quarta-feira, 11 de julho de 2012

Servette-F.C. Porto, 0-2: bis de Kléber e lampejos de Atsu

Dragão condicionado com vitória segura em ritmo tranquilo

Vitória tranquila do F.C. Porto sobre o Servette, graças a um bis de Kléber. No primeiro ensaio a doer, um dragão ainda muito condicionado pelas ausências, acabou por atingir nota positiva diante da equipa orientada por João Alves, também ela desfalcada de vários elementos.

Num jogo com ritmo baixo, Vítor Pereira viu-se obrigado a improvisar nas laterais, começando com Sereno à direita, e o jovem David Bruno no flanco oposto. Mais tarde, viria a adaptar Mangala à esquerda, trocando David Bruno. Mas estes testes eram enquadrados pelo «staff» sénior, já que a equipa manteve sempre a dupla de centrais, e o duo Fernando-Lucho dava maturidade ao meio-campo.

Depois de um primeiro susto do Servette (14 minutos), foi o ganês Atsu a agitar as águas, com iniciativas enérgicas na esquerda, bem enquadrada pela maestria de Lucho nos passes. Foi dessa dupla que nasceu o lance do primeiro golo, concluído por Kléber, outra das boas exibição no dragão.

Vítor Pereira optou por dar minutos ao onze inicial e só mexeu na equipa aos 60 minutos, precisamente a coincidir com o segundo golo, conseguido num vistoso voo de Kléber, a passe de Lucho. Por essa altura, a equipa ficou transfigurada com as entradas de James, Iturbe, Kelvin e companhia, e o futebol tornou-se mais desgarrado, permitindo apenas ver alguns apontamentos individuais a Iturbe, que parece querer recuperar a época perdida.

Bons apontamentos de Atsu, Fernando, Lucho e Iturbe, num ensaio condicionado, que não permitiu grandes conclusões.

F.C. PORTO: Helton (Bracalli, 45); Sereno (Mangala, 59), Maicon, Otamendi e David Bruno; Fernando (Mikel, 65), Lucho (Pedro Moreira, 65) e Defour (Castro, 59) ; Atsu (Kelvin, 65), Kléber (Iturbe, 65) e Djalma (James, 59).

Ao intervalo: 0-1

Marcador: Kléber, 29 e 61 m.  

in "maisfutebol.iol.pt"

1 comentário:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Foi um treino interessante, nada mais que isso. Ainda é cedo para tirar conclusões e faltam ainda algumas das estrelas mais cintilantes.

Houve coisas positivas e negativas obviamente. A pressão alta, a posse de bola e a organização defensiva enquadram-se nas primeiras; a dificuldade de penetração e muitos passes transviados, nas últimas.

Gostei do desempenho de Atsu, entre os novos, e de alguns apontamentos de Iturbe, Castro e Kelvin. Entre os consagrados, destaco a boa exibição de Lucho, a eficácia de Kléber e de alguns apontamentos de James.

Do que menos gostei foi da clara inadaptação de Sereno na ala direita, da imprecisão de Defour e no baixo rendimento de Djalma.

Vítor Pereira vai ter de ser muito arguto para escolher o melhor plantel possível.

Um abraço