quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Quem manda é a organização

Ataque trabalhado tornou-se regra

O tempo em que o FC Porto era muito mais uma equipa de ataque rápido do que trabalhado faz parte do passado. O futebol de posse de bola, de passe curto, é uma das imagens que Vítor Pereira quer ver intimamente ligadas ao seu FC Porto, aliás, desde o primeiro dia em que assumiu as rédeas da equipa. As famosas transições rápidas que, no Dragão, foram levadas a um nível superior por Jesualdo Ferreira – e ainda muito utilizadas por André Villas-Boas e Vítor Pereira, no seu primeiro ano –, são agora muito mais uma exceção do que a regra. A saída de Hulk colocou o ponto final na propensão dos azuis e brancos para chegar à baliza dos adversários da forma mais retilínea possível.

Vejam-se os exemplos dados pelos golos marcados pelo FC Porto até ao momento esta temporada. Dos 19 tentos apontados, uma dúzia deles surgiu na sequência de jogadas em ataque organizado, nas quais o FC Porto está em controlo da bola de forma contínua sobre o meio-campo do adversário. Foi assim no primeiro encontro oficial da temporada, quando após o trabalho no meio-campo Miguel Lopes cruzou para a cabeçada vitoriosa de Jackson Martínez que deu a Supertaça Nacional à equipa, frente à Académica. O último exemplo reporta-se ao clássico com o Sporting, no qual Danilo fletiu para uma zona interior e colocou à bola à disposição do ponta-de-lança colombiano, para aquele que seria um golo de excelência. Pelo meio ficaram três golos ao V. Guimarães, um ao Olhanense, ao D. Zagreb, mais três ao Beira-Mar, outro ao Rio Ave e o PSG.

in "record.pt"

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