As notícias que, desde o final da última época, associam Fernando a Itália têm sido mais do que suficientes para alimentar não apenas uma novela, mas toda uma saga ainda sem final à vista. Ainda ontem a "Gazzetta dello Sport" insistia no interesse do Inter de Milão em Fernando, o que nos levou à fala com Marco Branca, que desmente propostas, mas avalia com propriedade o trinco do FC Porto.
"É claro que o conheço, porque o vi imensas vezes, como a todos os jogadores do FC Porto. Fernando é um bom jogador, um óptimo jogador, domina o meio-campo, mas o FC Porto vende muito caro", comenta o director-desportivo do Inter, que faz o ponto da situação sobre o mercado "nerazzurro".
"Vi-o muitas vezes e sabemos o que vale, mas só em Dezembro é que vamos reunir e decidir o que fazer em Janeiro. Neste momento, a prioridade passa por ganhar jogos, vamos ver como isto evolui e só depois nos sentaremos à mesa com a equipa técnica para discutir de que forma podemos reforçar a equipa", vincou ao nosso jornal, com grande disponibilidade e interesse em esclarecer.
O Inter é 17º na Serie A e vai mexer no plantel em Janeiro, mas não admite que estejam definidas prioridades e se Fernando pode constar entre as mesmas. Certo é que, entre o Polvo e Guarín, também referido ontem nos meios transalpinos, a preferência do Inter parece recair sobre o primeiro. Sondagens, garante Branca, não houve. "Nesta altura, não sei se o FC Porto está interessado em vender nem por quanto", afirmou.
Da transferência gorada à aura de insubstituível
Foi Fernando quem escancarou a porta da saída, afirmando publicamente que estava na hora de deixar o Dragão. Por isso, saiu das opções no início da época, regressando paulatinamente até ganhar de novo alicerces e manifestar que está "de corpo e alma" no FC Porto. Nesta fase, ele é unanimemente apontado como um dos melhores (senão o melhor) jogador da equipa, o que diz muito sobre a inflexão ao nível do discurso e da entrega ao serviço dos azuis e brancos.
in "ojogo.pt"
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