segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pinto da Costa relembra conquistas europeias


Na semana em que o FC Porto disputará a Supertaça Europeia diante do Barcelona, o site da UEFA convidou Pinto da Costa, presidente dos dragões, para revelar alguns dos segredos do clube, mas também recordar o percurso feito no comando.
"[O título de 1987] Foi muito importante porque o FC Porto estava a começar a impôr-se a nível nacional. Porém, internacionalmente nem sequer tínhamos conseguido passar a fase de qualificação da Taça UEFA. Claro que trouxe uma grande alegria e senti, naquela altura, que não ia parar. Sentia que iríamos conseguir mais títulos, algo que felizmente viemos a ter. Foi um momento especial, porque tivemos uma campanha fantástica na Taça dos Campeões Europeus", começou por dizer o presidente dos dragões.
"Na meia-final jogámos com o Dinamo Kiev e acabámos por vencer os dois jogos de forma fantástica. Ao chegar à final tivemos uma grande esperança em vencer e foi isso que eu disse aos jogadores: 'esta é uma oportunidade única'", relembrou.
Dragão renasce. Em 2003, 15 anos depois da primeira conquista europeia, o FC Porto voltou a vencer uma competição da UEFA e Pinto da Costa considerou esse troféu um ponto de viragem.
"Foi importante, acima de tudo porque a conquista de 1987 ainda estava na memória de todos. Uma memória distante, já tinham passado 15 anos. Conquistar aquela prova, depois de eliminar a Lazio nas meias-finais, foi muito importante, porque colocou o FC Porto novamente ao mais alto nível. Começámos a ser olhados de outra forma, com os nossos jogadores a serem seguidos pelas equipas mais fortes do mundo, pelas mais ricas, como o Chelsea e o Barcelona. Foi uma vitória muito importante", relembrou.
«Começámos a ser olhados de outra forma»
Um ano depois, o FC Porto subiu ao céu, com a conquista da Champions. O presidente dos dragões recordou esse ano: "No início da época tive uma longa conversa com o Mourinho, durante a qual ele disse que essa equipa tinha ganho tudo: a Liga e a Taça UEFA. Na altura o sucesso dependia da mentalidade dos jogadores. Um mês depois sentia que equipa estava motivada, com espirito ganhador. Começámos a ver equipas a serem eliminadas e acabámos por acreditar que podia ser possível. Nem nos passava pela cabeça perder a final se fosse com o Deportivo Corunha ou o Mónaco".
in "record.pt"

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