sábado, 27 de agosto de 2011

Pressão açaimou Barça


Vítor Pereira tinha a lição estudada e os seus pupilos aplicaram-na com dedicação: fazer pressão alta e impedir o carrossel do Barcelona. A tese funcionou até ao ponto em que o Barcelona mandou no jogo, mas sem proveitos no resultado. O sufoco que poderiam representar os 766 passes (média de 19 por cada minuto com bola) - 4,7 vezes mais do que o FC Porto! - e os 62% de posse de bola, só foram desfeitos com uma oferta de Guarín.
Outra das particularidades do sucesso do FC Porto a defender esteve nos caminhos que o Barcelona foi obrigado a trilhar para chegar à baliza de Helton. Em 79% das ocasiões a incursão pelo último terço atacante foi feita pelas alas e não pelo centro como os culés gostam de fazer. E no meio do processo acabaram por cair por oito vezes no fora-de-jogo (só David Villa somou quatro).
Fugindo da comparação dos itens aos quais o Barcelona é, provavelmente, a melhor equipa do mundo, os números da contenda ficam menos desequilibrados, como é o caso da finalização. O FC Porto conseguiu oito remates (contra nove dos espanhóis). No entanto, a maioria deles (seis), foram desferidos ainda de fora da área. O enérgico Hulk (35º jogo europeu), foi o jogador com mais remates do jogo, com três.
O FC Porto acabaria o jogo reduzido a nove unidades, embora as 18 faltas (sete delas no meio-campo do Barcelona) não sejam excessivas. Na época passada, na Liga Europa, os dragões tiveram uma média de 14,6 por jogo.

curiosidades

85% de eficácia de passe de passe do Barcelona. Foram 650 passes certos de um total de 766. O FC Porto ficou-se pelos 60%.
10,9 km percorridos por Moutinho. No seu 71º jogo europeu, o médio foi o portista com a maior distância percorrida e o segundo do jogo, atrás de Xavi (11 km).
5ª derrota do FC Porto frente ao Barcelona, em oito jogos oficiais. Os azuis venceram três.

in "ojogo.pt"

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