quarta-feira, 11 de março de 2015

“RAPAZES” DE LOPETEGUI SEGUEM INVICTOS NA EUROPA

Cinco dos 14 jogadores utilizados na segunda mão dos “oitavos” e​​strearam-se esta época na Champions
Na conferência de imprensa após o jogo, Julen Lopetegui fez questão de recordar que “os rapazes” que esta terça-feira golearam o Basileia e que colocaram, pela quinta vez na história, o FC Porto entre os oito melhores da UEFA Champions League “nunca haviam jogado” na mais importante competição europeia de clubes. Ainda assim, a juventude da equipa não impede que, ao fim de dez jogos, se mantenha com uma das duas invictas e como a que mais golos já marcou pelos Dragões desde que a prova adoptou o formato actual.

Na verdade, cinco dos 14 jogadores utilizados na segunda mão dos oitavos-de-final não tinham somado qualquer minuto na Champions à entrada para esta temporada: Fabiano, Rúben Neves, Evandro, Brahimi e Aboubakar. Este número subiria para seis se Bruno Martins Indi não tivesse disputado dois jogos de qualificação ao serviço do Feyenoord, antes de se transferir para o FC Porto.

Quando falou da inexperiência da equipa na prova, o técnico espanhol incluiu-se a si próprio. Lopetegui não podia pedir uma estreia mais auspiciosa, pois torna-se um dos cinco treinadores da história do clube a guiar o FC Porto aos quartos-de-final e o único a chegar invicto a atingir esta fase, à qual os portistas não chegavam desde 2008/09. Um feito a somar a tantos outros que os Dragões foram acumulando nesta edição da prova: depois de terem superado o melhor registo ofensivo na fase de grupos (16 golos), conquistado a mais gorda vitória de sempre na prova​, frente ao BATE Borisov, e terem marcado pela primeira vez quatro golos numa eliminatória da Champions, os azuis e brancos bateram o recorde de golos marcados (21), que remontava a 2003/04 (20), época em que conquistaram o título europeu.

Por falar nessa época, que terminou de forma triunfal em Gelsenkirchen, foi aí que o FC Porto registou o seu maior encaixe monetário de sempre na Europa. Foram cerca de 30 milhões de euros, mais 6,4 do que os embolsados até agora nesta edição. Com a qualificação para os “quartos” – fase à qual os clubes portugueses, no total, chegaram sete vezes desde que a prova se disputa nos moldes actuais -, os Dragões garantiram um cheque da UEFA de 3,9 milhões de euros, para juntar aos 19,7 que já tinha amealhado. Feitas as contas, os prémios de participação já vão em 23,6 milhões de euros, aos quais se podem juntar 4,9 caso a equipa se qualifique para as meias-finais.​

in "fcp.pt"

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