sexta-feira, 8 de março de 2013

F.C. Porto-Estoril, 2-0 (destaques)


A Figura: Jackson
FC Porto vs Estoril (LUSA)O estádio paralisou no momento do penalty. O que iria fazer Jackson? Uma finalização à  estava fora de questão, mas o que sairia dali? O colombiano não tremeu, não inventou e finalizou com um remate certeiro e compenetrado. 23 golos no campeonato ilustram a excelência deste homem descoberto nas Chiapas, uma das mais pobres regiões do México. Não sabe jogar mal. É sempre muito participativo e influente na gestão do jogo e da bola. O pormenor aos 65 minutos, entre dois estorilistas, é maravilhoso.

O Momento: marcar cedo e cedo erguer
A pressão asfixiante na fase inicial do jogo deu frutos logo aos quatro minutos. James marcou o canto, Maicon cabeceou para golo e o F.C. Porto despertou para mais alguns minutos ótimos. O pior foi depois, quando a equipa sentiu que o trabalho estava todo feito e faltavam ainda 70 minutos para o fim. 

Negativo: 2-0 e queda abrupta
O início foi fulgurante, originou dois golos em 15 minutos e depois disso os dragões viveram dos rendimentos acumulados. A exibição passou do 80 ao oito e o estádio não gostou. A gestão para a Liga dos Campeões falou mais alto. 

Maicon
O azar de Mangala foi a sorte de Maicon. Se o francês não se tivesse lesionado, é provável que o brasileiro continuasse a ser a terceira opção para o eixo da defesa. Em Alvalade não esteve bem, mas respondeu frente ao Estoril com uma clara melhoria exibicional e um excelente cabeceamento para o seu segundo golo no campeonato. E nesta altura talvez seja de bom tom relembrar que, antes da lesão, Maicon era um dos jogadores em melhor forma e mais influente na equipa inicial. 

James Rodríguez
Perdeu duas vezes a bola em zonas proibidas, sim, mas apareceu mais solto e confiante do que em Alvalade. O canto batido para a cabeça de Maicon, no primeiro golo, é o exemplo lapidar da influência que tem nas bolas paradas. Foi trocando de flanco com Atsu e aparecendo com alguma intermitência, como quem diz que ainda precisa de mais tempo para voltar a estar no máximo. Em Málaga há mais. 

Gonçalo Santos
Este médio sabe bem o que quer. Joga quase sempre de forma simples e consciente, é uma carraça quando não tem bola e até consegue improvisar quando a isso é obrigado. A partir do instante em que o Estoril se libertou das amarras iniciais e passou a ter mais bola, Gonçalo Santos foi absolutamente determinante. Um jovem português para acompanhar com atenção já no presente. 

Jefferson
É um dos laterais mais ofensivos da liga portuguesa. James viu-se várias vezes a correr para trás, no apoio a Danilo. Além disso, Jefferson é um especialista em livres e cantos. Ganhou e perdeu lances com o colombiano do Porto. Personalidade e coragem. Muito bem. 

Castro
Genica, raça e vontade interminável a reclamar mais minutos. Merece-os. 


in "maisfutebol.A Figura: Jackson
O estádio paralisou no momento do penalty. O que iria fazer Jackson? Uma finalização à Panenka estava fora de questão, mas o que sairia dali? O colombiano não tremeu, não inventou e finalizou com um remate certeiro e compenetrado. 23 golos no campeonato ilustram a excelência deste homem descoberto nas Chiapas, uma das mais pobres regiões do México. Não sabe jogar mal. É sempre muito participativo e influente na gestão do jogo e da bola. O pormenor aos 65 minutos, entre dois estorilistas, é maravilhoso.

O Momento: marcar cedo e cedo erguer
A pressão asfixiante na fase inicial do jogo deu frutos logo aos quatro minutos. James marcou o canto, Maicon cabeceou para golo e o F.C. Porto despertou para mais alguns minutos ótimos. O pior foi depois, quando a equipa sentiu que o trabalho estava todo feito e faltavam ainda 70 minutos para o fim. 

Negativo: 2-0 e queda abrupta
O início foi fulgurante, originou dois golos em 15 minutos e depois disso os dragões viveram dos rendimentos acumulados. A exibição passou do 80 ao oito e o estádio não gostou. A gestão para a Liga dos Campeões falou mais alto. 

Maicon
O azar de Mangala foi a sorte de Maicon. Se o francês não se tivesse lesionado, é provável que o brasileiro continuasse a ser a terceira opção para o eixo da defesa. Em Alvalade não esteve bem, mas respondeu frente ao Estoril com uma clara melhoria exibicional e um excelente cabeceamento para o seu segundo golo no campeonato. E nesta altura talvez seja de bom tom relembrar que, antes da lesão, Maicon era um dos jogadores em melhor forma e mais influente na equipa inicial. 

James Rodríguez
Perdeu duas vezes a bola em zonas proibidas, sim, mas apareceu mais solto e confiante do que em Alvalade. O canto batido para a cabeça de Maicon, no primeiro golo, é o exemplo lapidar da influência que tem nas bolas paradas. Foi trocando de flanco com Atsu e aparecendo com alguma intermitência, como quem diz que ainda precisa de mais tempo para voltar a estar no máximo. Em Málaga há mais. 

Gonçalo Santos
Este médio sabe bem o que quer. Joga quase sempre de forma simples e consciente, é uma carraça quando não tem bola e até consegue improvisar quando a isso é obrigado. A partir do instante em que o Estoril se libertou das amarras iniciais e passou a ter mais bola, Gonçalo Santos foi absolutamente determinante. Um jovem português para acompanhar com atenção já no presente. 

Jefferson
É um dos laterais mais ofensivos da liga portuguesa. James viu-se várias vezes a correr para trás, no apoio a Danilo. Além disso, Jefferson é um especialista em livres e cantos. Ganhou e perdeu lances com o colombiano do Porto. Personalidade e coragem. Muito bem. 

Castro
Genica, raça e vontade interminável a reclamar mais minutos. Merece-os

in "mIAFUTEBOL.IOL.PT"

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