terça-feira, 24 de setembro de 2013

O verniz estala sempre

A arbitragem de Rui Silva na Amoreira fez Paulo Fonseca perder a paciência e criticar o seu antigo treinador e inspirador, Jorge Jesus. Ainda "aguentou" um mês, ao contrário dos antecessores..

A rivalidade entre FC Porto e Benfica - e vice-versa - é secular, mas quando o assunto é arbitragens atingem-se os limites e chegam as trocas de acusações entre os respetivos treinadores. Ninguém parece resistir, por maior que seja a relação pessoal. De Villas-Boas a Vítor Pereira e, agora, Paulo Fonseca, todos tiveram o seu "bate-boca" com Jorge Jesus. Um provoca, o outro responde, independentemente de quem atira a primeira pedra. O verniz estala sempre e, por norma, nem é preciso esperar pelo segundo mês de competição, como agora.

Primeiro, Paulo Fonseca elogiou Jorge Jesus, que o orientou no Estrela da Amadora e foi um dos treinadores em quem se inspirou no início da carreira. "Como sabem fui treinado pelo Jorge Jesus e não é de maneira nenhuma um inimigo, como já se disse. Somos apenas adversários e não é por estar no FC Porto que iria deixar de ter a relação que tenho com ele", referiu o treinador portista no início do mês, na Suíça. Até parecia de propósito fazer tal declaração num país que sempre se manteve neutro e à margem de conflitos. O pacto de paz entre os técnicos do FC Porto e do Benfica foi sol de pouca dura.  

in "ojogo.pt"

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