domingo, 30 de setembro de 2012

FC Porto encalhado no mar vilacondense


O FC Porto empatou a duas bolas com o Rio Ave em Vila do Conde. Os portistas estiveram na frente, não «mataram» a partida e permitiram a reviravolta. Jackson evitou a derrota.
FC Porto foi «anjinho» e os «outros» também jogam bom futebol
O FC Porto entrou em campo com o equipamento alternativo mas o pensamento de sempre: vencer. Só os três pontos interessavam para manter a liderança isolada do campeonato, depois da vitória do Benfica em Paços de Ferreira (1x2).
Vítor Pereira manteve a aposta em Defour na posição «6», James voltou às alas, depois de ter atuado como organizador de jogo na última partida, e Lucho foi o comandante das tropas.
Atsu, que na última época jogou por empréstimo em Vila do Conde, também foi aposta inicial do treinador portista.
Tarantini foi a figura do jogo ao «bisar» ©Catarina Morais
Os dragões começaram a tomar contas das incidências da partida desde o seu começo, mas a primeira grande oportunidade pertenceu aos da casa. Aos 15 minutos, Braga meteu para a entrada de João Tomás que, já na área, cabeceou para a baliza portista. Helton, que estava atento, amarrou com segurança a bola.
As equipas iam equilibrando a partida, com várias jogadas de perigo em ambas as balizas. No entanto, quando James pegava bola os sustos eram maiores no setor defensivo de Vila do Conde, como por exemplo ao minuto 32, após um grande lance individual de El Bandido.
Um minuto depois chegaria o golo portista, na sequência do livre. Oblak ainda fez uma grande defesa ao remate de James, mas na recarga, Miguel Lopes, completamente sozinho, cabeceou para o fundo das redes do esloveno. Estava feito o 0x1.
Até ao intervalo, o FC Porto mostrou-se confortável no jogo, não acelerando muito o ritmo e gerindo a posse de bola.
Tarantini satisfaz duas vezes
Na etapa complementar, o Rio Ave entrou agressivo e podia ter chegado empate em duas ocasiões por Tarantini, ele que viria a ser a figura da partida.
Aos 51', o médio rematou - sem preparação - ligeiramente ao lado da baliza de Helton. Dois minutos depois chegou atraso para o desvio de um remate de Edimar.
Com o resultado perigoso, Vítor Pereira não sossegava no banco e ia pedindo mais aos seus jogadores. Sem perder tempo, o técnico portista lançou Varela e Fernando.
Jackson evitou a derrota portista com um golo aos 90 minutos ©Catarina Morais
A entrada do brasileiro, sobretudo ele, fez baixar o ritmo de jogo e mostrou um FC Porto a saber gerir melhor os momentos de jogo. No entanto, sentia-se que Fernando (só ele) não chegava para travar a crescimento do Rio Ave.
Dai que os vilacondenses foram tão perigosos e a imagem era fácil de descrever: o FC Porto não conseguia ter quem construísse, porque James procurava mais romper com espaço e o Rio Ave (com as suas linhas mais subidas) ameaçava.
Com tanta dificuldade, os azuis e brancos foram apanhados em contrapé e, sem alguém para «matar» a partida, sofreram o golo do empate, aos 79'.
Tarantino, o que havia ameaçado no início, ganhou na raça, teve espaço na área portista e atirou a bola por baixo do corpo de Helton. Empate no estádio dos Arcos!
E seria outra vez o Rio Ave, e de novo Tarantini, a soltar a festa em Vila do Conde.
Aos 86 minutos, o médio português fez um dos golos da jornada. Dominou de peito à entrada da área e de primeira disparou uma «bomba» que deixou Helton preso ao relvado, sem capacidade de reação! O Rio Ave virava o resultado para 2x1.
Antes do final, o FC Porto chegou ao empate por Jackson, depois de um grande lance de Miguel Lopes na direita.
O lateral foi à linha de fundo e cruzou para Jackson Martínez cabecear para o empate portista.
Ainda assim, os bicampeões cedem o segundo empate e deixam o Benfica colar na liderança da tabela com 11 pontos.
in "zerozero.pt"


2 comentários:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Que jogo paupérrimo! Parecia a brigada do reumático! Estava convencido que estes jogadores tinham já interiorizado a responsabilidade de envergar este equipamento. Enganei-me!

Não se deram conta ainda das verdadeiras dificuldades que os adeptos têm de ultrapassar para os acompanharem? Oferecem-nos em troca espectáculos deploráveis quanto este?

Sinto-me defraudado e indignado.

Agora, só uma vitória frente ao PSG poderá servir para atenuar a minha fúria. Por isso, não falhem.

Um abraço

Dragus Invictus disse...

Boa tarde,

Ontem fizemos uma exibição muito aquém do esperado.

Não fomos agressivos, e foi com uma apatia plena que perdemos 2 pontos em Vila do Conde.

São estes jogos que por vezes definem campeonatos.

Erros inadmissíveis numa equipa como a do FC Porto que luta pelo título.

VP diz que amolecemos no jogo. Ora é seu papel acordar os jogadores, dar dois berros lá pra dentro. Lá está faltou nos o tal jogador À Porto dentro do campo que berre com seus colegas e os coloque em sentido.

VP esteve muito mal na substituição de Lucho, que mesmo a passo, é um jogador que sabe dar ritmo ao jogo, quebrar o jogo, e tacticamente é perfeito nas compensações.

O árbitro foi habilidoso. Um penalti na primeira parte sobre Atsu e um no final sobre Kléber, e ainda os 3 minutos de compensação, em que um dos quais foi para amarelar um jogador forasteiro por falta grosseira sobre James.

Mas não nos podemos refugiar nos erros. O andor no inicio vai sempre em ombros, mas para Março já vai de rastos e nós lá estaremos para mais uma vez erguer o caneco de campeões.

Há que tirar ilações do jogo de ontem e do que aconteceu nas vésperas. Sites inaugurados etc. Um jogador é para jogar à bola.

Tenho saudades dos velhos jogadores com a mística à porto.
Os bermelhos só jogam com estrangeiros, a nós faltam-nos jogadores da cantera com fibra.

O próximo teste diante do PSG será importantíssimo. Erros grosseiros como os de ontem não podem suceder, caso contrário poderemos sofrer e muito.

Em grande o povo portista que se deslocou aos Arcos para apoiar a equipa. Eles mais do que ninguém não mereciam aquela asnice colectiva.

Abraço e boa semana

Paulo

pronunciadodragao.blogspot.pt