Com o seu discurso a apontar aos "Bin Laden", Pinto da Costa aproveitou a vitória na Turquia para lembrar que foi ele a escolher André Villas Boas, portanto, autoproclamou-se como deus criador e origem de todas as coisas. É o normal e se calhar, se a equipa não estivesse a vencer, o presidente do FC Porto não se preocupava em recordar ao mundo as decisões que toma. Perante isto, será que a sua posição deve ser posta em causa sempre que uma contratação correr mal? Também não. Assim, esteja ou não Pinto da Costa na génese de tudo (e... do empenho de cada jogador, das decisões de Villas Boas ou dos golos e arrancadas de Hulk), após a incrível manifestação de força contra o Besiktas, no mais exigente teste da temporada, sugerimos constituir uma santíssima trindade portista que deixa o pai de fora e se revolve (e ganha jogos) e com outras divindades.

2- Um treinador André Villas Boas tem apenas 32 anos e mesmo que não pareça deve ser um treinador preparado. Os resultados dizem tudo. Empatou apenas um em 14 jogos (Vitória de Guimarães), sempre baseado no mesmo esquema táctico (4x3x3) onde as hierarquias estão definidas e os melhores jogadores encontram o seu espaço e rendimento. Villas Boas ainda não teve nenhuma grande lição táctica e, fora do campo, vai igualmente ganhando pontos na guerra da contra-informação: estuda ao pormenor os ataques ao Benfica e deixa o rival sem resposta; ao mesmo tempo, claro, injecta moral no seu balneário.

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