segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Com Hulk é tiro e queda


Hulk devia rimar com vitória, mas, à falta da fonética, temos os números que atentam a importância do avançado brasileiro neste FC Porto e também naquele que concluiu a época passada com uma sequência de oito vitórias, incluindo a que permitiu a conquista da Taça de Portugal.

Mais do que ter voltado a ser decisivo com o golo na Figueira da Foz, quase um ano depois de o ter feito num jogo da Liga dos Campeões - dois golos da vitória caseira, por 2-1, diante do APOEL -, o brasileiro está ligado à sequência de vitórias que começou a 28 de Março, dia em que regressou do castigo da Liga e que prossegue ainda com um total de dez triunfos consecutivos, juntando-se as oito ainda com Jesualdo Ferreira no comando técnico às duas alcançadas sob as ordens de André Villas-Boas. E se o dado parece pouco, junte-se-lhe a parcela de dois troféus conquistados, a já referida Taça de Portugal e a recente Supertaça.

Anteontem, o brasileiro esteve intimamente ligado à entrada vitoriosa dos portistas na Liga 2010/11. Uma importância que se reflecte no facto de ter sido o marcador do único golo diante da Naval, mas que se prolonga noutros itens estatísticos. Foi o mais rematador dos portistas - oito remates, contra seis de Belluschi - e o que mais cruzamentos fez, destacando-se aqui o período na segunda parte em que o FC Porto passou a ser claramente mais forte e dominador. Pela direita, mas também pela esquerda a partir do minuto 61, altura em que Varela saiu para entrar Guarín e o brasileiro se tornou no segundo avançado do 4x4x2.

É certo que Hulk não deixou de ser o Hulk de sempre. Continua a protestar com os árbitros - viu o cartão amarelo -, insiste nas jogadas individuais (foi quem mais vezes perdeu a bola para os adversários), mas é verdade que, nesta sequência de dez jogos e dez vitórias, marcou quatro golos e fez sete assistências. Será mesmo individuialista?

Hulk com Naval
 
Recuperações 5

Hulk não se demitiu do papel defensivo e por isso acabou o jogo com cinco recuperações de bola, tendo mesmo sido o avançado que por mais vezes roubou a bola a jogadores da Naval no jogo de anteontem.

Passes certos 27
Guloso? Talvez haja momentos do jogo em que o brasileiro parece agarrar-se demasiado à bola, mas a verdade é que, na Figueira da Foz, foi o avançado que mais passes fez, tendo acertado por 20 vezes no destino.

Faltas 5
O avançado é um constante foco de preocupação para os adversários. Contra a Naval, foi o portista mais castigado, tendo sofrido cinco faltas e numa delas provocado um cartão amarelo ao defesa Carlitos.

FC Porto na Naval

Recuperações 87
A equipa do FC Porto somou 87 recuperações de bola durante os 95 minutos que durou o jogo, tendo perdido a bola em 142 ocasiões do jogo com a Naval, mais duas perdas do que a equipa da Figueira da Foz.

Passes 74%
O número é importante - 253 passes certos. Mas mais importante será concluir que o FC Porto acertou 74% dos 340 passes que fez. Igual percentagem obtém Hulk neste item, graças a 20 certos em 27 passes.

Faltas 15
O total de faltas que o FC Porto sofreu em 95 minutos de jogos foi de 15 - cometeu 19 -, sendo de salientar que a Hulk couberam cinco dessas entradas faltosas dos navalistas. Ou seja, 33 por cento.

in "ojogo.pt"

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