O FC Porto B recebe este domingo, às 15 horas, o Santa Clara, em jogo para a 17.ª jornada da Segunda Liga, partida entre duas equipas com dinâmica de vitória. O treinador Rui Gomes está satisfeito com a equipa, alerta para a qualidade do adversário, mas espera continuar a vencer e que a equipa mantenha a onda positiva.
Jogo entre duas equipas que nesta altura estão a atravessar um bom momento...
Nos últimos cinco jogos ganhámos quatro e empatamos um e eles ganharam todos os jogos e passaram rapidamente de uma situação de linha de água para candidatos à subida. O Santa Clara é uma equipa muito forte, muito experiente, talhada para esta divisão, claramente. Esperamos jogo complicado, já o seria sempre, mais ainda mais perante um adversário com esta dinâmica de vitória que trazem. Nós também vimos de uma boa fase e espero que consigamos que a nossa maior qualidade se sobreponha à maior maturidade e experiência do Santa Clara. É uma equipa muito matreira, que espera pelo erro. Esperamos com a nossa qualidade, com o nosso entusiasmo continuar a vencer.
O FC Porto B é agora uma equipa diferente do que acontecia há umas semanas, sente essa evolução?
Sim, sem dúvida, ao nível a alegria, da predisposição para treinar, da qualidade da execução, os jogadores estão muito mais motivados, muito mais livres para fazerem aquilo a que estão habilitados. Passamos da frustração para uma situação de alegria, mas não podemos passar para o excesso de confiança, em especial num plantel tão jovem. Temos de continuar a ter os pés no chão e não podemos esquecer as dificuldades que já tivemos, não nos podemos esquecer que a qualquer momento muda. Neste campeonato as coisas mudam muito de um momento para o outro e não podemos facilitar. Ainda ontem um candidato ao título perdeu 5-0 com uma equipa que está a lutar para não descer. Não podemos de maneira alguma permitir que esta nossa boa fase se inverta.
O clique nesta equipa também teve a ver com a adaptação destes jovens jogadores à especificidade do campeonato?
Cometemos muitos erros, umas vezes individuais, outras vezes colectivos, e fomos muito penalizados por isso. A equipa tem vindo a ganhar consciência daquilo que pode ou não pode fazer, está muito mais forte, estamos mais concentrados. Temos vindo a reduzir o número de erros, estamos mais fortes e também por isso a bola entra menos vezes na nossa baliza e entra mais vezes na baliza do adversário.
in "fcp.pt"
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