quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Villas-Boas admite gestão da equipa ante o Besiktas, a pensar no Benfica


Mais importante do que somar a sexta vitória consecutiva nas provas europeias, André Villas-Boas quer vencer o Besiktas, na quinta-feira (20h05, SIC), para evitar o impacto de um desaire a poucos dias da recepção ao Benfica. “O impacto da derrota é que é de evitar. A equipa está confiante e tem crescido”, defendeu o treinador, considerando que a equipa podia ter crescido ainda mais em Coimbra, se não fossem as condições adversas.

André Villas-Boas, na habitual conferência de imprensa de antevisão do jogo com os turcos, admitiu que irá promover a gestão da equipa, dado que a recepção ao Benfica é já no domingo. “É provável que haja uma ou outra alteração em relação ao jogo anterior. Estamos à porta da qualificação e não queremos deixar fugir a oportunidade, diante de um adversário apetecível”, disse Villas-Boas.

O treinador dos “dragões”, face à proximidade do “clássico” com o Benfica, no Estádio do Dragão, respectivamente primeiro e segundo classificados da Liga, considerou que “o mais importante é manter a concentração para o jogo actual”. “Se não venceremos, tudo continua em aberto na Liga Europa e no campeonato. O nosso compromisso é manter os jogadores focalizados na partida com o Besiktas. Deixar fugir uma oportunidade como esta não é sensato”, admitiu.

Em relação ao jogo com os turcos, comparativamente ao realizado há 15 dias em Istambul, Villas-Boas espera um Besiktas diferente, com os regressados Holosko e Guti a “acrescentarem qualidade à equipa”. “Ainda faltam alguns jogadores importantes, como o Nobre e o Quaresma, mas há um acrescento de qualidade. O Rapid Viena também joga em casa e pode ameaçar a qualificação do Besiktas, por isso, este jogo é muito importante para eles”, disse.

Pés assentes no chão

André Villas-Boas fez ainda, em jeito de balanço, uma curta análise ao seu desempenho à frente da equipa e demonstrou que ainda está com os pés bem assentes no chão no que toca a euforia desmesurada. “O meu currículo no FC Porto é só uma Supertaça. Temos todos muito que mostrar. Há 16 jogadores neste plantel que nunca foram campeões e isso representa também a vontade enorme de ganharmos títulos”, disse.

Ainda de acordo com André Villas-Boas, que recordou ter deixado a equipa técnica de José Mourinho por se achar “pronto e capacitado”, é a grandeza do FC Porto que lhe possibilita a conquista de troféus.

O treinador dos ‘dragões’ comentou ainda a ausência de Hulk da última convocatória do seleccionador do Brasil, Mano Menezes, considerando que tal não o irá afectar e que mais cedo ao mais tarde irá ser chamado. “No Brasil há uma quantidade anormal de jogadores seleccionáveis. O talento é grande e a equipa permite um nível grande de oscilações. Se o Hulk tivesse sido chamado era positivo, claro, mas ele não vai ficar abalado por isso. Mais tarde ou mais cedo voltará lá, com certeza”, disse

in "publico.pt"

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