quinta-feira, 21 de abril de 2011

Recuperação histórica

DRAGÕES NUNCA TINHAM DADO A VOLTA A UMA DESVANTAGEM DE 2 GOLOS A DUAS MÃOS


Sem paralelo. Até este feito alcançado na Luz, abrindo as portas da final da Taça de Portugal, o FC Porto nunca na sua história tinha conseguido dar a volta a uma derrota por mais de 1 golo na primeira mão de uma eliminatória.
O melhor que os azuis e brancos haviam sido capazes de fazer foi levar o V. Setúbal a um jogo de desempate em 1962/63, na 1.ª eliminatória da prova rainha (após perderem 2-0 no Sado e vencerem 3-1 na Invicta), garantindo aí a continuidade em prova fruto das regras que não valorizavam os golos fora. Algo de semelhante aconteceu contra o Barcelona (0-2 e 3-1), mas aí o tento de Archibald, nas Antas, deixou os dragões de Artur Jorge fora da Taça dos Campeões. Até por aqui fica revelada a importância da golpada que os rapazes de André Villas-Boas concretizaram.
Se olharmos apenas para os desaires em casa na primeira mão, o FC Porto só no célebre duelo frente ao Panathinaikos, com José Mourinho ao leme, foi capaz de superar o 0-1 em casa e triunfar por 2 golos em Atenas, após prolongamento. Desta vez, tendo em conta a grande exibição encarnada no Dragão, a 2 de fevereiro, de facto as probabilidades do FC Porto ir ao Jamor ficaram bastante reduzidas. Todavia, o desempenho no reduto encarnado franqueou o acesso ao Estádio Nacional para a 27.ª presença do emblema da Invicta na final da Taça de Portugal.
in "record.pt"

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