação da sua autoridade. Acho aliás que as atitudes que Vítor Pereira teve em relação a Rolando e Alvaro Pereira foram muito importantes. No início da época, isso não se viu.
R - O seu nome é sempre ventilado quando se pensa na sucessão de Pinto da Costa. Deseja vir a ser presidente do FC Porto?
RM - Espero que Pinto da Costa fique no clube por muitos mais anos, pelo menos até igualar o Benfica em número de títulos de campeão nacional. Nesta altura temos 26, já só faltam seis, acho que isso será possível. Quanto a cenários hipotéticos, nesta altura não gostaria de me pronunciar.
R - Vários jogadores do FC Porto estarão a ser alvo da cobiça de clubes estrangeiros. Teme que algumas das principais figuras do plantel saiam e que isso enfraqueça a equipa?
RM - Em primeiro lugar, é necessário perceber que é importante realizar mais valias com a transferência de jogadores. Isso aplica-se ao FC Porto, ao Benfica, ao Sporting... Mas gostava que o Hulk ficasse, afinal de contas estamos a falar no 'Jogador do Campeonato'. Aliás, ele parece ser um jogador à parte neste campeonato! O Helton também espero que fique, é fundamental para o equilíbrio no balneário. E também gostaria que novos valores que se afirmaram também não saíssem. Já outros, que até mostraram desejo em abandonar o FC Porto, são transacionáveis.
Mas não me preocupo com as saídas, até porque o FC Porto tem excelentes jogadores emprestados. Estou a lembrar-me por exemplo do Christian Atsu. O futuro está assegurado.

in "relvado.pt"

F.C. Porto: Vitor Pereira supera Jesualdo e Adriaanse


Tem uma percentagem de pontos que o coloca como o 45º melhor campeão de sempre


O F.C. Porto garantiu matematicamente o título com uma percentagem de pontos que o coloca como o 45º melhor campeão de sempre. A classificação é provisória e deverá ser alterada nas últimas duas jornadas. Ainda assim, permite ter uma imagem mais clara sobre a real valia desta equipa de Vítor Pereira.

O treinador portista fica longe da percentagem do seu antecessor, André Villas-Boas, mas é certo que essa temporada foi verdadeiramente histórica e conduziu o F.C. Porto ao terceiro melhor registo de sempre.

Em relação ao passado recente, Vítor Pereira pode congratular-se com o facto de ter melhores registos que Jesualdo Ferreira e Co Adriaanse, por exemplo. Ambos ficaram abaixo dos 80 por cento de pontos nos títulos conquistados no clube portista.

Esta equipa também acumula mais pontos que Sporting (2002) e Boavista (2001), quando foram campeões. O Benfica de Trapattoni, recorde-se, foi o pior campeão de sempre.

Contas feitas, nesta altura, o F.C. Porto de Vítor Pereira tem uma percentagem de pontos de 82,1 por cento. 69 pontos em 84 possíveis. Na melhor de hipóteses, vencendo Sporting e Rio Ave, subirá a fasquia para os 83,3 por cento.

Ou seja, mesmo com triunfos nas últimas duas jornadas, o bicampeão não irá alcançar os registos de José Mourinho (2003), Jorge Jesus (2010) e André Villas-Boas (2011).

A equipa de Vítor Pereira supera nesta altura uma das pontuações de José Mourinho. Na época 2003/04, o F.C. Porto somou apenas 80,4 por cento dos pontos possível. Na temporada anterior, Mourinho tinha chegado aos 84, 3 por cento. O Benfica de Jorge Jesus, há dois anos, passou ligeiramente essa marca, com 84, 4 por cento. 

Os melhores campeões

1972/73 Benfica (96,7%)
1939/40 F.C. Porto (94,4%)
2010/11 F.C. Porto (93, 3%)
1962/63 Benfica (92,3%)
1984/85 F.C. Porto (91,7%)
1971/72 Benfica (91,7%)
1994/95 F.C. Porto (91,2%)
1990/91 Benfica (90,8%)
1946/47 Sporting (90,4%)
1987/88 F.C. Porto (86,8%)
1989/90 F.C. Porto (86,7%)
1983/84 Benfica (86,7%)
1979/80 Sporting (86,7%)
1969/70 Sporting (88,5%)
1963/64 Benfica (88,5%)
1960/61 Benfica (88,5%)
1959/60 Benfica (86,5%)
1949/50 Benfica (86,5%)
1950/51 Sporting (86,5%)
1945/46 Belenenses (86,3%)
1941/42 Benfica (86,3%)
1943/44 Sporting (86,1%)
1936/37 Benfica (85,7%)
1982/83 Benfica (85,0%)
1977/78 F.C. Porto (85,0%)
1976/77 Benfica (85,0%)
2009/10 Benfica (84, 4%)
2002/03 F.C. Porto (84,3%)
1980/81 Benfica (83,3%)
1978/79 F.C. Porto (83,3%)
1996/97 F.C. Porto (83,3%)
1975/76 Benfica (83,3%)
1944/45 Benfica (83,3%)
1942/43 Benfica (83,3%)
1988/89 Benfica (82,9%)
1966/67 Benfica (82,7%)
1964/65 Benfica (82,7%)
1961/62 Sporting (82,7%)
1957/58 Sporting (82,7%)
1952/53 Sporting (82,7%)
1955/56 F.C. Porto (82,7%)
1953/54 Sporting (82,7%)
1995/96 F.C. Porto (82,3%)
1991/92 F.C. Porto (82,3%)
2011/12 F.C. Porto (82,1%) - campeonato a decorrer
1937/38 Benfica (82,1%)
1940/41 Sporting (82,1%)
1938/39 F.C. Porto (82,1%)
1986/87 Benfica (81,7%)
1985/86 F.C. Porto (81,7%)
1973/74 Sporting (81,7%)
1974/75 Benfica (81,7%)
1965/66 Sporting (80,8%)
1948/49 Sporting (80,7%)
2003/04 F.C. Porto (80,4%)
1993/94 Benfica (79,4%)
1992/93 F.C. Porto (79,4%)
1970/71 Benfica (78,8%)
1967/68 Benfica (78,8%)
1958/59 F.C. Porto (78,8%)
1956/57 Benfica (78,8%)
1951/52 Sporting (78,8%)
1947/48 Sporting (78,8%)
1934/35 F.C. Porto (78,6%)
2008/09 F.C. Porto (77,7%)
2005/06 F.C. Porto (77,4%)
1998/99 F.C. Porto (77,4%)
1981/82 Sporting (76,7%)
2007/08 F.C. Porto (76,6%)*
2006/07 F.C. Porto (76,6%)
2000/01 Boavista (75,5%)
1999/00 Sporting (75,5%)
1997/98 F.C. Porto (75,5%)
1968/69 Benfica (75%)
1954/55 Benfica (75%)
1935/36 Benfica (75%)
2001/02 Sporting (73,5%)
2004/05 Benfica (63,7%)

* o F.C. Porto perdeu seis pontos na secretaria devido ao Apito Final

in "maisfutebol.iol.pt"

LOURENÇO PINTO "Não me choca a continuidade de Vítor Pereira"

O presidente da AF Porto felicita os campeões nacionais e releva o papel de Pinto da Costa. Lourenço Pinto fala de um título "de rotina" e das dificuldades de Vítor Pereira durante a época.


O presidente da Associação de Futebol do Porto considera que a tarefa de Vítor Pereira no comando técnico do FC Porto "não foi fácil" e, por isso, a sua continuidade no cargo não choca: "Não me choca [a sua continuidade]. É um homem que venceu o campeonato com toda a dificuldade. Recordo que, no início do campeonato, na transição fortíssima que houve, ascender de número dois para número um, não foi uma tarefa fácil."

Lourenço Pinto entende que "este treinador não teve de início as condições necessárias dentro do campo para poder resolver de imediato as dificuldades": "A pouco e pouco foi vencendo, dominando o balneário e ganhando algum sentido de comunicação para poder transmitir e fazer ser ouvida a sua mensagem. Parece-me que houve uma melhoria e não me fere a sensibilidade a sua continuidade. É competente, é capaz, mostrou serenidade e venceu."

O dirigente mostra-se feliz pelo triunfo dos dragões: "O título, apesar de ser de rotina, não deixa de nos encher de felicidade e alegria. Estou imensamente satisfeito como sócio do FC Porto, já habituado a estes títulos e a vitórias extraordinárias e que são sempre regozijantes, e como presidente de uma associação que tem o seu clube fundador mais uma vez campeão."

"Cumpre-me dar uma palavra de apreço aos jogadores, à equipa técnica, a todas as estruturas, mas, sobretudo, ao presidente [Pinto da Costa], que sabe estar na altura própria, que sabe aglutinar as ideias, conjugar esforços, impor o espírito solidário e ir ao balneário falar com todos com calma e serenidade e transmitir uma mensagem que é ouvida serenamente e com a empatia que é devida", concluiu Lourenço Pinto.



in "rr.pt"

Rúben Micael: «Porto vai continuar muito à frente da concorrência»

SATISFEITO COM CAMPEONATO



Mesmo à distância, e a alinhar atualmente no Saragoça, Rúben Micael continua de olho no campeonato nacional e no domingo vibrou com o título conquistado pelo FC Porto.

"Fiquei muito, muito feliz. Tive um dia ótimo, pois a minha equipa também ganhou ao Athletic e continua a lutar pela manutenção. Fui para casa ver o jogo do Benfica e, sinceramente, não esperava que empatassem em Vila do Conde. Já tinha planeado celebrar o título na próxima semana, quando o FC Porto recebesse o Sporting", afirmou ao Maisfutebol.

O jogador madeirense, que ainda começou a época no FC Porto, sabe de cor o "segredo" dos bicampeões nacionais.

"Todos os jogadores são bem tratados, não nos falta nada. Com este presidente e a estrutura que o rodeia, nomeadamente o senhor Antero Henrique, o FC Porto vai continuar a estar muito à frente da concorrência. O detalhe aparentemente mais irrelevante é tratado ao pormenor. As coisas são bem planeadas, geridas com antecedência e os resultados estão à vista".

in "record.pt"

Análise: Campeão com defeitos demasiado à mostra



Pode um título ser ganho também contra o próprio treinador da equipa campeã? Não é normal nem razoável que assim seja, mas acaba por ser essa a convicção com que se fica depois de se ouvir e ler não só boa parte da opinião pública e publicada, mas também uma grande fatia dos adeptos do FC Porto. “Somos campeões, apesar de Vítor Pereira” – eis a opinião-síntese de muitos portistas, que teimam em não admitir os méritos do seu próprio técnico.
A frase encerra alguma injustiça, porque Vítor Pereira é um treinador conhecedor e competente na maioria das vertentes do seu trabalho. Mas reflecte, por outro lado, as debilidades de alguém que mostrou não ter o necessário sentido de liderança e de comunicação. Tirando uma outra excepção, as prestações nas conferências de imprensa foram apenas sofríveis ou até pior do que isso. Do que se sabe, fica a ideia de que a sua verve também nunca resultou empolgante no balneário. Mais, alguns jogadores terão aproveitado o seu trato dócil, que já era conhecido desde o tempo em que era apenas o braço direito, de André Villas-Boas, para cometerem alguns excessos disciplinares. Nesse aspecto ter-se-á destacado um grave episódio protagonizado por Cristian Rodríguez, em que os factos terão ido muito para além da troca de palavras agressiva que constou na altura. Antes de ser definitivamente afastado, o uruguaio terá ainda agredido João Moutinho.

Tudo isto acabou por não impedir Vítor Pereira de chegar ao sucesso basicamente à custa da conjugação de três circunstâncias: o FC Porto tem um plantel de qualidade superior, como pode ser comprovado pelo orçamento que já ultrapassa os cem milhões de euros; os portistas continuam a ser clube com uma retaguarda forte e capaz de servir de “pára-raios” nos momentos de maior tensão; e, finalmente, o Benfica de Jorge Jesus não soube aproveitar os tropeções portistas e, mais do que isso, acabou ele próprio por cometer demasiados erros não forçados, voltando a ficar provado que o seu técnico tem dificuldades em gerir o desgaste nos finais de épocas.

A época seria sempre complicada para qualquer técnico do FC Porto. Porque lidar com o sucesso seria uma realidade ainda mas difícil de gerir depois de uma época inesquecível e quase irrepetível como foi a de 2010-11. Seria mais difícil até para o próprio André Villas-Boas, se este não tivesse trocado a sua cadeira de sonho pelos rublos de Roman Abramovich. O termo de comparação iria sempre funcionar como um obstáculo suplementar. As múltiplas conquistas de há ano atrás acabaram por ajudar a inflacionar a sensação de que no domingo foi garantido um título com sabor agridoce. Porque pioraram de forma substancial os resultados (não só para consumo interno mas também nas provas europeias) e, não menos importante, a nota artística dos espectáculos baixou de forma evidente.

Alguns factores alheios à vontade e às opções de Vítor Pereira acabaram de contribuir para as dificuldades. Desde logo a venda de Falcao ao Atlético de Madrid. Porque o plantel ficou claramente sem um dos melhores pontas-de-lança do futebol mundial, mas ainda porque o clube confiou em demasia na ideia de que a juventude de Kléber e os quilos em excesso de Walter não iriam impedir os dois brasileiros de se afirmarem como alternativas suficientes. Isso é tanto mais estranho quanto o FC Porto investiu mais de 51 milhões de euros em reforços, quase 30 milhões dos quais na contratação dos jovens defesas Danilo e Alex Sandro, que chegaram ao clube em Janeiro.

O outro aspecto com influência negativa resultou da instabilidade que começaram por revelar alguns jogadores que, no final da época, tinham algumas expectativas de serem protagonistas de transferências milionárias para campeonatos mais atractivos. Estão neste lote Álvaro Pereira, Rolando, Fernando, Hulk e João Moutinho, mas principalmente os três primeiros. O FC Porto não conseguiu, desta vez, o que havia logrado com grande sucesso em 2004, quando convenceu todos os principais craques, designadamente Deco, de que valia a pena esperar mais um ano antes de assinarem contratos ainda mais milionários noutras paragens para poderem perseguir (e, naquele caso, conquistar) o título de campões europeus. Claro que para isso fez diferença o facto de o FC Porto ser então treinado por José Mourinho e não pelo adjunto de André Villas-Boas...

Na área técnica, as principais críticas a Vítor Pereira resultaram da colocação de Maicon a lateral direito durante um longo período a meio da época, isto depois de Fucile (entretanto transferido para os brasileiros do Santos) e Sapunaru terem sido ostracizados sem motivo aparente, sendo que o romeno acabou mais tarde por ser recuperado. Outros reparos surgiram da colocação de Hulk na posição 9, mas a verdade é que essa solução já tinha sido utilizada aqui e ali por Villas-Boas. Nalguns jogos de maior grau de exigência acabou por ser uma opção razoável, até porque não houve paciência suficiente para com Kléber (e este também não tem ainda a estaleca psicológica para lidar com a pressão).

No final do ano, quando o Benfica ainda dispunha de cinco pontos de vantagem e o bicampeonato começava a parecer uma miragem para os portistas mais pessimistas, o FC Porto resgatou Lucho, depois de ter percebido que o Marselha andava a contar os tostões para pagar ao argentino. Apostou assim na experiência e na qualidade de um jogador que tinha ainda a vantagem de dar estabilidade e liderança a um balneário à beira de um ataque de nervos. Mas nem isso tornou suficientemente entendíveis as cedências, por empréstimo, de Belluschi, Guarín e Souza. Face ao reduzido número de médios disponíveis, valeu a Vítor Pereira as poucas lesões e castigos que afectaram os quatro médios sobrantes.

Em Janeiro também chegou Janko, um avançado austríaco de estatura elevada. Inicialmente marcou alguns golos, mas acabou por ter um rendimento de acordo com o seu preço reduzido (três milhões de euros). Trata-se de um avançado sem a mobilidade de outros que passaram com sucesso recentemente pelo Dragão, e a verdade é que o FC Porto, compreensivelmente, também não mudou o seu modelo de jogo para melhor aproveitar as suas características.

O FC Porto até entrou bem na época. Perdeu a Supertaça Europeia para o Barcelona num jogo em que até foi elogiado pela qualidade de jogo. Venceu os primeiros quatros jogos com exibições interessantes e em que Vítor Pereira até pareceu inclinado em investir cada vez mais na posse de bola e na mobilidade do meio campo para a frente.

O empate sem golos com o Feirense, em Aveiro, trouxe as primeiras nuvens negras, até porque na jornada seguinte aconteceu um empate perigoso no Dragão com um Benfica em crescendo de confiança. Mesmo assim, os portistas mantiveram o primeiro lugar até meio de Dezembro, mas perderam-no na 14 jornada, após um empate sem golos em Alvalade. Foi um período difícil para o FC Porto, fruto da comprometedora derrota em Barcelos (2-1), mas também da péssima exibição em Coimbra que custou o afastamento da Taça de Portugal. Pior do que isso, a carreira europeia foi um fracasso num grupo da Champions tido por acessível.

O FC Porto só voltaria a recuperar, ao Benfica, a liderança da Liga portuguesa na 20.ª jornada, em Fevereiro, quando bateu o Feirense no Dragão por 2-0. No mês seguinte, o Sporting de Braga ainda chegou a passar transitoriamente pelo primeiro posto, numa semana em que os “dragões” empataram em Paços de Ferreira (1-1) e voltaram a não aproveitar um deslize do Benfica, que cedeu dois pontos em Olhão.

A definição do campeonato aconteceu nas duas jornadas seguintes. Na 25.ª, o Braga começou a ver desvanecidos os seus sonhos secretos, ao perder na Luz, enquanto o FC Porto aproveitava para bater o Olhanense. Uma semana depois, no início de Abril, foi a vez de o Benfica sofrer um comprometedor desaire em Alvalade, enquanto os portistas foram a Braga alcançar uma importante e justa vitória. Jorge Jesus ainda procurou manter minimamente motivadas as suas tropas, lembrando as peripécias várias deste campeonato atípico, mas o próprio técnico do Benfica percebeu que já não havia volta a dar quando o FC Porto foi à Madeira conseguir uma das vitórias mais fáceis de sempre sobre o Marítimo.

Jogadores em destaque

Na caminhada para o título foram absolutamente determinantes alguns jogadores. Hulk apontou claramente menos golos do que na época anterior (e uma parte substancial deles na sequência de penáltis), mas foi sempre o elemento mais desequilibrador. Manteve pelo menos o seu valor de mercado. Mas o jogador com o rendimento médio mais elevado é bem capaz de ter sido o guarda-redes Helton, que valeu muitos pontos em jogos em que a equipa portista andou à deriva. Muitas vezes foi ele a disfarçar o rendimento irregular dos seus colegas de sector, designadamente Rolando, que perdeu estatuto e a titularidade. Apesar de sacrificado por vezes na direita, Maicon acabou por sobressair na defesa, até porque o jovem Mangala (o central com mais classe e futuro) ainda está num processo de maturação.

Fernando só fez 19 jogos como titular, prejudicado que foi por algumas lesões, mas rapidamente ficou claro que a equipa não tinha nenhuma outra boa solução para a posição seis. Vítor Pereira insistiu em demasia no duplo pivot formado por João Moutinho e Defour, que por demasiado idênticos nunca foram capazes de se complementar. Apesar de tudo, Moutinho foi sempre um dos portistas com rendimento mais influente, enquanto Lucho funcionou mais como reforço emocional e elemento estabilizador do que outra coisa.

Na frente, para além de Hulk, o talento de James Rodríguez foi determinante em muitas situações. Varela foi inconstante, Djalma é um jogador normal, enquanto a equipa não ofereceu a tranquilidade necessária a Kléber. Iturbe, que chegou com o rótulo de novo Messi, quase passou incógnito, sem oportunidades.

Há anos em que o treinador é considerado o pai da vitória. Noutros, o mérito é atribuído à equipa ou, no mínimo, a um ou dois craques que fizeram a diferença. No FC Porto, muitas vezes os dividendos acabam por ser principalmente atribuídos à estrutura que Pinto da Costa lidera há três décadas e que ajuda a disfarçar as debilidades e a exponenciar as virtudes. Até nisso este foi um ano atípico, porque os defeitos estiveram demasiado à mostra.

Bruno Prata in "publico.pt"

Jogadores do FC Porto conhecem decisão da justiça na quarta-feira

Em causa estão alegadas agressões a dois seguranças do Estádio da Luz por Hulk, Helton, Sapunaru, Christian Rodríguez e Fucile.


É conhecida na quarta-feira a decisão do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de levar a julgamento ou de arquivamento do processo em que cinco jogadores do FC Porto são acusados de agressões a seguranças no Estádio da Luz, em 2009.

Hulk, Helton, Sapunaru, Christian Rodríguez e Fucile estão indiciados por incidentes acontecidos no acesso aos balneários, depois da vitória do Benfica, por 1-0, frente aos dragões. 

A leitura da decisão vai acontecer no 5.º Juízo do TIC de Lisboa, pelas 14 horas, sem a presença dos atletas. Os dois seguranças alegadamente agredidos pedem uma indemnização superior a 45 mil euros. 
2rr.pt"
in 

Empresário de Alvaro Pereira vai reunir-se com a SAD

SAVICH DESLOCA-SE À INVICTA PARA FAZER PONTO DE SITUAÇÃO



Alvaro Pereira ficou de fora da deslocação à Madeira e muito provavelmente estará à margem do plantel que a SAD idealiza para a próxima época. A situação é delicada e é nesse sentido que o seu representante se vai deslocar à Invicta, no final desta semana, para conversar com os responsáveis portistas, no intuito de se inteirar do momento do lateral-esquerdo. “Vou viajar ao Porto para conversar com o Alvaro e com os dirigentes do clube para fazer um ponto da situação”, revelou Alejandro Savich, em declarações a Record, mostrando-se tranquilo em relação à condição do jogador.

De acordo com o empresário, há clubes permanentemente atentos às exibições do internacional uruguaio e que procuram recolher informações. O Chelsea tem sido falado com insistência como um dos emblemas interessados, mas esse é um cenário que, para já, não merece qualquer comentário. “Não posso adiantar nada em relação a esse tema. Tudo o que se conhece é através da comunicação social. A única coisa que posso dizer é que são vários os clubes que têm perguntado pelo Alvaro Pereira. A situação não é de admirar, uma vez que se trata de um jogador de grande talento”, acrescentou Alejandro Savich.

in "record.pt"

Rolando tem mercado

ITÁLIA CHAMA-O E AGENTE ENTRA EM AÇÃO



Rolando desapareceu da equipa titular do FC Porto, mas nem essa situação esmoreceu o interesse de clubes italianos nos seus serviços. O ciclo do defesa-central no clube parece estar perto do fim e esta semana até podem surgir novidades quanto ao seu futuro, já que o seu empresário, João José Cardoso da Silva, estará na Invicta e não enjeitará a possibilidade de conversar com a SAD azul e branca.

Contratado ao Belenenses em 2008/09, Rolando foi célere a reservar um lugar no centro da defesa portista e só esta época o perdeu. Um gesto irrefletido – atirou com a camisola de treino ao chão, quando foi substituído com a Académica – aliado a uma série de falhas defensivas, atiraram o central, de 26 anos, para o banco.

in "record.pt"

Gilberto Duarte "Posso ser ainda melhor jogador"


É uma das estrelas de uma equipa que tem como base não ter... estrelas. Com 21 anos, Gilberto Duarte é dos melhores jogadores do FC Porto, clube que concretizou no sábado o tetracampeonato, frente ao Águas Santas. Nessa partida, Gilberto foi o melhor jogador de campo. Contudo, não reivindica para si os louros do sucesso. "Neste jogo, viu-se o empenho de toda a equipa. Não fui eu nem outro que fizeram a diferença. Tudo acabou por correr bem porque a equipa funcionou, como aconteceu quase sempre. A partida resolveu-se na segunda parte porque soubemos conquistar uma vantagem importante e a seguir defendê-la", lembrou. Mais um título que permite um balanço do ano. "Fomos mais fortes, ao longo da época, do que os outros candidatos. Não há dúvidas de que fomos mais fortes", disse.
Um tetra que, para o jogador, pouco diferiu dos campeonatos alcançados nos anos anteriores. "Diferenças para os outros títulos não sei se houve. Sentimos uma alegria parecida em todos eles, Esta época a diferença poderá estar no número mais elevado de vitórias que alcançámos."
Gilberto depois falou de si. Primeiro num balanço sobre a temporada que decorre: "Foi a melhor de sempre, mas muito longa e competitiva. Comecei bem, mas houve uma altura em que estive desgastado. Contudo, a equipa não se ressentiu. Houve também lesões que o coletivo foi resolvendo." Depois, piscando o olho ao futuro, Gilberto admitiu que "com o passar dos anos a exigência é maior, há mais nível em tudo o que temos de fazer", referindo: "Termino esta época mais jogador do que quando a iniciei. Penso que evoluí. Sinto que sou jovem e que posso chegar mais longe e ser melhor jogador."

"Mostrar lá fora o nosso valor"

Gilberto Duarte, que já se revelou a nível internacional, no Mundial de sub-21, quer agora mostrar que também no sector das equipas o andebol português pode estar com ambição no primeiro plano. É desta forma que perspetiva 2012/13: "Sempre, desde muito novo, que o meu sonho é jogar no plano mais elevado, no estrangeiro. Por isso, a presença do FC Porto na Liga dos Campeões é um grande objetivo que temos de alcançar. Temos qualidade para aí estar e queremos mostrar o nosso real valor perante as maiores equipas."

in "ojogo.pt"

Incrível chegou aos 50 golos


Ninguém para Hulk. Literalmente. A marcar há três jogos seguidos, o Incrível vai acumulando recordes e reforçando o estatuto de desequilibrador no FC Porto. Nos Barreiros voltou a ser decisivo, como havia sido em Braga e na visita do Beira-Mar ao Dragão, isto para dar apenas exemplos recentes. Com os dois golos, apontados na Madeira, onde nunca tinha marcado, o brasileiro chegou à marca dos 50 golos no campeonato português. O primeiro dedicou à mãe, Dona Socorro, a quem tinha prometido marcar na véspera. Por isso, correu para a câmara para dizer: "Amo-te mãe. O segundo golo foi para a esposa e para os filhos.
Em 94 jogos na principal liga nacional, Hulk atinge esta marca, o que significa que tem uma média de 0,53 golos por partida. Não é uma estatística brilhante, se comparada com a de Falcao que fez 43 golos em 50 jogos, mas muito interessante para quem joga habitualmente encostado a uma das alas. O que até nem foi o caso nos Barreiros. Mas se acrescentarmos a estes dados as 40 assistências que soma com a camisola do FC Porto justifica-se o peso que o Incrível tem na equipa e que já é percetível mesmo sem o recurso aos números.
Esta época, são 14 golos e 10 assistências, num total de 23 golos e 15 assistências se somados os jogos de todas as competições. Com Villas-Boas, Hulk atingiu o máximo de golos no campeonato, assinando 23, suficiente para ficar à frente de Falcao e de todos os outros jogadores do campeonato. Na época anterior, a pior desde que está em Portugal, marcou apenas cinco vezes, mas esteve muito tempo sem jogar por causa da suspensão resultante do caso do "Túnel da Luz". Em 2008/09, época de estreia na Europa, marcou oito golos.

Jogar no meio tem resultado


Vítor Pereira já utilizou Hulk como ponta de lança em oito jogos do campeonato, o último dos quais nos Barreiros. E os resultados dão razão ao treinador: sete vitórias e apenas um empate, este conseguido em Alvalade, o que não pode ser considerado negativo. De resto, Hulk marcou seis dos 14 golos que tem na prova enquanto avançado-centro e só estes dois últimos (dos tais seis) foram de grande penalidade. Olhando às outras provas, o Incrível jogou mais três vezes no meio: vitória com o Shaktar Donetsk, empate com o Zenit e derrota com o Manchester City, no Dragão.


3 questões: Carlos Abreu Amorim, Deputado

"Hulk é a grande figura desta Liga"


1 Feliz por festejar já, ou preferia fazê-lo em campo, como disse Pinto da Costa?

Fico feliz, porque assim a festa faz-se hoje [ontem] e para a semana, com o Sporting. Haverá duas festas. O importante é que o FC Porto ganhou e justamente. Superaram-se as grandes dificuldades desta época, sobretudo o treinador medíocre que tivemos. A estrutura e organização do FC Porto provaram novamente ser as melhores de Portugal.

2 Que momento elege como chave para esta conquista?

O jogo em casa com do Benfica foi determinante. Até lá, o
FC Porto não tinha ganho um só jogo decisivo. A partir daí ganhou dois, Braga incluído. Esse foi o momento em que o FC Porto se afirmou como campeão. Além dos pontos, o Benfica perdeu ânimo e crença em si mesmo, ao mesmo tempo que o FC Porto a recuperou decisivamente.

3 Qual a grande figura, ou figuras, do título do FC Porto?

Acho que é unânime: Hulk. Foi extremamente importante este ano. Mas destaco também outra, que apesar de não ser um grande jogador, também foi importante. Falo de Janko. A sua presença no ataque foi extremamente importante, não só pela lacuna que preencheu, mas também pelo momento em que chegou. Mas a grande figura desta Liga é Hulk.

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Do sofá para a varanda




Às 21h05, chegava de Vila do Conde a confirmação matemática do título. Do sofá para a rua foi um saltinho, porque, assim que terminou o jogo do Benfica, os jogadores do FC Porto começaram a receber nos respetivos telemóveis a convocatória para se apresentarem no varandim do Dragão. Pinto da Costa, que não mora longe do estádio, seguiu o mesmo caminho, mas, com a multidão a entupir as ruas, teve de deixar o carro em casa. Decidiu seguir a pé e foi engolido por um mar de gente, mal refeita da supresa de ter o presidente ali ao lado, à distância de um abraço. Um vezes mil, que se foram multiplicando até os seguranças, já próximos do palco da festa, o conseguirem resgatar do meio do povo. Algumas centenas de adeptos precipitaram-se para a Avenida dos Aliados, mas a festa não era lá. Mudaram de rumo, mas deixaram alguns turistas intrigados com o que se passava. O destino estava traçado: Alameda do Dragão.
Era lá que se festejava o 26º título, mas os jogadores tiveram dificuldade em chegar, porque, mesmo sem estar planeada, uma festa do título, no Porto, é coisa que não parece exigir grandes preparativos. A custo, os jogadores lá chegaram e às 23h05, cerca de 50 minutos depois do previsto, Maicon era o primeiro a chegar ao varandim, de microfone na mão a dar a música que os adeptos queriam ouvir. Os ritmos do costume, numa sonoridade conhecida, e com letras não censuradas. À falta de champanhe, a festa foi regada a cerveja: foram despejados litros nas cabeças dos milhares de adeptos que viam tudo da Alameda e outros tantos litros escorregaram pelas gargantas dos jogadores. Vítor Pereira também teve direito a banho, despejado por Rolando e Maicon. Já com o presidente a contar-lhe a loucura que tinha sido passar pelo meio de milhares, e desafiado a fazer o mesmo, o agora treinador campeão, teve uma tirada de humor. "Ao presidente dão beijinhos, a mim, alguns dariam, mas outros...", disse, deixando a frase incompleta.
Hulk foi o rei óbvio dos aplausos, mas todos foram saudados com entusiasmo. Entre os estreantes, Defour arriscava falar publicamente em português. E saiu-se bem. Do varandim saíram todos às 23h30, porque esta festa, tendo sido festa, foi apenas um aperitivo para o que aí vem. Há prolongamento garantido, a começar já no domingo, no jogo com o Sporting.

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As declarações dos campeões



Maicon: «É maravilhoso»
GRANDE FESTA NO DRAGÃO

Maicon, central do FC Porto, foi um dos mais animados na hora de celebrar o título no Dragão.

“É maravilhoso. É sempre importante vencer um título e fico muito feliz por nós e pelos adeptos”, disse.

Também Rolando celebrou muito: “Os outros falharam e nós mostrámos que somos os melhores e mais uam vez campeões.”

Helton: «Estou muito feliz»
GUARDA-REDES VOLTA A FESTEJAR UM TÍTULO

Helton, guarda-redes do FC Porto, foi o primeiro jogador a falar à reportagem do Porto Canal, que transmite desde o varandim do Estádio do Dragão a festa dos azuis e brancos.

"Estou muito feliz por mais um título e já estou a receber os parabéns de muito longe", revelou.

Kléber: «Espero conseguir muitos mais títulos»
AVANÇADO APONTA A NOVAS CONQUISTAS

O avançado brasileiro Kléber exultou com o título nacional do FC Porto. Na hora de celebrar, em declarações ao Porto Canal, mostrou-se muito orgulhoso pro pdoer participar numa festa que só tinha visto pela televisão.

"É um orgulho muito grande representar este clube. É o meu primeiro título, mas espero conseguir muitos mais. Ainda não tinha visto esta festa, só pela televisão, mas aqui é muito melhor", disse.

Hulk: «É sempre bom comemorar»
RADIANTE COM MAIS UM TÍTULO

Hulk, um dos grandes dinamizadores do título dos dragões, celebrou muito no varandim do Estádio do Dragão e falou à reportagem do Porto Canal.

“Acho que é sempre bom comemorar. Especialmente no Porto. Fomos muito prejudicados, mas conseguimos vencer. O mínimo que podemos fazer para estes adeptos é dar tudo nos jogos”, disse.

“Estava a ver o jogo num restaurante brasileiro e queria ganhar dentro de campo, mas assim também sabe bem”, rematou.

James: «Foi muito lindo ser campeão assim»
COLOMBIANO EXULTA COM MAIS UM TROFÉU

James Rodríguez, jogador do fC Porto, já comentou mais um sucesso dos dragões, em declarações ao Porto Canal.

“Estava num restaurante e foi muito lindo ser campeão assim, sem estar em campo. Demos tudo ao longo da temporada e merecemos este título por tudo o que fomos fazendo e pelas dificuldades que fomos ultrapassando”, disse.

João Moutinho: «Titulo é para estes adeptos»
MÉDIO AGRADECE APOIO E QUER MAIS

O médio João Moutinho mostrou-se visivelmente satisfeito pela conquista de mais um título com a camisola do FC Porto.

"É espectacular. Vim para aqui para ser campeão. Este titulo é para estes adeptos e para os outros, que sempre estão ao nosso lado nos momentos bons e maus. Nada foi fácil. Vamos jogar com força e para ganhar sempre", comentou, aos microfones do Porto Canal.

Lucho: «No Porto acontecem muitas coisas especiais»
"EL COMANDANTE" DELICIADO NO DRAGÃO

Lucho Gonzalez é um dos jogadores mais emblemáticos do Fc Porto. Na hora da grande festa no varandim do estádio do Dragão, o médio mostrou.se radiante pela presença de tantos adeptos em mais uma festa portista.

“Estou muito feliz, este grupo merece tudo e conseguimos o nosso objetivo principal. Nunca é fácil ser campeão, mas é uma coisa que fica para a história – ser campeão no sofá. Nunca me tinha acontecido, mas no Porto acontecem muitas coisas especiais”, disse.

Vítor Pereira: «Agradeço o apoio e paciência»
RADIANTE COM O SUCESSO NA LIGA

Vítor Pereira, treinador do FC Porto, emocionou-se na festa do estádio do Dragão. Em declarações ao Porto Canal, o treinador agradeceu a todos os que o apoiaram, sem esquecer André Villas-Boas e Pinto da Costa.

“Só quero agradecer todo o apoio e paciência da massa associativa e dedicar este título aos jogadores, que são quem mais merece, aos adeptos, à administração e à equipa técnica. Agradeço a todos os que acreditaram”, disse.

“Quero dedicar também a todos os nossos adeptos, que também sofreram muito este ano. Muitas vezes dizem-me que não consigo expressar bem o meu sentimento, mas há muito Porto aqui dentro”, rematou

Pinto da Costa: «Título é inteiramente merecido»
FOPI DOS MAIS ACLAMADOS NO DRAGÃO

Pinto da Costa, presidente dos dragões, foi um dos mais aclamados na altura de celebrar mais um título dos azuis e brancos. E em declarações ao Porto Canal, o líder não foi parco em palavras.

“Este título é inteiramente merecido e fruto de muito trabalho. É bom ter este apoio todo. Tenho de agradecer aos jogadores que formam um plantel cheio de valor. Não falham nos grandes momentos ao contrário do que acontece noutros clubes”, disse.

“São verdadeiros campeões e sou um presidente com muito orgulho de dirigir este clube. E é também bom ter um treinador que trabalha com seriedade e muito empenho. Alguns duvidaram do Vítor Pereira, mas esses merecem o nosso desprezo total”, rematou.

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