quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mundo está rendido aos dragões de Villas-Boas

O triunfo do FC Porto na Liga Europa está a ter eco por todo o Mundo. A Europa rende-se aos dragões e relembra que este FC Porto ganha títulos no Velho continente com uma frequência assustadora, enquanto na América do Sul o destaque vai para Falcão, Hulk, Guarín, Otamendi e companhia.
Marca – FC Porto de Villas-Boas recupera o seu local na Europa
A publicação espanhola destaca que os dragões estão habituados à alta roda do futebol europeu e que, por esse motivo, estão de volta ao seu local, depois de um encontro que é também destaque por ter sido disputado entre duas formações portuguesas.
AS – Golo de Falcão coroa o FC Porto
Aqui o destaque vai por inteiro para Falcão, um dos “matadores” mais profícuos do futebol europeu. Os jornalistas do diário espanhol destacam ainda o erro defensivo dos bracarenses que acabou por originar o único golo da contenda.
Gazzetta dello Sport – Villas-Boas segue as pisadas de Mou
Por Itália o nome de José Mourinho ainda ecoa de forma forte, depois da sua passagem pelo Inter. Por esse motivo o destaque da publicação transalpina aponta para o facto de André Villas-Boas estar a conseguir emular os feitos do seu antigo chefe de equipa. Para além disso, a abertura do site é dedicada aos dragões e à sua mais recente conquista.
L’Equipe – O fogo sagrado dos dragões
Por terras francesas o destaque é o facto de o Lille estar à beira do título gaulês, mas o FC Porto também tem o seu espaço. Com uma foto de Falcão, a crónica do encontro realça que os dragões cimentaram ao longo da temporada a sua marca na Europa e em Portugal, fechando o ano em beleza, com mais uma conquista.
Kicker – Golo de Falcão dá título aos dragões
Na fria Alemanha o FC Porto é dono e senhor da homepage do popular diário desportivo e na crónica do jogo a imagem de Falcão a cabecear para o fundo das redes de Artur é notada. O realce vai por inteiro para a quase imaculada prestação dos portistas em mais uma temporada de sucesso.
Globoesporte – De bico afiado
“Se o dono do invicto Campeonato Português é o brasileiro Hulk, eleito o melhor da competição, na Liga Europa quem manda é seu companheiro Falcão. E foi graças a mais uma cabeçada certeira do artilheiro colombiano, no fim do primeiro tempo, que o FC Porto conquistou a Liga Europa”, pode ler-se no popular site brasileiro, que dá largo destaque à conquista do campeão nacional português.
Olé – FC Porto de campeões
Por terras argentinas o destaque vai para o tridente composto por Falcão, Otamendi e Belluschi. Para além dos craques sul-americanos, há destaque também para o facto dos dragões somarem muitos e muitos sucessos na Europa nos últimos anos, sendo recordados os feitos das equipas de Mourinho.
Diario Deportes – Porto-Colômbia Campeão!
É um dos sites estrangeiros mais efusivos na hora de celebrar mais um título dos dragões. Toda a homepage é dedicada ao assunto, com uma imagem onde se une o clube ao país de Radamel Falcão, uma das maiores estrelas do futebol daquele país.
in "record.pt"

Falcao: «Estou muito feliz»

O colombiano foi o herói da partida ao marcar o golo com que o FC Porto venceu o Sporting Braga e arrecadou a Liga Europa.


Falcao foi decisivo na campanha do FC Porto nesta Liga Europa e na final da competição não foi diferente. O avançado marcou o seu 17º golo nesta edição da prova e deu a vitória aos azuis-e-brancos.
Após o encontro, Falcao desvalorizou o seu golo para elogiar a união do grupo e a sua qualidade:«Estou muito feliz. Trabalhámos bem, muito unidos e por isso estou muito feliz por representar o FC Porto e ganhar esta Liga Europa (…) O mais importante é vencer a competição e não os golos que marco».
O FC Porto venceu o Sporting Braga por 1-0 e conquistou a Liga Europa.
in " sapodesporto.pt"

Alvaro Pereira: «Ganhar quatro troféus em cinco é importante»

Alvaro Pereira em declarações à «Sport TV», depois da vitória sobre o Sp. Braga (1-0), na final da Liga Europa, em Dublin: 

«Houve momentos-chave que marcaram esta temporada, como a Supertaça. O treinador tinha sido criticado na pré-época, mas a vitória na Supertaça ajudou-nos animicamente a entrar bem na Liga. Depois houve o clássico, a equipa reagiu bem. Depois mantivemos uma invencibilidade até à morte. Aqui na Liga Europa, fomos passo a passo até à final. A final é um jogo especial. Foi importante ganharmos na Madeira frente ao Marítimo, ganhámos confiança para hoje. Ganhar quatro troféus em cinco, é importante. Mostrámos que o futebol português é forte, com duas equipas na final e outra que ficou na meia-final». 

[Uma vitória importante também para o Uruguai com o Alvaro, o Fucile e o Cristian Rodríguez]
«Eles sofreram mais porque não puderam estar em campo. A equipa está num bom momento, já demonstrou que disfruta dentro do campo. Hoje estamos de parabéns e oxalá que no domingo também».


in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto é o melhor ataque português numa edição

O FC Porto é o melhor ataque de sempre de uma equipa portuguesa numa única época nas taças europeias, contabilizando 44 golos, à frente da versão 1963/64 do Sporting.
Os leões conseguiram, no entanto, o seu registo em apenas 12 encontros, sendo que metade dos golos aconteceram face aos cipriotas do Apoel, batidos por um total de 18-1 no conjunto das duas mãos (16-1 e 2-0).
Por seu lado, o FC Porto somou 17 jogos disputados, nos quais somou 14 vitórias, cedendo apenas um empate (1-1 com o Besiktas, na fase de grupos) e uma derrota (0-1 com o Sevilha, nos 16 avos de final, após 2-1 fora).
Em matéria de golos, os dragões fizeram 44 e sofreram 16, sendo que o colombiano Falcao, com 18, fica bem à frente do anterior recorde do leão Mascarenhas, que em 1963/64 tinha apontado 11 golos.
in "record.pt"

João Moutinho: «É memorável!»

oão Moutinho, em decalrações após o jogo de Dublin:

«O que fizemos já é memorável e será ainda mais se ganharmos no domingo a Taça de Portugal. Acho que toda a gente está de parabéns, todos merecem este título!».



João Moutinho: «Esta medalha é de primeiro lugar»

João Moutinho perdeu uma final da Taça UEFA com o Sporting, em 2005, mas ganhou agora outra com o F.C. Porto


João Moutinho em declarações à «Sport Tv», depois da vitória do F.C. Porto sobre o Sp. Braga na final da Liga Europa, em Dublin:

«Esta medalha é de primeiro lugar. Infelizmente em 2005 não consegui ganhar, mas hoje estamos aqui a fazer a festa. Temos de dar os parabéns ao Braga que fez uma grande campanha, mas nós merecemos ganhar. Aqui é muito mais fácil ganhar. Ainda temos uma final para jogar. Estamos de parabéns por tudo o que fizemos e a a toda a estrutura do F.C. Porto que foi enorme no apoio que nos deu. Toda s as finais trazem grande alegria e confiança para as podermos conquistar e esta, no domingo, não vai fugir à regra.» 

[Houve jogadores do Sp. Braga que perderam em 2005 (Sporting) e voltaram a perder hoje]
«É verdade, já falei com eles. Felizmente para mim, consegui ganhar, mas há que dar os parabéns ao Braga e dar mérito à nossa equipa que foi melhor e procurou mais o golo. Quero continuar a ganhar. Temos uma final no domingo e continuar. Para o ano teremos mais coisas pra ganhar com certeza,. Temos de continuar unidos. Há um mês disse que já tinha saudades de ganhar e quero continuar a ganhar».

in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk: «Ano está a ser maravilhoso»

AVANÇADO FELIZ POR MAIS UMA CONQUISTA


Hulk mostrou-se feliz pela conquista portista da Liga Europa e no final do encontro elogiou os companheiros de equipa e apelidou a época de “maravilhosa”.
“Foi histórico para nós e vai ficar marcado nas nossas carreiras. Ganhámos o campeonato invictos e agora a Liga Europa. Este ano está a ser maravilhoso”, comentou o avançado à imprensa.
Hulk avaliou ainda a diferença da temporada passada para esta: “Para mim é difícil explicar as diferenças porque não joguei muito. Tivemos jogadores castigados e muitos lesionados. Este ano com a chegada de Villas-Boas trabalhámos muito unidos e sabíamos que tínhamos que dar a volta aos resultados do ano passado”.
No final foi peremtório em relação ao futuro: “Assinei mais dois anos. Tenho contrato até 2016”.
in "maisfutebol.iol.pt"

Os números do FC Porto

CONFIRA TODOS OS DADOS DA LIGA EUROPA


Os números do FC Porto na edição 2010/2011 da Liga Europa:
PLAYOFF
19/08/10 Genk, Bel (F), 3-0
(Falcão 29gp, Souza 82, Belluschi 90)
26/08/10 Genk, Bel (C), 4-2
(Hulk 36, 59gp, 63, Fernando 53/ Jelle Vossen 22, 56)
FASE DE GRUPOS (GRUPO L)
16/09/10 Rapid Viena, Aut (C), 3-0
(Rolando 26, Falcão 65, Ruben Micael 77)
30/09/10 CSKA Sófia, Bul (F), 1-0
(Falcão 16)
21/10/10 Besiktas, Tur (F), 3-1
(Devison Silva "Bobo" 90+2/ Falcão 26, Hulk 59, 78)
04/11/10 Besiktas, Tur (C), 1-1
(Falcão 35gp/ Nihat Kahveci 62)
01/12/10 Rapid Viena, Aut (F), 3-1
(Christopher Trimmel 38/ Falcão 42, 85, 88)
15/12/10 CSKA Sófia, Bul (C), 3-1
(Otamendi 22, Ruben Micael 54, James Rodriguez 90+3/ Spas Delev 48)
Classificação: J V E D GOLOS P
1. FC Porto 6 5 1 0 14-4 16
2. Besiktas 6 4 1 1 6-3 13
-----------------------------------------------------
3. Rapid Viena 6 1 0 5 5-12 3
4. CSKA Sófia 6 1 0 5 4-10 3
16 AVOS DE FINAL
17/02/11 Sevilha, Esp (F), 2-1
(Frederic Kanouté 65/ Rolando 58, Guarín 85)
23/02/11 Sevilha, Esp (C), 0-1
(Luis Fabiano 71)
OITAVOS DE FINAL
10/03/11 CSKA Moscovo, Rus (F), 1-0
(Guarín 70)
17/03/11 CSKA Moscovo, Rus (C), 2-1
(Hulk 01, Guarín 24/ Zoran Tosic 29)
QUARTOS DE FINAL
07/04/11 Spartak Moscovo, Rus (C), 5-1
(Falcão 37, 84, 90+2, Varela 65, Maicon 70/ Kirill Kombarov 71)
14/04/11 Spartak Moscovo, Rus (F), 5-2
(Artem Dzyuba 52, Ari 72/ Hulk 28, Cristian Rodriguez 45+2, Guarín 47, Falcão 54, Ruben Micael 89)
MEIAS FINAIS
28/04/11 Villarreal, Esp (C), 5-1
(Falcão 49gp, 67, 75, 90, Guarín 61/ Cani 45)
05/05/11 Villarreal, Esp (F), 2-3
(Cani 17, Capdevila 75, Rossi 80gp/ Hulk 40, Falcão 48)
FINAL
18/05/11 Sporting de Braga (N), 1-0
(Falcão 44)
Os 22 jogadores utilizados:
J JT MIN. GOLOS
Guarda-redes
Helton 16 16 1440 (-14)
Beto 1 1 90 (-2)
Defesas
Rolando 15 15 1350 2
Alvaro Pereira 14 13 1156 0
Otamendi 13 12 1125 1
Sapunaru 13 11 1068 0
Fucile 10 10 838 0
Maicon 8 7 587 1
Médios
João Moutinho 17 15 1250 0
Fernando 14 14 1156 1
Guarín 14 9 823 5
Belluschi 13 7 739 1
Ruben Micael 8 5 475 3
Souza 8 2 349 1
André Castro (x) 2 0 27 0
Avançados
Hulk 16 15 1270 8
Falcão 16 16 1235 18
Cristian Rodriguez 11 7 568 1
Varela 12 6 550 1
James Rodriguez 9 4 369 1
Walter 5 1 139 0
Ukra (x) 2 1 119 0
(x) -- Já não faz parte do plantel.
Equipa base: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e ?lvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Guarín; Cristian Rodriguez, Hulk e Falcão.
Treinador: André Villas-Boas.
in "maisfutebol.iol.pt"

Reinaldo Teles: «Todas as conquistas têm um sabor especial»

RADIANTE COM MAIS UM TROFÉU PARA OS DRAGÕES


Reinaldo Teles, membro da estrutura dirigente do FC Porto, não escondeu a satisfação por mais um título que segue para a galeria de troféus dos dragões.
“Todas as conquistas têm um sabor especial, é um titulo muito importante para o FC Porto. Especialmente porque foi uma vitória alcançada depois de uma final bonita entre duas equipas portuguesas e isso é o mais importante”, disse.
“Temos aqui uma grande equipa, mostrámos isso ao longo da época, especialmente pela forma como conquistámos a Liga, com muitos pontos de avanço. Esta vitória é dedicada à minha mulher, que merece muito”, explicou depois.
Quanto a celebrações, muita calma, porque ainda há uma taça para conquistar em Portugal: “Nós daqui vamos para o hotel e começar depois a pensar no jogo de domingo, na final da Taça de Portugal.”
in "record.pt"

Villas-Boas: «Pena não ter sido um bom espectáculo»

Treinador do F.C. Porto feliz pela vitória mas com um lamento: não se jogou muito bem em Dublin.


André Villas-Boas após a vitória na Liga Europa:

«A idade do treinador é o menos importante, mais importante é o facto de o palmarés do FC Porto ter ficado mais enriquecido com esta vitória. O resto são coincidências. Estou um pouco triste porque a exibição podia ter sido outra. Só fizemos um remate à baliza? Foi o decisivo. O espectáculo não foi excelente. As equipas estiveram intranquilas, procuraram jogo directo e agressivo, o que é de lamentar. Não foi um jogo que explique o que é o futebol português.

Não há nada de novo nas finais, gostávamos que não tivesse sido assim, mas o Sp. Braga fez uma pressão boa, era difícil encontrar espaços. Grande alegria pela conquista do troféu.

Agora falta apenas um troféu para ser uma época absolutamente memorável».

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto soma 4.ª taça europeia da sua história

O FC Porto conquistou a quarta taça europeia da sua história, ao vencer o Sp. Braga por 1-0, na final da edição 2010/2011 da Liga Europa, disputada em Dublin, na República da Irlanda.
Um golo do avançado colombiano Falcao, aos 44 minutos, selou o triunfo dos dragões, que já tinham na sua sala de troféus duas edições da Taça dos Campeões (1986/87 e 2003/2004) e uma da Taça UEFA (2002/2003).
Oito anos após a conquista da Taça UEFA e depois de sete anos consecutivos na Liga dos Campeões, que arrebatou em 2003/2004, o FC Porto celebrou, assim, da melhor forma, o regresso à segunda prova continental.
Em 2002/2003, os comandados de José Mourinho venceram os escoceses do Celtic, em Sevilha, por 3-2, após prolongamento, com um "bis" de Derlei e um tento de Alenitchev.
Foi a primeira de duas épocas mágicas, já que, na seguinte, os "dragões", na despedida de "Mou", conquistaram a "Champions", em Gelsenkirchen, na Alemanha, ao superarem na final o AS Mónaco por 3-0, com tentos de Carlos Alberto, Deco e Alenitchev.
Estes foram os últimos capítulos da brilhante história europeia do FC Porto, que chegou pela primeira vez a uma final em 1983/84 e, pela única vez, não foi feliz, já que, apesar de um tento de António Sousa, perdeu por 2-1 com a poderosa Juventus, em Basileia, na Suíça.
Os "dragões" só esperaram, porém, mais três anos para arrebatarem o primeiro troféu: em Viena, na final da Taça dos Campeões Europeus, venceram os alemães do Bayern Munique por 2-1, depois de terem chegado ao intervalo a perder, com tentos do argelino Madjer, e o inesquecível calcanhar, e do brasileiro Juary.
Além destes troféus, o FC Porto conta duas edições da Taça Intercontinental e uma Supertaça Europeia, prova que vai voltar a disputar no início da próxima época, frente ao FC Barcelona ou ao Manchester United, finalistas da "Champions".
in "record.pt"

Helton dedicou vitória à mãe

Guarda-redes portista faz anos esta quarta-feira e explicou que a competência e a humildade foram a chave para o sucesso

Helton em declarações na SIC após o jogo:

«A taça é pesada mas valeu a pena. No meu dia de anos, é uma prenda maravilhosa, todos estamos de parabéns pelo empenho no campeonato. Quero dedicar o título à minha mãe que foi operada esta semana. Tenho a certeza de que está a torcer por mim e muito feliz. O nosso segredo foi competência e humildade. Champions? Vamos trabalhar com o objectivo de chegar o mais longe possível».

in "maisfutebol.iol.pt"

Liga Europa: F.C. Porto-Sp. Braga, 1-0 (crónica)

Radamel Falcao castigou sem piedade um erro de Rodríguez e ofereceu a quarta glória europeia aos dragões; depois de Viena, Sevilha e Gelsenkirchen, Dublin


Viena, Sevilha, Gelsenkirchen, Dublin. A Europa pode ter outros amantes, mas reserva uma atenção especial ao F.C. Porto. De cidade em cidade, qual peregrino imbuído da mais sagrada das convicções, os dragões somam conquistas, espalham temor e recolhem respeito. A Liga Europa acaba nas mãos certas, nas mais hábeis e venturosas. 

Em Dublin tudo começou devagar, devagarinho. Como quem chega a casa tarde, a tactear o escuro, com medo de acordar quem não pode. O Porto sentiu o espartilho apertado do Braga, foi incapaz de se soltar e submeteu-se a uma vigília dolorosa. Dolorosa e dormente. Só em cima do intervalo, através do 17º voo triunfal de Radamel Falcao na prova, a história mudou de rumo e a letra passou a ser azul. 

O cruzamento de Freddy Guarín é perfeito, a movimentação do compatriota colombiano ainda melhor e o cabeceamento absolutamente mortal. A Rep. Irlanda foi a Colômbia europeia naqueles três segundos de magia. Artur Moraes nada podia fazer, Alberto Rodríguez sim. Podia e devia. Perdeu a noção de tempo e espaço, olhou para trás e Falcao já lá não estava. 

Como diria James Joyce, autor maior da literatura irlandesa, imagem omnipresente nas ruas de Dublin, os erros são os portais da descoberta. Uma verdade incontestável no raio de percepção do F.C. Porto. 

O empate perdido nos pés de Mossoró

Liberto do medo de errar, pois o mal estava feito, o Sp. Braga desapertou a alma e lançou-se na discussão. O jogo ficou a ganhar, as bancadas aplaudiram e Fernando tremeu como nunca antes tremera. Esse pode muito bem ter sido o momento do jogo. Perda de bola irreparável do médio do F.C. Porto, Mossoró (lançado ao intervalo por Domingos) completamente isolado perante Helton e a bola a morrer esmagada pela bota direita do guarda-redes.

Sem complexos, os minhotos alcançaram o patamar exibicional do F.C. Porto. A segunda parte foi toda passada olhos nos olhos. Sem presa, nem caçador, apenas duas equipas plenas de desejo. O bom futebol é, sempre será, o primeiro atalho, o primeiro caminho. É certo que os bons propósitos não eliminam totalmente a possibilidade de fracasso, mas asseguram a felicidade do viajante. 

Sem oportunidades claras de golo, a intensidade aumentou, o ritmo foi muito mais forte, o equilíbrio jorrou imparável, minuto atrás de minuto. O Sp. Braga já não foi a tempo de remediar uma primeira parte temerosa e toldada por um erro de um atleta que, possivelmente, não estaria em condições físicas de jogar.


A maquilhagem diz-nos mais que o rosto, exclamou um dia o excêntrico Oscar Wilde, autor de Dublin. A frase pode bem aplicar-se à opção de Domingos pelo central peruano. Camuflou a defesa com um atleta limitado fisicamente e retirou expressão à equipa.

Manter a identidade é a maior vitória do dragão 

A consagração do F.C. Porto é um passo mais na aproximação aos gigantes do Velho Continente. O mérito maior desta equipa é a recusa total em abdicar da sua identidade. Seja qual for o adversário. Um hábito inculcado pela forma peculiar de André Villas-Boas olhar para o jogo. A manter 90 por cento deste grupo na próxima época, os dragões podem sonhar com coisas muito bonitas na Liga dos Campeões. 

O Sp. Braga só pode ser elogiado pelo venerável percurso. Fez das fraquezas, armas e chegou ao inimaginável. Tenta. Fracassa. Não importa. Tenta outra vez. Fracassa de novo. Fracassa melhor é a mensagem possível na hora da derrota. 

As palavras são de Samuel Beckett, um génio brotado nas ruas esconsas de Dublin. A quarta estação da glória azul e branca na Europa. 

Uma palavra para a arbitragem do espanhol Velasco Carballo: medíocre. 

in "maisfutebol.iol.pt"

È nossa !!!!!!!!!!!!!

O menino da Foz e o gaiato de Leça


Um é um menino da Foz, na linhagem e até no perfil e na fisionomia "very british". O outro saiu de uma família que vivia no limiar da pobreza em Leça da Palmeira, então ainda longe de estar na moda. O primeiro é bisneto de viscondes, o segundo teve de passar por um regime alimentar especial quando, aos 13 anos, foi viver para o lar dos jogadores do FC Porto.

As origens, vivências e gerações (há uma diferença de nove anos a separá-los) diversas acabaram, naturalmente, por se reflectir nos seus perfis psicológicos. André Villas-Boas (33 anos) e Domingos Paciência (42 anos) são diferentes em quase tudo, menos nas personalidades fortes, na autoconfiança, nas ideias próprias e na vontade de ganhar.

Claro que há pontos de contacto que ajudam a perceber boa parte das qualidades que partilham. São ambos portistas confessos, e tanto Domingos Paciência como André Villas-Boas cedo aprenderam a beber a cultura que emana do Dragão. Mas, enquanto o primeiro foi um jogador de elite, Villas-Boas teve de conviver com a frustração de não ter passado dos campeonatos distritais. Mas isso não impediu que ambos tivessem sido prematuros na decisão de investir na carreira de treinadores.

Nesse aspecto, Villas-Boas foi mesmo inigualável, numa história repetida até à exaustão nos últimos tempos (até por também ter começado por incluir Domingos, ainda que indirectamente), e que, como é sabido, envolveu a vizinhança com Bobby Robson, que achou piada à desfaçatez do jovem e aceitou tornar-se no seu patrono. 

Foi um primeiro sinal do descaramento que Villas-Boas revelou em vários momentos importantes na sua curtíssima carreira. Depois de ter concluído o 12.º ano no Colégio do Rosário, no Porto, de ter decidido que já não ia seguir o curso superior ligado ao jornalismo e de ter aproveitado as portas que Robson lhe abriu para tirar alguns dos melhores cursos de treinador da Europa, Villas-Boas foi coordenar o futebol jovem das selecções das Ilhas Virgens, escondendo dos dirigentes que só tinha 21 anos. 

De regresso a Portugal, começou a trabalhar como adjunto nos escalões de formação, mas também não demorou muito a questionar os seus superiores sobre o motivo por que não lhe era entregue a responsabilidade principal de uma das equipas. E não foram muito diferentes as razões que levaram às desinteligências com José Mourinho e restante equipa técnica do "Special One". Durante todo o tempo em que estiveram juntos, raras vezes foi dada a Villas-Boas a possibilidade de fazer trabalho de campo, porque não é isso que Mourinho exige a quem manda observar os adversários. E o jovem adjunto não aceitava bem aquilo que via como uma desconsideração. De tal forma que, certo dia, ter-se-á virado para Mourinho e restante equipa técnica e dito algo como isto: "Quando eu for treinador principal, vou ser melhor que vocês todos juntos." 

Esta frase terá deixado os nervos em franja a alguns dos restantes membros da equipa técnica, não tanto a Mourinho, que, durante uma primeira fase, até tentou a conciliação. Mas, a partir de dada altura, a rotura tornou-se inevitável. André Villas-Boas acabaria por sair para a Académica, mas esteve anteriormente também no pensamento do presidente do Sp. Braga, antes de António Salvador optar, curiosamente, por... Domingos Paciência.

As conversas com Domingos

Os sinais de que Domingos iria ser treinador quando pendurasse as chuteiras foram menos óbvios, até tendo em conta a sua pacatez. Mas também se revelaram e foram percebidos por quem tinha alguma confiança com o então goleador portista. No tempo em que os jornalistas, depois dos treinos, ainda podiam esperar pela saída dos jogadores e dos treinadores numa sala com sofás do antigo Estádio das Antas, era comum escutar Domingos a falar sobre questões ligadas à política desportiva, à capacidade técnica deste ou daquele jogador, ou até sobre opções e desenhos tácticos. Percebia-se que Domingos se estava a preparar e a documentar para quando chegasse a altura certa. Outros colegas (incluindo alguns que acabaram por vir a usar a braçadeira de treinador) preferiam outros temas, como as novidades automobilísticas...

Os cursos de Domingos foram tirados em Portugal e é o próprio a reconhecer que muito do seu conhecimento é empírico: "Fui aprendendo com o tempo, seguindo os conselhos dos treinadores com quem trabalhei." Diz ainda ter ideias bem definidas sobre liderança: "Observo, tomo o pulso ao balneário e, a dado momento, tiro a conclusão, descubro aqueles que estão comigo por motivação. Não obrigo ninguém a ir atrás de mim, mas, naturalmente, opto sempre pelos mais motivados e pelos que querem ganhar." De resto, há quem considere que o balneário bracarense ficou bem mais unido quando o clube aparentemente desinvestiu em Janeiro, aceitando vender alguns dos melhores jogadores e dispensar outros.

Domingos esteve durante muito tempo disposto a renovar pelo Braga. Mas Salvador hesitou em demasia e acabou por se virar para Leonardo Jardim, que se vinha destacando no comando do Beira-Mar. Posteriormente, pressionado pelos adeptos e pelas vitórias da equipa, o presidente bracarense ainda ensaiou o "número" da proposta de última hora para a renovação, sabendo à partida que ela ia ser recusada. Não só por ser financeiramente desinteressante, mas porque Domingos jamais iria quebrar a palavra que dera ao Sporting. 

Nesse aspecto, teve uma reacção distinta da de Villas-Boas, que, depois do convite do FC Porto, rompeu o compromisso que chegou a assinar com o clube de Alvalade. Na altura, foi recordado um episódio tido por similar, e que tinha envolvido Domingos há muitos anos. Terminada a ligação de dois anos ao Tenerife, o jogador seguia para Alvalade para se ir encontrar com os dirigentes do Sporting. A meio caminho, recebeu um telefonema de Pinto da Costa e voltou para trás. A diferença é que Domingos ia a Lisboa apenas para negociar, não tendo ainda nenhum compromisso assumido...

Villas-Boas responde à letra

Ambos os treinadores são frontais e sem papas na língua quando as circunstâncias os obrigam. Villas-Boas já respondeu grosso a Jorge Jesus e a Luís Filipe Vieira, bem como a outros protagonistas do futebol português. Mas mostrou humildade e sensatez quando pediu desculpa e reconheceu que as suas críticas tinham sido infundadas, um dia depois de ter arrasado o árbitro Carlos Xistra. Mas este episódio, na sequência do jogo Guimarães-Benfica, constitui uma amostra demasiado reduzida, e não chega ainda para concluir como irá ele reagir numa fase menos positiva da carreira.

Por estratégia ou por se querer distinguir claramente de Mourinho, Villas-Boas raramente aceita falar na primeira pessoa, preferindo sempre enaltecer os méritos dos jogadores e da organização do clube que tem por trás. Domingos é mais reservado do que André Villas-Boas, que gosta de brincar com os futebolistas nos treinos e no balneário. Este gosta de estar perto dos jogadores (por vezes quase se confunde com eles, algo em que é muito parecido com Mourinho), e essa sua natural forma de estar ajuda-o a criar empatia. Já se tinha notado na Académica e passou a ser ainda mais nítido quando Pinto da Costa o deixou sentar na sua "cadeira de sonho".

Quando o presidente portista se decidiu pela contratação de André Villas-Boas, Domingos não terá deixado de ficar com o seu orgulho algo ferido. Afinal de contas, tinha acabado de lutar pelo título nacional até à última jornada e conquistado o melhor resultado de sempre da história do Sp. Braga. Mas o ex-goleador portista já terá ultrapassado a frustração natural de quem jogou no clube 12 dos seus 14 anos de futebolista profissional. Para isso, muito terão contribuído os êxitos à frente da equipa bracarense, bem como algumas declarações de dirigentes dos mais diversos quadrantes. Uma das mais relevantes, ouviu-a de António Salvador, na festa que o Braga organizou no final da época passada: "Ao fim de sete anos, houve um treinador que comungou comigo a ideia de ser campeão". Acto contínuo, levantou-se para ir dar um abraço ao treinador. Mas nem isso impediu que, meio ano depois, Domingos se tornasse num técnico descartável... 

Tanto Domingos como Villas-Boas são avessos à exposição mediática da sua intimidade e vida familiar. Por opção pessoal, o técnico portista não deu ainda uma única entrevista individual, remetendo os jornalistas para as conferências de imprensa, onde aceita responder mesmo às questões mais laterais. Domingos Paciência nunca teve, oficialmente, empresário, ficando a ideia que algo de idêntico se passa com Villas-Boas.


in "publico.pt"

De jovem e ídolo a campeão e rival

Os treinadores de FC Porto e Braga disputam esta noite a histórica final lusa da Liga Europa, mas para trás existe já uma história a cruzar continuamente os seus destinos.


Meados dos anos 90. Um era apenas um jovem adepto atrevido de 16 anos. O outro era já uma referência no FC Porto. O que havia em comum entre André Villas-Boas e Domingos Paciência? Um inglês chamado Bobby Robson, que uniu para sempre os destinos dos treinadores que hoje vão lutar pela conquista da Liga Europa.
Antes de se tornar o treinador português mais jovem de sempre a sagrar-se campeão nacional, ao comando do FC Porto, André Villas-Boas era o vizinho de Bobby Robson, treinador dos dragões entre 1994 e 1996.
Indignado com a aparente indiferença a que Domingos era votado pelo treinador inglês, o jovem que um dia iria fazer história no Dragão escreveu uma carta em defesa do goleador portista de tantas épocas.
Impressionado com a atitude de André Villas-Boas, Robson trouxe-o para o clube e abriu-lhe portas para uma carreira que nunca foi planeada. Com efeito, se não fosse hoje o técnico do FC Porto, Villas-Boas poderia estar a escrever este texto, face ao seu desejo de enveredar pelo jornalismo. O resto do caminho fez-se ao lado de José Mourinho, com passagens pelo Chelsea, Inter, Académica (a solo) e o regresso ‘a casa’.
Paralelamente, Domingos ‘renasceria’ com Bobby Robson, tornando-se o melhor marcador do campeonato na despedida do treinador inglês de Portugal. O fim da carreira chegou poucos anos depois e daí ao início de uma nova vida como treinador foi uma desmarcação rápida. Primeiro nos escalões jovens dos dragões, com vista a assumir um dia o lugar que hoje pertence… ao seu jovem ‘defensor’.
Com o ‘trono’ portista ocupado, Domingos Paciência já anunciou a sua saída do Braga, depois de duas épocas históricas para o clube bracarense. O destino não confirmado será o Sporting, curiosamente o emblema que André Villas-Boas esteve para assumir no final da última época, mas que rejeitou para chegar ao FC Porto.
Esta noite, em Dublin, os caminhos destes jovens treinadores portugueses voltam a cruzar-se. A final da Liga Europa é um marco na carreira de André Villas-Boas e Domingos Paciência. De um lado, o ‘todo-poderoso’ FC Porto, invicto na Liga e temível na Europa. Do outro, o ‘pequenino’ Braga, que o seu técnico espera ver «bater o grande» e que deixou pelo caminho Liverpool, Dínamo Kiev e Benfica.
A primeira final europeia exclusivamente portuguesa está marcada para as 19h45, na Arena de Dublin.

in "sapodesporto.pt"

O jornalista cantor da TSF faz relato antes da final

O FC Porto está no ataque: «Atenção, Hulk dá toque curto para Falcão e golo. Radamel Garcia Falcao. Gooooooooooolo é do Porto», exclama alto, em plena rua de Dublin, repleta de adeptos portistas.


Na antena da TSF relata, grita os golos e recentemente juntou ao reportório, canções, que em directo surpreendem o ouvinte.  À Lusa, João Ricardo Pateiro fez o relato da final da Liga Europa de futebol, antes do jogo ter começado.
O FC Porto está no ataque: «Atenção, Hulk dá toque curto para Falcão e golo. Radamel Garcia Falcao. Gooooooooooolo é do Porto», exclama alto, em plena rua de Dublin, repleta de adeptos portistas.
A atenção está captada, mas o melhor está para vir. Falcao tem direito a música: «Jogou, fintou e marcou de cabeça, Falcao não há quem te não conheça. És um goleador fazes com que o Porto mais cresça”. O exercício é difícil de fazer, mas agora que leu esta frase pense na música de Dina “Amor de Água Fresca” e comece a cantarolar: “Peguei, trinquei, meti-te na cesta…”».
É desta forma, que João Ricardo Pateiro reinventou a arte de relatar. 
«O relato tem muito de entretenimento e também tem de jornalismo, mas por vezes até há mais de entretenimento. Não podemos ver o relato de futebol como qualquer outro trabalho jornalístico. As músicas e a maneira de gritar os golos dão a espectacularidade que eu penso que o relato tem de ter e, por isso, eu gosto de adaptar músicas para os jogadores e também spots publicitários», explicou.
A moda pegou e agora tem 12 músicas para jogadores diferentes. Os outros que não fiquem tristes, pois há uma canção neutra, em versão de Roberto Carlos, para marcadores sazonais.
«Eu tenho nesta altura musica para 12 jogadores e é claro que não terei para todos, por isso, criei uma música neutra. Imagina um golo do Sapunaru ou do Miguel Garcia, dois laterais direitos: “Quando ele chuta dali e vive esse momento lindo, olhando para vocês o Sapunaru está sorrindo”». 
As versões do “rei” da música brasileira não terminam aqui. O jogador do Benfica Óscar Tacuara Cardoso é o sortudo. Na zona de Temple Bar, em Dublin, João Ricardo arrisca, rodeado de adeptos azuis e branco.
«Todo o craque que sabe o que quer, Tacuara nem te que correr, o melhor é chutar já daqui, de pé esquerdo, directo à baliza na justa medida. Taquara nem tem de correr, Tacuara põe o Benfica a vencer», e mais não cantou, pois os “azuis” olhares à volta exigiam bom senso.
O jornalista da TSF tem talento, mas divide os méritos da ideia com o seu colega de redacção.
«Eu nunca pensei que a aceitação por parte das pessoas fosse tão grande. A ideia foi do meu colega da TSF João Paulo Menezes porque ele sabe que eu gosto de cantar com os amigos e lançou o repto. A primeira vez que cantei foi para o Falcao, num jogo contra o Spartak de Moscovo e a receptividade das pessoas foi tão grande que tive de fazer para outros e outros, tornando-se numa bola de neve», afirmou.
Voltamos ao jogo. Atenção ao relvado virtual: «Golo do Braga. Lima, Lima de pontapé de bicicleta. Lima-limão, lima-laranja são dois golos à sua escolha. Lima laranja o golo fino, lima limão o golo golão». Desta vez a inspiração não é a música, mas sim um antigo anúncio publicitário das canetas “Bic”.
O jogo está intenso, mas ao que parece vamos ter uma interrupção: «Agora vamos para o segundo golo, mas aí vão ouvi-lo na antena de TSF», terminou.
Quanto à final dentro das quatro linhas da Liga Europa, a primeira entre duas equipas portuguesas, essa começa às 19h45 no Arena de Dublin.

in "sapodesporto.pt"

Pinto da Costa convive com adeptos do FC Porto e do Sp. Braga

Pinto da Costa confraternizou, esta quarta-feira com adeptos do FC Porto e do Sp. Braga na zona de Temple Bar, em Dublin, tirando mesmo fotografias com apoiantes "arsenalistas".
O presidente do FC Porto cumprimentou os adeptos de ambos os clubes com os quais se cruzava, tendo-se mesmo deixado fotografar com os simpatizantes do Sp. Braga, a poucas horas da final da Liga Europa.
Nuno Cardoso, ex-presidente da CM Porto, José Guilherme Aguiar, antigo dirigente do FC Porto e antigo Director-Executivo da Liga, Pedro Marques Lopes, comentador político, o treinador Carlos Carvalhal e António Gonçalves Pereira, ex-presidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) acompanharam Pinto da Costa nesta visita a Temple Bar.

in "rr.pt"

Falcao: «Hoje não somos 11 dentro do campo»

O avançado colombiano do FC Porto deixou uma mensagem na sua conta pessoal do twitter em que não todos aqueles que sempre estiveram ao seu lado e da equipa no percurso até à final.
 «Hoje não somos 11 dentro de campo, hoje somos 11 representando milhões que correram e jogaram connosco. Fazendo história», escreveu Falcao no seu twitter.

in "rr.pt"

Vítor Baía: «Jogadores sabem que vão ficar para a história»

EX-GUARDIÃO EM DUBLIN PARA APOIAR EQUIPA


Vítor Vaía viajou esta quarta-feira para Dublin para ver a final da Liga Europa entre FC Porto e Sp. Braga. À partida para a Irlanda, o antigo guarda-redes dos dragões afirmou à Rádio Renascença que espera que os jogadores do FC Porto tenham capacidade para controlar as emoções.
"Só têm de manter este nível e ultrapassar toda a pressão inerente a um jogo desta dimensão. Eles sabem que vão ficar para a história. Pretendo que tenham a capacidade de controlar as emoções e, acima de tudo, vencer", afirmou o antigo guardião, sublinhando que vive "intensamente" os feitos do clube, custando mais "estar de fora".
"A grande euforia vive-se fora. Na própria equipa isso não se sente, a concentração é total. Numa final ninguém é favorito, têm de demonstrar o favoritismo dentro de campo".
in "record.pt"

O Temple Bar de Pinto da Costa. "Come-se melhor em Sevilha"


O presidente do FC Porto, despercebido e confiante no centro de Dublin. "Só perdemos a Taça das Taças", disse ontem ao i


Quando o Temple Bar esteve para ser demolido, na década de 80, Pinto da Costa iniciava-se como presidente do FC Porto. O município de Dublin recusou então uma proposta de uma companhia de transportes, que tinha como objectivo demolir aquela zona degradada e ligada ao submundo da toxicodependência, e iniciou um projecto de recuperação capaz de torná-la numa das atracções principais da cidade, a borbulhar de restaurantes, música e cultura. Hoje, o FC Porto também borbulha de títulos. Mais ou menos na mesma altura em que o Temple Bar começou a ganhar outra cara, o clube de Pinto da Costa também iniciou a sua plástica e atingiu logo a sua primeira final europeia (1984, derrota na Taça das Taças contra a Juventus), num total de cinco com a que hoje se disputa contra o Sporting de Braga. Onde? Precisamente em Dublin, na cidade do Temple Bar, o local em que damos de cara com o presidente dos dragões, completamente despercebido, logo depois de almoçar na companhia de outros dois elementos portistas.

Boa tarde presidente. Tem algum ritual em véspera de finais europeias? Afinal já são cinco.

Não, nada de especial.

E a equipa? Está confiante?

Sim, claro.

Diga-nos lá, nestas finais todas onde é que comeu melhor?

Ah, em Sevilha! Em Sevilha há sempre uma paelha, uma tortilha...

Esqueça o Pinto da Costa rodeado de jornalistas ou de atenções, aquele personagem que atira directas e indirectas ao Benfica sempre na defesa do FC Porto: a última foi sobre a mão de Vata, no célebre Benfica-Marselha, para lembrar que os portistas não precisam de irregularidades para atingir finais europeias. Aqui o homem passa como gente normal. "Quer um retrato? Tudo bem, claro, mas sem pose", diz ao nosso fotógrafo, Pedro Azevedo. Depois, Pinto da Costa até acede enquadrar-se segundo a sugestão. E de seguida lá nos despedimos. 

Entretanto passa um adepto portista que finalmente o reconhece, há mais uma foto, mas o líder azul e branco acaba por diluir-se como qualquer um por entre o mar de gente que circula no Temple Bar, à procura de uma pint ou de um fish and chips. Lá está, bebe-se boa cerveja, mas come-se bem melhor em Sevilha.

Nessa final da Taça UEFA, ainda com Mourinho (2003, vitória sobre o Celtic de Glasgow), o FC Porto ganhou embalagem para a Liga dos Campeões conquistada no ano seguinte (triunfo sobre o Mónaco) em Gelsenkirchen, na Alemanha. Antes disso, claro, Pinto da Costa já tinha ido provar a gastronomia de Viena (primeira Taça dos Campeões, em 1987, contra o Bayern) e a de Basileia, na tal derrota contra a Juventus, a única que lhe caiu mal. Isto para dizer que o FC Porto raramente perde finais, daí mais uma razão para o favoritismo atribuído à equipa de Villas-Boas no confronto com o Braga. A história faz por notar-se.

o senhor dos 51 títulos Quem já não se nota de vez é Pinto da Costa. A saída do Temple Bar está uma confusão, a polícia multiplica-se por todo o lado, algumas pessoas são revistadas e o acesso à artéria principal, a O''Connell Street, é cortado porque falta apenas uma hora para a chegada da rainha Isabel II, que ontem iniciou a sua histórica visita à República da Irlanda.

Há milhares de pessoas na rua e Pinto da Costa é só mais um. Perdão. Mais um presidente de um clube de futebol que desde 1982 (23 de Abril, para ser mais preciso) ganhou 51 títulos, contabilizando tudo o que vai para além das competições europeias.


in "ionline.pt"

Funes Mori colocado na rota do Dragão

Funes Mori está na mira do FC Porto, segundo a Imprensa argentina, e o empresário Miguel Pires estaria mandatado para apresentar uma proposta de dois milhões de euros ao River Plate. Funes Mori, recorde-se, esteve nas cogitações do Benfica no início da temporada, mas o negócio acabaria por abortar, dada a diferença de valores que sempre separou os dois emblemas durante as negociações. O destino da jovem promessa do futebol sul-americano pode agora passar pelos azuis e brancos e, segundo a Imprensa argentina, Miguel Pires - ex-representante de Farías e de Mariano no clube -, seria o emissário a quem o FC Porto teria confiado a missão de lançar as bases com vista às negociações com os dirigentes argentinos nos próximos dias, o que só deverá acontecer, no entanto, a seguir à final da Liga Europa, uma vez que o referido empresário se encontra na Irlanda para assistir ao jogo de hoje.

in "ojogo.pt"