segunda-feira, 18 de julho de 2011

FC Porto - Um a um

A ESTRELA: Kléber

Goleador diz presente antes que Falcao chegue

O primeiro bis como portista não significa uma grande exibição. Mas o ex-Marítimo voltou a ser o reforço que mais trabalhou para se poder afirmar como tal. Perdeu muitas bolas, mas isso também significa que nunca deixou de procurar (e encontrar) linhas de recepção. Se no primeiro golo mereceu a sorte no ressalto pela brilhante desmarcação a passe de Hulk, no segundo foi felino e oportuno a atacar a bola perante a inépcia de Kelvin e Castro. Voltou a ser perigoso de cabeça, mas a mira continua desafinada.

Remates 4
À baliza 3
Foras-de-jogo 1
Perdas de bola 6
Recuperações 3
Passes certos 10
Passes errados 3

Como jogaram os novos

Djalma sem lugar na equipa de Castro

Addy
Regular. Não deu nas vistas por bons nem maus motivos. Limitou-se a cumprir na cobertura defensiva e no apoio tímido ao ataque.

Castro
Foi, até sair, a referência dos colegas e o primeiro impulsionador do ataque. Por aí se explica a quantidade impressionante de passes feitos: 34. E só falhou dois! Faltou alguma verticalidade.

Kelvin
O treinador notou-lhe falta de objectividade e não foi por acaso. O excelente toque de bola leva-o a alguns excessos, especialmente em jogos cuja dificuldade é mínima. Melhor no meio do que na ala.

Djalma
Foi, a par de Kléber, o rei das perdas de bola. A diferença é que o avançado jogou sozinho no meio de dois centrais e o angolano teve sempre espaço para decidir melhor. Exibição pouco conseguida e dois remates tortos.

Kadú
Aos 16 anos, recebeu um excelente prémio pela aplicação diária. Mas não teve qualquer oportunidade de mostrar serviço.

Como jogaram os outros

Uma raiva Incrível


Beto
Sofreu um golo a frio sem ter qualquer responsabilidade. Uma única defesa vistosa, mesmo antes de sair.

Sereno
Poucas vezes presente quando o Verl atacou pelo seu lado, valeu-se da velocidade para ganhar posição e corrigir com o roubo de bola.

Otamendi
O mais interventivo a defender, tirou o pão da boca aos alemães recorrentemente. Completou 90 minutos e deu-se igualmente bem com Maicon e Rolando.

Maicon
Tentou várias vezes lançar os avançados a partir da retaguarda. Jogo sem qualquer problema de maior e até uma oportunidade para brilhar. Tentou o chapéu a Mandic a 60 metros de distância. E esteve quase…

Fernando
Ia marcando um grande golo a 30 metros da baliza e outro mais perto. Destacou-se mais no ataque, mas não era difícil…

Hulk
A expulsão contra o Moenchengladbach deixou-o com fome de bola. Tanta que procurou individualizar na maioria das situações. Ora, no brasileiro isso não é um defeito, pois foi assim que o FC Porto criou as melhores e mais bonitas situações de golo. Esteve nos três golos, mas é aquela assistência para Kléber que fica na retina.

Fucile
Começou na direita, terminou na esquerda. De um lado ou outro, o mesmo fulgor da estreia contra o Moenchengladbach, a fazer esquecer que voltou de férias há quatro dias. Foi o melhor lateral da equipa.

Sapunaru
Duas subidas perigosas e pouco mais. O jogo quase não passou pelo seu lado.

Rolando
O Verl já pouco atacava quando entrou. Nem terá suado…

Souza
Assumiu (e bem) todas as responsabilidades defensivas num meio-campo bastante criativo. Mas não tinha de se posicionar tão atrás…

João Moutinho
Fantástico no futebol rendilhado ao primeiro toque, mas mais devagar do que na véspera. É natural, o cansaço deixou marcas.

Rúben Micael
Não pareceu sentir-se confortável num meio-campo com quatro homens, embora tenha sido num idêntico que despontou no Nacional. Jogou simples, como sempre.

Belluschi
Regresso à competição dois meses depois. A lesão ainda pesa…

Varela
Jogou no meio e isso limitou-lhe os movimentos e a explosão. Ainda assim, quase marcava de cabeça…

in "ojogo.pt"

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