domingo, 23 de janeiro de 2011

O FC Porto um a um

Hulk 8

Ninguém trava o Incrível

Voltou a jogar a ponta-de-lança e tornou a ser decisivo, quanto mais não seja porque foi o único que saiu do jogo com um golo marcado. Mas Hulk não valeu apenas pelo penálti que marcou, e que conseguiu arrancar, já agora, porque facilmente conseguiu sobressair em relação aos companheiros do ataque. Pegou na bola sem medo, não teve um lugar fixo no ataque, combinou com Varela e James e tentou o golo várias vezes. Aos 65' quase assinava uma obra de arte: com pouco ângulo, tentou bater Rui Rego em jeito. Seria um golo fenomenal. Logo depois tentou um método diferente, ou seja, à força, mas o guarda-redes voltou a negar-lhe o segundo festejo da noite.


Helton 6
Primeira parte tranquila, sem grande trabalho, em que aguentar o frio foi o principal obstáculo. Na segunda parte, apesar de o Beira-Mar ter atacado mais, o guarda-redes apenas se viu nos cruzamentos. E sempre com segurança.

Sapunaru 6
Não deixou os adversários criarem perigo, revelando-se essencial na ajuda aos centrais no período de maior pendor ofensivo dos aveirenses. Em termos ofensivos viu-se em duas ocasiões: numa "faltou-lhe" o pé esquerdo quando se enquadrou com a baliza de Rego e na outra assistiu Rodríguez na área.

Rolando 7
Após uma mão-cheia de intervenções que afastaram o perigo da área portista, o internacional português deu nas vistas com um excelente passe de ruptura que descobriu James solto na esquerda. Foi o ponto artístico numa noite de extrema segurança. Impressionante mesmo a quantidade de vezes em que afastou o perigo.

Otamendi 6
Cada vez mais preponderante na segurança que o sector defensivo vai revelando, teve uma ficha praticamente isenta de erros. Na verdade, viu-se um apenas, com um passe errado.

Rafa 5
Nota-se que está a subir de forma, embora ainda não consiga atingir regularidade de processos: a seguir a um bom cruzamento pode fazer um mau passe. Foi o que se passou ontem.

Fernando 6
Relegou Guarín para o banco e o meio-campo voltou à fórmula inicial. Fez recuperações, circulou o jogo pelos médios mais ofensivos e deu uma ajuda aos centrais. Boa exibição do brasileiro, que teve capacidade para estar em todo o lado, até no ataque.

Belluschi 5
Com a missão de alimentar o trio da frente, teve pouco jogo nos pés durante a primeira parte. Na segunda viu-se mais vezes e destacou-se pela capacidade de combate.

João Moutinho 5
Igualmente combativo, bloqueou a construção de jogo aveirense na primeira parte. Quanto à organização do ataque, se é verdade que não sabe jogar mal, ontem a bola nem sempre passou por ele. Perto do fim surgiu na área, mas rematou contra Hugo.

Varela 6
Sem estar colado à linha direita, formou com Hulk uma dupla que se revelou perigosa. Assistiu o brasileiro para a primeira oportunidade de golo do jogo e depois recebeu do companheiro um passe que o transformou num remate perigoso, ao lado. Foi dele o cruzamento no lance que terminou em penálti. Decisivo, portanto. Baixou de rendimento na segunda parte e acabou substituído.

James 6
Começou sem grande preponderância no ataque, mas foi subindo de rendimento. Se na primeira parte podia ter feito melhor na área após um passe de Rafa, na segunda parte pertenceu-lhe um dos momentos do jogo. Na direita, tirou um adversário do caminho, flectiu para o meio e disparou uma bomba para uma grande defesa de Rui Rego. Merecia o golo.

Guarín 5
Cumpriu a missão, que era dar consistência ao meio-campo.

Rodríguez -
Regressou aos relvados e teve o golo da tranquilidade no pé esquerdo.

Walter -
Para queimar tempo.

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