segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Exaltação na tribuna: Pinto da Costa visado pelos adeptos sadinos

Estiveram exaltados os ânimos na tribuna presidencial do Estádio do Bonfim, por altura do momento decisivo do jogo entre o V. Setúbal e o FC Porto, quando Josué empatou o jogo de grande penalidade e Kieszek foi expulso.

Descontentes com a decisão da equipa de arbitragem liderada por João Capela, os adeptos sadinos sentados em frente ao camarote principal decidiram visar Pinto da Costa, dirigindo-lhe insultos e atirando mesmo alguns objetos (que não atingiram o presidente portista).

Entre as próprias pessoas sentadas no interior da tribuna gerou-se alguma confusão, a ponto de uma pessoa da comitiva do FC Porto ter solicitado a segurança do clube, com um responsável do Vitória a chamar elementos da Polícia de Segurança Pública. A confusão envolveu até um delegado da Liga que estava naquele local, e prolongou-se por vários minutos.

Fernando Oliveira, presidente do Vitória, não estava presente, uma vez que acompanhou o jogo no banco de suplentes. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Varela reabre pista de Iturbe

Josué estreou-se ontem na equipa titular do FC Porto, depois de Paulo Fonseca ter perdido Varela no dia do próprio jogo. 
 
O extremo português, que já tinha falhado o jogo da Seleção devido a uma dor muscular na face posterior da coxa esquerda, ressentiu-se da lesão e nem sequer fez parte da lista final de 18 jogadores inscritos para a partida do Bonfim. Nesse sentido, Carlos Eduardo, que tinha jogado na véspera pela equipa B durante os 90 e tal minutos do encontro (os regulamentos foram alterados e permitem agora estas mudanças da equipa B para a principal sem qualquer limitação temporal), foi chamado à última hora para se sentar no banco de suplentes, numa decisão que não deixou de causar alguma estranheza.

in "ojogo.pt"

FC Porto soma a vitória 1500

O número foi alcançado num estádio onde os portistas não perdem há anos e somsm 15 vitórias consecutivas. Nos últimos 100 jogos na I Liga, uma derrota. 

V. Setúbal vs FC Porto (LUSA)
O FC Porto garantiu em Setúbal a vitória 1500 no campeonato português, curiosamente no mesmo estádio em que já não perde há 30 anos. Mas há mais.

Os dragões têm 15 vitórias consecutivas em casa do V. Setúbal e levam já 100 jogos consecutivos no campeonato com apenas uma derrota, averbada em Barcelos, na primeira época de Vítor Pereira.

Este ciclo começou em Alvalade, na época de 2009/10, e teve apenas um momento negativo, frente ao Gil Vicente, quando o FC Porto perdeu em janeiro de 2012, na primeira época de Vítor Pereira no Dragão.
 
in "ojogo.pt"

Paulo Fonseca: «Senti que a vitória podia ser mais clara»

V. Setúbal vs FC Porto (LUSA)
O treinador do FC Porto, PauloFonseca, em declarações após o jogo com o V. Setúbal, da primeira jornada da Liga 2013/14 e que terminou com triunfo azul e branco por 3-1 :

«O resultado é justo por aquilo que fizemos. Tivemos duas ocasiões logo a abrir, dominámos e na primeira vez que o Vitória foi à nossa baliza marcou. Isso complicou, porque o adversário baixou ainda mais as linhas, por isso foi difícil. Mas ao intervalo o resultado era injusto.»

«Nem sempre a nossa circulação de bola deu oportunidade, mas penso que podíamos ter feito mais golos. Era importante entrar bem, a vencer. Benfica? Não estamos minimamente preocupados com os adversários. Queríamos deixar uma mensagem de que o FC Porto entra sempre para vencer. O Vitória está mais forte que na época passada. Mas foi uma semana difícil, com jogadores nas seleções, e eles deram uma excelente resposta. Senti que a vitória podia ser mais clara.»

«Não me lembro de um jogo em que José Mota não se tenha queixado»

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, em declarações após o jogo com o V. Setúbal, da primeira jornada da Liga 2013/14 e que terminou com triunfo azul e branco por 3-1. O treinador adversário, José Mota, queixou-se da arbitragem no flash interview e Fonseca declarou:

«Quase que me arrisco a dizer, com respeito e em tom de brincadeira, que não me recordo de um jogo do José Mota em que ele não se tenha queixado. Começa a ser normal.não quero ser injusto porque não vi os lances ainda, mas parece que há penalty claro e uma cabeçada, com marcas. Não quero comentar muito o que outros dizem. Agora, tenho é dúvidas se a bola do Jackson (aos 5 minutos) entrou ou não.»

Paulo Fonseca: «Quintero foi determinante»

O treinador do FC Porto, PauloFonseca, em declarações após o jogo com o V. Setúbal, da primeira jornada da Liga 2013/14 e que terminou com triunfo azul e branco por 3-1. Juan Quintero foi a figura da partida:

«Não me custa reconhecer que o Quintero foi determinante. Ele chegou mais tarde, está a passar por um processo de adaptação. Mas vai ser muito importante.»

acerca do Marítimo, que bateu o Benfica e é o próximo rival dos portistas:

«O Marítimo é difícil por tradição. Fora de casa também. Fz transições muito fortes. Mas nós jogamos em casa e queremos continuar a vencer.»

«Se o FC Porto é equipa mais forte? Não sei se se pode afirmar isso ao fim de um jogo, agora, quero mostrar isso com resultados. Para continuarmos a ser os mais fortes, temos de vencer.»


Paulo Fonseca: «Senti que a vitória podia ser mais clara»

O treinador do FC Porto, PauloFonseca, em declarações após o jogo com o V. Setúbal, da primeira jornada da Liga 2013/14 e que terminou com triunfo azul e branco por 3-1 :

«O resultado é justo por aquilo que fizemos. Tivemos duas ocasiões logo a abrir, dominámos e na primeira vez que o Vitória foi à nossa baliza marcou. Isso complicou, porque o adversário baixou ainda mais as linhas, por isso foi difícil. Mas ao intervalo o resultado era injusto.»

«Nem sempre a nossa circulação de bola deu oportunidade, mas penso que podíamos ter feito mais golos. Era importante entrar bem, a vencer. Benfica? Não estamos minimamente preocupados com os adversários. Queríamos deixar uma mensagem de que o FC Porto entra sempre para vencer. O Vitória está mais forte que na época passada. Mas foi uma semana difícil, com jogadores nas seleções, e eles deram uma excelente resposta. Senti que a vitória podia ser mais clara.»

in "maisfutebol.iol.pt"

V. Setúbal-FC Porto, 1-3 (destaques)

V. Setúbal vs FC Porto (LUSA)
A figura: Quintero

Um Lucho em campo, um luxo no banco com nome Quintero e metam-lhe já, imedi
atamente, craque como segundo apelido. 55 segundos em campo serviram para brilhar no Bonfim. Pisou o relvado, pediu a bola, tirou um adversário da frente e marcou um golaço. Vontade no pedido, talento no drible e força e colocação no remate. Depois disso, mais pormenores e a melhorar claramente a circulação de bola portista.

O momento: minuto 48

O Vitória vencia por 1-0 e o FC Porto tinha dificuldades inesperadas no Bonfim. Mas Jakcson caiu na área, João Capela assinalou penalty pelo derrube de Dani e o FC Porto teve ocasião soberana para marcar. Josué faturou e envolveu-se com o guarda-redes sadino. Kieszek foi expulso. O penalty desencadeou consequências e desequilibrou e de que maneira a balança, com o FC Porto a ficar em superioridade e a partir para o triunfo.

Outros destaques

Josué

Uma das figuras deste jogo, sem dúvida. Estreou-se na liga pelo FC Porto, com entrada para o onze e se na primeira parte foi contagiado pelo pouco que a equipa fez, na segunda saltou para o olho do furacão. Encarregou-se de bater o penalty e fez o empate. Na sequência, foi buscar a bola, envolveu-se com Kieszek e o guarda-redes foi expulso. A terminar, fez a assistência para Jackson Martínez acabar com as dúvidas no encontro.

«Tacuarita» Cardozo

Não é Óscar, é Ramón, e tem a alcunha de Tacuarita. O apelido? Cardozo. A Liga já conhecia o paraguaio do Benfica, agora fica a saber que no Bonfim há outro Cardozo que pode causar perigo. Mais móvel que o compatriota, mas igualmente forte em termos físicos e luta aérea. Fez de referência atacante e fê-lo bem. Lutou com Mangala e Otamendi pelo espaço aéreo e pelo chão demonstrou técnica razoável. Fez o passe para o 1-0, uma assistência muito boa a que Rafael Martins correspondeu bem, à segunda. Na segunda parte, já com o Vitória reduzido a dez, teve ocasião para assistir o colega que lhe aparecia pela direita, quando praticamente só havia Helton pela frente. Rematou, mal. Ainda assim, boas indicações. Se alguém tiver dúvidas, que pergunte a Mangala.

Ruben Vezo

Promete muito. Aos 19 anos tem toda uma carreira pela frente, mas as melhorias no Vitória passam por Ruben Vezo. Claro, não se consegue deter Jackson Martínez em todas as ocasiões, mas o camisola 6 teve leitura de jogo suficiente para ir antecipando o perigo. Por exemplo, naquele lance aos cinco minutos, foi ele que percebeu o toque de Jackson, a desviar de Kieszek, e impediu que o FC Porto marcasse (fica a dúvida se a bola passou a linha, mas foi a ação de Ruben Vezo que colocou em causa a decisão do árbitro). De resto, bom nos lances pelo ar e sem problemas em despachar a bola.

in "maisfutebol.iol.pt"

V. Setúbal-FC Porto, 1-3 (crónica)

V. Setúbal vs FC Porto (REUTERS)
Polémica que baste no Bonfim, um craque a saltar do banco e um jogo cheio, cheio de emoção. O Vitória não vencia o FC Porto há 30 anos, não pontuava em casa com os dragões desde 1997 e esta tarde/noite caiu por 3-1. Bateu-se muito bem. Isso diz também imenso do que foi o FC Porto. Saiu com o triunfo, mas com noção de que teve muitas dificuldades em construir e que só um penalty e o talento de Quintero conseguiram resolver perante uma equipa que terminou com dez unidades em campo. O 3-1 final engana.

O golo gritado que não entrou (parte I)

Sem ser sufocante, o FC Porto entrou bem no jogo. Josué saltou para o onze e os movimentos interiores que fazia deveriam soltar Danilo. Mas foi Lucho, inteligente, quem percebeu primeiro os passos que tinha de dar para chegar à baliza de Kieszek. Entre os passos do argentino, saiu um passe para Jackson. Rematou o colombiano e Vezo acudiu em cima da linha, entendeu o árbitro. O golo que os portistas cantaram na entrou na perceção da arbitragem. Dúvidas muitas.

Um cruzamento/remate de Defour para defesa de Kieszek e o FC Porto, campeão em título, apagou-se ao fim de dez minutos. O Vitória corria atrás do meio-campo portista, recuperava a bola e aproveitava o espaço nas costas da defesa do campeão. Ramón Cardozo mostrou qualidade suficientes para vir a ser uma figura neste campeonato e foi dos pés do paraguaio que saiu o 1-0. Rafael Martins bateu Helton numa recarga, mas na primeira tentativa que os sadinos tiveram. A estratégia de José Mota estava bem montada e resultava em pleno.

O FC Porto tinha a posse de bola, o Vitória deixava, mas o jogo portista passava pela troca de bola e resultava apenas em cantos sucessivos. Perigo, nenhum, com o espartilho sadino a funcionar muito bem. Mas o lance de Jackson aos 45 mostrava que, ainda a jogar demasiado com o título que ostenta e pouco fazer para o justificar, o campeão tinha qualidade para,de um momento para o outro, marcar. Ainda assim, ao intervalo, e apesar do domínio de bola portista, o 1-0 tinha de se aceitar.

Golo gritado que não entrou (parte II) e Quintero

A segunda parte trouxe muita emoção e exaltação. Comecemos pela última. Os sadinos ficaram a puxar cabelos por causa das decisões de João Capela. O árbitro assinalou uma falta de Dani sobre Jackson. O médio sadino foi ingénuo, tocou Jackson e o colombiano deixou-se cair. De penalty, Josué empatou. Veio confusão, Kieszek foi expulso e o médio do FC Porto viu amarelo. O Vitória jogava com menos um. Perante o tricampeão nacional, enquanto as bancadas se revoltaram com o árbitro.

As dificuldades mudavam de lado, mas isso para as gentes do Vitória são como pequeno almoço. Existem todos os dias. Agora, o que não existia e há é uma equipa de Mota bem diferente dos últimos anos. Mangala nunca se entendeu com Cardozo e o paraguaio correu com a alma toda para a baliza. Perdeu em discernimento e só por isso não serviu Terroso, solto, para o empate.

De pronto, Paulo Fonseca foi ao banco. E isso foi a melhor coisa que fez. Tirou Defour e meteu Quintero em busca do empate. Menos de um minuto do colombiano e um golaço direto ao coração sadino. Talento individual a desatar um nó muito apertado no Bonfim.

O jogo estava londe de estar teminado. Perante um Vitoria com dez, o FC Porto não teve capacidade para matar o jogo logo ali. Na primeira parte faltou quem desequilibrasse nas alas, no segundo tempo, faltou velocidade geral. Por isso, o Vitória tinha fé. Rafael Martins cabeceou e o Vitória inteiro gritou golo. A bola terá passado a linha? Lance muito idêntico ao do primeiro tempo, com sensação de golo.

A dúvida perdurou até que um Vitória lançado para o empate abriu espaço nas costas. Josué assistiu, Jackson Martínez acabou com o jogo. Certamente, não acabou com a polémica, porque houve muitos lances duvidosos no jogo, embora da arbitragem de Capela saia, pelo menos, uma certeza: dualidade de critérios na mostragem de cartões amarelos.

in "maisfutebol.iol.pt"