quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

TIAGO ROCHA: "TEMOS DE TER MUITA ENTREAJUDA"

Tiago Rocha dá a receita para que o FC Porto Vitalis consiga ultrapassar o Saint-Raphaël e chegar aos quartos-de-final da Taça EHF. Depois da vitória por dois golos no Dragão Caixa, o pivô defende que a entreajuda será fundamental para parar as individualidades francesas e, depois, pôr em prática a arma do contra-ataque. O jogo é no sábado, às 19h de Portugal Continental.

Levam para França uma vantagem de dois golos, que poderia ter sido maior. Isso trouxe algum dissabor?
Naturalmente que sim, porque esperávamos levar uma vantagem maior. O guarda-redes deles fez imensas defesas e tivemos muitas falhas técnicas. Tentaremos em França não cometer tantas falhas e evitar que o guarda-redes deles defenda tanto. O nosso objectivo é alcançar a vitória, pela qual andamos a semana toda a trabalhar.

A lição está bem estudada ou o jogo no Porto deu para perceber mais algumas coisas sobre o Saint-Raphaël?
Não creio que fossemos surpreendidos, mas entramos um pouco ansiosos, até por ser um jogo internacional. Isso reflectiu-se durante o encontro, principalmente nas falhas técnicas e nas concretizações.

Em França vai ser mais complicado… Pensa da mesma forma?
Sim, vai ser mais difícil. Mas trabalhamos sempre para conquistar o objectivo, que é ganhar.

O contra-ataque será a arma de eleição?
Sim, penso que as nossas principais armas são a defesa e o contra-ataque. Temos que conseguir defender muito bem e, a partir daí, usar o contra-ataque e o ataque rápido.

Qual será o maior perigo do Saint-Raphaël?
Penso que temos uma equipa superior à deles e mais qualidade de jogo. No sábado estivemos mais nervosos ou ansiosos… Nem eu sei o que nos aconteceu para termos tantas falhas técnicas. O Saint-Raphaël tem muita experiência e nós temos de conseguir anular as individualidades deles.

O treinador disse que, nos jogos europeus, as equipas têm de ter confiança e até arrogância. Será essa a receita para a segunda mão?
Temos que confiar no que andamos a treinar. Na primeira parte da primeira mão não fomos bem-sucedidos, depois tivemos 20 minutos fantásticos na segunda parte e quebramos nos últimos dez minutos, quando estávamos a ganhar por cinco. Faltou-nos cabeça para guardar essa vantagem.

O Ricardo Moreira disse que o Saint-Raphaël tinha um estilo de jogo mais pausado. Agora que já jogaram com eles, consideram que esse modelo é bom para vocês?
Eu acho que não é muito diferente do que estamos habituados. Invalidámos muitos contra-ataques deles, agora só temos de anular o ataque organizado e aproveitar o nosso contra-ataque.

Ou seja, eles são fortes no jogo posicional?
Sim, e trabalham muito bem o contra um. Temos de ter muita entreajuda no caso de algum colega falhar.

Fisicamente, a diferença é grande?
Não, penso que as duas equipas são muito fortes.

in "fcp.pt"

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