domingo, 1 de setembro de 2013

FC Porto vai 'pedir' ao Ministro para fugir

Não, caro leitor, não se trata de mais um caso de emigração por causa da crise financeira que assola Portugal, é apenas uma metáfora que encaixa no mundo da bola... Depois do empate no dérbi lisboeta entre Sporting e Benfica, agora é a vez de o FC Porto entrar em ação com vista a uma fuga aos mais diretos rivais, na deslocação à casa emprestada do Paços de Ferreira, que ainda não sabe o que é ganhar.

Antes de mais, este jogo trata-se de um reencontro dos treinadores com antigas equipas: Costinha brilhou como jogador no FC Porto (tal como o seu adjunto Maniche), onde conquistou dois campeonatos, uma Taça UEFA, uma Liga dos Campeões e uma Taça Intercontinental; Paulo Fonseca estreou-se no principal campeonato português no Paços de Ferreira, onde levou os castores a um inédito terceiro lugar na época passada.

Agora em posições invertidas, os dois treinadores representam clubes que diferem muito no estado de espírito atual: Um só ganhou, o outro só perde.

 O sonho era a Champions, a realidade tem sido a derrota

Costinha não tem tido tarefa fácil no comando do Paços de Ferreira. A magnífica campanha da época passada não só elevou as expectativas e colocou mais pressão no novo timoneiro, como também fez com que muitos jogadores fossem tentados a sair para clubes de outro gabarito financeiro, algo que a direção também acolheu com agrado, num clube que prima pelo acerto dos cofres.

Com isso, Costinha teve o trabalho redobrado de remodelar uma equipa e de a preparar mentalmente para uma realidade a que os pacenses não estavam habituados.

A experiência na Liga dos Campeões, ainda que fugaz, mostrou um Paços com uma bela capacidade de se mostrar futebolisticamente, se bem que os erros cometidos, normais pela inexperiência, foram pagos de forma atroz diante de um Zenit com outro traquejo e com um Danny que gosta de 'trair' as equipas portuguesas.

©Catarina Morais
Além disso, o arranque frenético incluiu um difícil receção ao SC Braga (0x2) e uma azarada viagem ao Algarve, onde o Olhanense contou com a ajuda dos postes por três ocasiões, mas onde foi eficaz (1x0).

Com FC Porto e Benfica como próximos jogos, à equipa de Costinha não sobra outra opção que não seja a de marcar golos. Para este jogo, o técnico tem a boa notícia do regresso de Tony, mas já saberá que este é o último jogo de Vítor pelos castores.

 ©Catarina Morais
FC Porto é de três em três

Três jogos oficiais, três vitórias, três golos em cada partida. É este o registo de um FC Porto que soma e segue, que sofreu apenas um golo até agora e que, além de ser um dos líderes à partida para a jornada, já conquistou um troféu esta época: a Supertaça diante do Vitória SC.

Paulo Fonseca vai convencendo os adeptos, mas o reino do Dragão sabe que, mais do que vitórias, o que convence mesmo são os títulos. Daí que a equipa não deva adormecer à sombra do empate do dérbi entre Sporting e Benfica, até porque o SC Braga, tal como o Rio Ave, têm o mesmo registo vitorioso da equipa portista.

Além disso, se as vitórias frente ao Vitória de Guimarães e ao Marítimo foram alcançadas com facilidade, o mesmo não aconteceu na primeira deslocação da época para o campeonato, na qual os portistas sentiram alguns calafrios no Estádio do Bonfim, onde perdiam ao intervalo.
Para este encontro, Paulo Fonseca volta a não contar com Silvestre Varela (estará mesmo de saída), além de que não terá o francês Eliaquim Mangala, que sofreu uma lesão muscular e que foi substituído na convocatória por Abdoulaye.

Quem também saiu das escolhas, mas por opção técnica, foi Juan Iturbe, substituído pelo português Ricardo. Os lugares nas bandas portistas estão reservados para Licá e Josué, dois dos jogadores da 'moda' no Dragão - e, quiçá, em Portugal.

in "zerozero.pt"

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