domingo, 13 de janeiro de 2013

Clássico, 2-2 (destaques do F.C. Porto): Jackson a tentar fazer (também) de James


Mangala em bom nível


A figura

Jackson, como Matic, também pareceu jogar por mais do que um. Vimo-lo primeiro no lance do 1-0, a incomodar (terá ainda tocado?) para Mangala encostar. Depois reapareceu a pressionar Artur e a receber o justo prémio. Além disso, e já não seria pouco, o avançado foi sempre o ponto central do jogo do F.C. Porto. Era com ele que LuchoMoutinho e Defour combinavam. O colombiano, forte e inteligente, tratava de receber e procurar a tabela ou a desmarcação de alguém nas alas. Sem James, ele fazia o papel de distribuidor e o de goleador.

O momento

Aos 75 minutos, Defour por Izmailov. A estreia do russo, poucos dias depois de chegar ao Dragão. Finalmente a pisar o relvado da Luz. O ex-sportinguista foi muito assobiado. Colocou-se na esquerda, depois na direita. O jogo estava para ele, com algum espaço para ocupar. Ainda tocou na bola algumas vezes, mas ficou a ideia de que terá entrado tarde de mais.

Outros destaques
Um jogo para Lucho>/b> e Moutinho. Vítor Pereira apostou em mais um médio, Defour, e isso permitiu que Moutinho e Lucho jogassem um pouco mais à frente. À vez, um deles aparecia na vizinhança de Jackson, para surpreender. Para jogadores inteligentes, este era o pedido ideal. Português e argentino desempenharam a função de forma muito satisfatória. A defender foram decisivos, garantindo que o Benfica não conseguia construir com naturalidade. Pelo menos enquanto Jesus não descobriu que talvez Matic não chegasse para tudo.

Defour apareceu no lugar de James, sobre a direita. Tentou fazer esquecer o colombiano e não se pode dizer que tenha estado mal. Assinou bons movimentos da ala para o meio, um ou dois cruzamentos e foi importante sempre que a equipa perdeu a bola, oferecendo rigor e trabalho. Mas nada fez de diferente, que desequilibrasse. 

Mangala. O francês voltou a demonstrar a eficiência nos lances de bola parada. Marcou o primeiro e esteve perto do segundo aos 63 minutos. Forte sobre Cardozo e Lima. Bem auxiliado por Otamendi.

Sem poder na frente. Sem James, o F.C. Porto precisava queVarela conseguisse desequilibrar, uma vez que Defour não é rápido. O extremo português nunca o conseguiu e isso reduziu muito o poder de fogo do campeão na frente. Kelvin ficou no banco, Izmailov apareceu tarde de mais. Vítor Pereira acabou o jogo a meter defesas e médios. Diz tudo.

in "maisfutebol.iol.pt"

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