sábado, 9 de abril de 2011

Villas reage aos 11 dias de castigo a Jesus: «Ridículo»

«Só a qualidade do nosso futebol permite apagar isto»


A suspensão de 11 dias aplicada pela Comissão Disciplinar da Liga a Jorge Jesus é «ridícula», no entendimento do treinador do F.C. Porto. André Villas-Boas recordou ter apanhado apenas menos um dia de castigo por «ter dito uma palavra a um árbitro sobre dualidades de critérios». 


O técnico referia-se a uma situação ocorrida em Alvalade, na 12ª jornada. Na altura, Villas-Boas foi expulso por Jorge Sousa. Com esta decisão da Liga, Jesus regressará a tempo de orientar a equipa do Benfica no duelo frente ao F.C. Porto, a contar para a segunda-mão das meias-finais da Taça de Portugal.



«O Jorge Jesus é um colega de profissão e merece respeito. O timing, propositado ou não, permite esquecer um pouco o que se passou, pois os incidentes ocorreram já há muito tempo», começou por referir André Villas-Boas, em conferência de imprensa. 



«Houve uma ligeira mea culpa do Luís Alberto na altura. Da parte do Jesus, nada. Enfim, apanhei dez dias por uma palavra ao árbitro sobre dualidade de critérios e o Jorge Jesus apanha 11. É uma discrepância incrível. É uma situação ridícula, tal como a nota do observador a Duarte Gomes. Só a qualidade do nosso futebol permite apagar isto, mas um dia não apagará.» 

Villas reage aos 11 dias de castigo a Jesus: «Ridículo»

«Só a qualidade do nosso futebol permite apagar isto»


A suspensão de 11 dias aplicada pela Comissão Disciplinar da Liga a Jorge Jesus é «ridícula», no entendimento do treinador do F.C. Porto. André Villas-Boas recordou ter apanhado apenas menos um dia de castigo por «ter dito uma palavra a um árbitro sobre dualidades de critérios». 


O técnico referia-se a uma situação ocorrida em Alvalade, na 12ª jornada. Na altura, Villas-Boas foi expulso por Jorge Sousa. Com esta decisão da Liga, Jesus regressará a tempo de orientar a equipa do Benfica no duelo frente ao F.C. Porto, a contar para a segunda-mão das meias-finais da Taça de Portugal.



«O Jorge Jesus é um colega de profissão e merece respeito. O timing, propositado ou não, permite esquecer um pouco o que se passou, pois os incidentes ocorreram já há muito tempo», começou por referir André Villas-Boas, em conferência de imprensa. 



«Houve uma ligeira mea culpa do Luís Alberto na altura. Da parte do Jesus, nada. Enfim, apanhei dez dias por uma palavra ao árbitro sobre dualidade de critérios e o Jorge Jesus apanha 11. É uma discrepância incrível. É uma situação ridícula, tal como a nota do observador a Duarte Gomes. Só a qualidade do nosso futebol permite apagar isto, mas um dia não apagará.» 

Villas-Boas: «Ninguém chegará aos calcanhares de Mourinho»

Treinador do Real Madrid está «num patamar estratosférico»


A presença de jornalistas estrangeiros repete-se com uma assiduidade surpreendente no Olival. Uma vez mais, André Villas-Boas teve de responder a um colega de uma televisão europeia a uma pergunta sobre as comparações entre o seu trabalho e o de José Mourinho. Os elogios para o Special Onesaíram em catadupa.


«Temos personalidades completamente diferentes. O sucesso que atingiu não será atingido por mais ninguém. Ninguém vai chegar aos calcanhares dele. Eu levo dois títulos, ele 18. Está num patamar estratosférico. Somos duas pessoas que se respeitam, apenas isso», esclareceu Villas-Boas, que teve a oportunidade ainda de explicar ser «um privilégio ganhar um campeonato». 



«É um privilégio mas não é bom conquistá-lo com um estilo de que não se gosta. Há um compromisso de vencer neste clube, mas queremos levar algo de especial ao jogo. Orgulhámo-nos muito disso, pois privilegiámos um bom futebol.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Sobre o seu futuro na modalidade, Villas-Boas repetiu não estar interessado em ter uma carreira longa. «Já levo uma série de anos no futebol profissional e não quero ter estas exigências muito mais tempo. Estou no clube do meu coração e é ele que me tem dado tudo, desde que eu cheguei cá com 16 anos.» 

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