Curta reação do reforço portista, via Twitter e já depois de se ter deixado fotografar com um cachecol dos dragões.
"Estou a cumprir um sonho muito importante, mas primeiro está o Clausura 2013 [campeonato mexicano]", reagiu Diego Reyes, via Twitter, numa clara alusão à transferência para o FC Porto. O central, recorde-se, assinou por cinco temporadas, mas só se apresenta em julho.
"Vou para uma equipa que me vai formar"
Reyes está "muito contente" com a mudança para Portugal e revelou que até já conhece a maior parte dos seus futuros companheiros de equipa...
Depois de ter escrito no seu Twitter pessoal que estava a "cumprir um sonho" com a mudança para o FC Porto, Diego Reyes mostrou-se "muito contente" com o desafio que o espera a partir de junho. "Para mim, é um orgulho ter assinado por uma das equipas mais importantes de Portugal, mas, por agora, ainda só penso no América", afirmou o defesa-central, em declarações à imprensa local.
O jovem internacional mexicano também falou sobre a disputa pela sua contratação entre o FC Porto e o Benfica: "Não tenho ideia porque é que ganhou o FC Porto, a verdade é que são duas equipas importantes de Portugal e estou muito contente com esta decisão, que foi tomada pela minha família, o meu representante, os dirigentes do América e eu".
Reyes falou ainda sobre a sua futura equipa, revelando que já tem acompanhado alguns jogos. "Tenho visto muitos jogos da equipa na Champions e no campeonato, já conheço os jogadores da equipa e até defrontei alguns no Mundial de sub-20, como são os casos de James, Quiñones... Também conheço o Danilo, Jackson Martínez e sei que vou para uma equipa que me vai formar, o que para primeira experiência na Europa é excelente", conclui.
Reyes: o Flaco virou Doctor
Perfil do central mexicano que vai ser jogador do FC Porto a partir de 2013/14 explicado a partir da mudança de alcunha.
Em abril de 2010, tinha Diego Reyes 17 anos, o treinador do América chamou-o para jogar os cinco minutos finais da 17ª e última jornada do Torneo Clausura. "As minhas pernas tremeram até entrar, mas depois transformei-me em campo. Foram os cinco minutos mais felizes na minha carreira até agora", contou mais tarde El Flaco, a primeira alcunha que teve até ser reconhecido, mais recentemente, como Doctor 13.
Diego Reyes fez mais 36 jogos de campeonato desde então e em agosto foi medalha de ouro em Londres, depois de bater, na final, o Brasil de Danilo, Alex Sandro e Hulk. Reyes tem números que impressionam e que fazem dele, nesta altura, o mais internacional dos jovens jogadores mexicanos, com um total de 110 jogos pelas seleções do seu país.
Central que pode ser médio-defensivo e até lateral-direito, Reyes é, na opinião de Paulo Duarte, selecionador do Gabão que o "espiou" nos Jogos Olímpicos, um jogador maduro e muito dotado, mas a quem falta dimensão física. "Tem de ficar mais robusto", disse a O JOGO sobre o jogador que chegou a experimentar o ténis e os saltos para a água antes de se fixar como futebolista no América, o seu clube do coração.
Reyes, treinador nos tempos livres, ficará no México até julho, altura em que deve reencontrar, no Dragão, jogadores com que já se cruzou por clubes e seleção: Danilo, Alex Sandro, James, Quiñones, Jackson ou Iturbe constam do currículo do defesa e quase todos se deram mal.
in "ojogo.pt"
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