quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Jardel recorda jogo dos 7 golos

ENCONTRO COM JUVENTUDE DE ÉVORA FOI ÉPICO


Ao intervalo estava 1-0 e de penálti! António Oliveira olhou para o banco e chamou Jardel para evitar calafrios com o Juventude de Évora. Na semana em que os alentejanos regressam ao Porto, é impossível não evocar os 7 golos do Super Mário naquele 17 de dezembro de 1997 (9-1). Em Fortaleza, o avançado do Cherno More comenta o feito na 3.ª pessoa. Naturalmente. “Não tem como esquecer esse jogo. É para a história. Marcar 7 golos numa parte é obra. Só Jardel mesmo...”, disse aRecord.
Recapitulando: 3 golos de cabeça, 3 de pé direito e 1 de pé esquerdo. Todos dentro da área, 1 de penálti e outro de letra. “Parei uns instantes para pensar, idealizei, acreditei e fiz”, rebobinou no final do encontro. Hoje, recuando 13 anos, não se lembra do que lhe pediu Oliveira ao intervalo. “Fiquei no banco, foi opção do treinador. O que ele me disse quando entrei? Nunca ninguém precisou de me dizer nada. Eu simplesmente ia e marcava”, resume no estilo que é a sua imagem de marca.
Com 5 golos em 22 minutos, o fenómeno Jardel conseguiu pôr Salgado, o infeliz guarda-redes do Juventude, a menorizar o cabaz com que saiu das Antas. “É um desespero, mas no bom sentido. Ou seja, o Jardel, de facto, não dá hipóteses de marcação a ninguém”, sintetizou o eborense, ainda mais conciso no que respeita ao tal golo de letra: “Partiu-me todo.”
O brasileiro continua a garantir que foi o melhor tento da sua carreira, não acreditando que Falcão ou Hulk possam, no sábado, repetir o seu feito. “Jardel só tem um”, comenta. O desafio está lançado: quem dá mais?
in "record.pt"

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