domingo, 28 de outubro de 2012

Estoril-F.C. Porto (antevisão): fim da maldição na Amoreira?


O momento

Estoril: Depois de um bom período, que culminou com um empate em Alvalade (2-2), a equipa Marco Silva caiu com estrondo, por duas vezes, em casa. Primeiro perdeu com o Rio Ave por 1-3, na última jornada, logo a seguir foi afastada da Taça de Portugal, outra vez na Amoreira, pelo Paços de Ferreira (1-2). Uma nota positiva para o registo de golos do Estoril: marcou em todos os jogos oficiais esta temporada.

F.C. Porto: O campeão chega à Amoreira orgulhoso depois da terceira vitória consecutiva na Liga dos Campeões, a meio da semana, frente ao Dínamo Kiev (3-2) e já depois de conhecer o resultado do Benfica em Barcelos. Mesmo, assim, Vítor Pereira deixou um alerta: o líder não pode levantar o pé frente ao Estoril, até porque a Amoreira é, por tradição (ver histórico), um campo difícil para o F.C. Porto. Na última jornada para a Liga, no início do mês, o dragão bateu o Sporting em casa por 2-0.

Ausências 

Estoril: João Paulo volta a ser opção, depois de ter cumprido castigo no jogo da Taça. De fora por motivos físicos continuam Tiago Gomes, que recupera de uma intervenção cirúrgica, Bruno Miguel, ainda condicionado, e Pedro Henrique, a contas com uma lombalgia. 

F.C. Porto: Alex Sandro, lesionado, continua a ser a principal baixa na equipa de Vítor Pereira que, tal como aconteceu frente ao Dínamo Kiev, terá de recorrer a Mangala para defender o flanco esquerdo. De resto, apenas Emídio Rafael está indisponível por motivos físicos. Kléber, Miguel Lopes e Abdoulaye ficaram de fora por opção.

Discurso direto:

Marco Silva: «É um jogo em que teremos de ter uma concentração muito grande, em que não podemos cometer erros e vamos tentar ser nós a tirar pontos ao Porto. Se pudermos tirar os três pontos melhor, mas queremos somar pontos. Foi com esse intuito que trabalhámos ao longo da semana e que vamos entrar no jogo».

Vítor Pereira: «Como o Rio Ave e o Gil Vicente, o Estoril ilustra a qualidade de um treinador português. É uma equipa de média qualidade e tem um treinador astuto. São equipas que defendem bem, organizadas e têm uma grande entreajuda» .

Histórico de confrontos
Pode ser surpresa para os mais distraídos, mas o Estoril tem mais vitórias do que o F.C. Porto nos vinte jogos que os dois emblemas já realizaram na Amoreira. Oito vitórias para os «canarinhos» e sete para a equipa do Dragão, com cinco empates pelo meio. Mas parece cada vez mais difícil à modesta equipa da Linha de Cascais manter estes números, até porque nos últimos quatro jogos, entre 1991 e 2005, somaram outras tantas derrotas. A invulgar marca tem por base as seis vitórias consecutivas do Estoril na década de quarenta. No último embate, já este ano, mas para a Taça da Liga, em janeiro, o F.C. Porto bateu o Estoril, no Dragão, por 1-0.

Equipas prováveis:

ESTORIL: Vagner; Jefferson, Steven Vitória, Bruno Nascimento e Anderson Luís; Diogo Amado e Gonçalo; Carlitos, Carlos Eduardo e Licá; Luís Leal.
Convocados.

F.C. PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Lucho González, Fernando e João Moutinho; Varela, Jackson e James.
Convocados.


in "maisfutebol.iol.pt"

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Para que a tradição já não seja o que era, grandes dificuldades para vencer no António Coimbra da Mota e algumas derrotas difíceis de engolir - por exemplo, na época que acabamos com a seca de 19 anos sem ganhar o título, perdemos 2-0 para o campeonato e no ano seguinte, o do bi-campeonato de Pedroto, perdemos 3-0 e fomos eliminados da Taça de Portugal -, é importante que no Estoril esteja um Porto dos melhores. Uma equipa competente, capaz de jogar bem, a um ritmo alto - a falta de andamento, depois do jogo da Champions, já não colhe - e a procurar a vitória desde o minuto inicial. Uma equipa que não se acomode, relaxe, cometa os mesmos erros de Vila do Conde, por exemplo. Se fizermos o que precisa de ser feito e tivermos a atitude certa, porque somos melhores, mesmo que tenhamos dificuldades, conseguiremos torneá-las e conquistar os 3 pontos.
É nisso que acredito.

Abraço