sábado, 28 de janeiro de 2012

McCarthy diz que será sempre "meio portista, meio sul-africano"

O futebolista sul-africano Benny McCarthy confessa que o clube do qual sente mais saudades é o F.C. Porto e que se sentirá para sempre "meio portista, meio sul-africano".
Aos 32 anos, a cumprir a sua primeira época no Orlando Pirates, clube que escolheu para vir terminar a carreira no seu país depois de 16 anos na Europa, o ponta de lança fala com entusiasmo indisfarçável dos anos que passou no FC Porto, dos sucessos e títulos ganhos no clube português e dos amigos que lá deixou.
E não esquecerá nunca, garante, o que é ser treinado por aquele que considera o melhor do mundo: José Mourinho.
"Mourinho é, e sempre vai ser, o melhor treinador do mundo e ser treinado por ele é uma sensação que não esqueço", disse, convicto, à Lusa o avançado que representou também Celta de Vigo, Blackburn e West Ham.
"No FC Porto foi onde tive mais sucesso e conquistei mais títulos e também onde fiz mais amigos, como Deco, Carlos Alberto, Maniche, Costinha (um dos meus melhores amigos no futebol), Bosingwa, Carvalho, Vítor Baía, Jorge Costa, Secretário. Foi onde aprendi muito e onde tive o maior treinador do mundo", confessou.
Para Benny McCarthy, regressar ao futebol sul-africano ao fim de 16 anos, é uma oportunidade de dar aos seus compatriotas, em particular os mais jovens, um pouco do que aprendeu na Europa.

"Quando regressei, o ano passado, o futebol sul-africano era totalmente diferente do que quando parti. O Mundial de 2010 mudou muito, para melhor, o nosso futebol. Foi uma boa sensação, a de dar de volta o que aprendi na Europa nestes anos todos", diz McCarthy, um jogador temperamental, muitas vezes considerado um "enfant terrible" do futebol sul-africano.
McCarthy, que foi o grande responsável pela contratação do avançado Luís Boa Morte, que esta semana foi apresentado como novo reforço do Orlando Pirates, confessa ser "um enorme prazer" ter a seu lado um jogador com a qualidade do extremo português.
"Ele jogou em clubes como o Arsenal, o Fulham, Southampton e West Ham e note-se que é muito difícil jogar na liga inglesa, uma das mais fortes do mundo. Se ele lá passou 14 anos da sua vida, o que faz dele um jogador com muita experiência, pode agora ensinar muito aos jovens da África do Sul", conclui o avançado que tem feito estragos nas defesas adversárias no seu regresso à terra natal.

in "jn.pt"

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Vamos pensar no Gil Vicente que é o mais importante e deixe-mos Gangos, Luchos e Levezinhos para depois.

Abraço