domingo, 17 de julho de 2011

FC Porto Um a Um


A ESTRELA: Castro

Parte muito atrás de João Moutinho, Rúben Micael, Belluschi ou Guarín, mas quer intrometer-se na luta e obrigar Vítor Pereira a equacioná-lo para as primeiras opções. Correu (como sempre) imenso e deu tudo para recuperar bolas, o que até o obrigou a alguns excessos. Procurou sair rapidamente para o contra-ataque e foi ele que isolou Kléber no melhor lance de golo do FC Porto. Teve direito a palmas e justamente.

Como jogaram os antigos

João Moutinho foi o dínamo

Helton
Jogou mais com os pés e sempre sem problemas.

Sapunaru
Impecável na cobertura defensiva e especialmente acertado no apoio ao extremo do seu lado.

Rolando
Ganhou nervo com o decorrer do jogo e não fugiu à bitola autoritária do costume.

n Maicon
Prático e arrojado. Dois desarmes muito valiosos.

Souza
Bem melhor do que contra o Gutersloh no apoio e na distribuição. Tudo graças a um bom posicionamento.

João Moutinho
Fez de médio de transição, recuperador e organizador. Foi o grande dínamo dos dragões.

Rúben Micael
Perdeu protagonismo depois da expulsão de Hulk, pois foi obrigado a reposicionar-se fora das suas zonas preferidas.

Hulk
Em 23' fez a cabeça em água ao lateral-esquerdo do Borússia e só não marcou porque aos 16' tentou o chapéu em vez de rematar de forma prática. Estava a ser o melhor, mas foi expulso…

Walter
Apesar do esforço, não lhe contamos uma única recepção bem feita.

Varela
Atirou para as nuvens na primeira oportunidade. Menos em jogo depois de encostar a Walter na reorganização táctica imposta por Vítor Pereira após a expulsão de Hulk.

Fucile
Gás a mais para quem chegou há três dias de férias. Fez o corredor todo.

Otamendi
Não facilitou um milímetro e evitou um golo.

Fernando
Teve nos pés a vitória, mas atirou-a ao lado. Isso não belisca uma boa meia hora no habitual registo do "vai a todas."

Sereno
Cumpriu sem problemas.

Como jogaram os novos

Castro à procura de um lugar ao sol

David
A exigência aumenta e o lateral corre atrás dela. Arriscou pouco, é verdade, mas não concedeu grandes veleidades a Reus, um dos melhores alemães. Foi ultrapassado apenas duas vezes, mas numa corrigiu a tempo com uma falta.

Bracali
Com os remates alemães invariavelmente longe da baliza, teve oportunidade de se mostrar apenas em dois pontapés de canto. Num saiu em falso, no outro segurou imediatamente. A rever.

Kléber
O brasileiro está disposto a ser alternativa a Falcao e esforça-se para isso. O ataque ganhou muito após a troca com Walter e ao ex-Marítimo só falta melhor pontaria na hora de finalizar. Desperdiçou, isolado, o melhor lance do jogo e atirou a rasar o poste de cabeça. Jogo de sacrifício entre os centrais.

Christian
Tem um toque de bola fácil e não empata os ataques. Apesar de muito pequenino, não se esconde dos adversários nem da bola. Foi dos primeiros a recuarem para a ter quando o discernimento já faltava.

Djalma
Dois passes errados e duas perdas de bola aparentemente fáceis. A vontade de mostrar serviço era muita e isso atrapalhou-o. A seu favor joga a coragem que mostra quando parte para cima dos adversários.

in "ojogo.pt"

1 comentário:

Dragus Invictus disse...

Bom dia,

Ontem vimos até à expulsão de Hulk um FC Porto agressivo, pressionante e a criar situações de golo.

Após a expulsão de Hulk, que exagerou nos protestos apesar de ter alguma da sua razão, face às entradas que sofrera desde início da partida, o árbitro quis ser protagonista, e mesmo com a intervenção dos jogadores da equipa alemã a pedir a não expulsão, pois tal facto num jogo de preparação não interessa a ninguém, o juiz decidiu colocar Hulk cá fora.

A partir daí, aquele que seria um excelente teste para ambas as equipas, num terreno pesado, ficou desfeito.

O FC Porto limitou-se a gerir o jogo para não perder, criou ainda duas situações de golo iminente, e o Borussia tentou dentro das suas capacidades o golo, colocando de algum modo em teste a nossa defesa.

Destacaram-se Moutinho, pelo empenho e raça, Sapunaru, Maicon e Rolando. Varela e Ruben desapareceram após a expulsão de Hulk.

Mas o jogador que mais gostei, foi o jovem Castro. Este miúdo pela raça e empenho faz me lembrar Paulinho Santos ou João Pinto. Na segunda parte após a saída de Moutinho, era ele quem levava a equipa para a frente. Fez um passe rasgado a isolar Kleber na melhor oportunidade de golo da 2ª. parte.
Eu gosto de jogadores assim, e espero que ele fique. Sem desprimor para Souza, entre ele e o Souza, emprestava o brasileiro.

Penso que devíamos ter tido mais um jogo de treino na Alemanha antes do confronto com o Borussia.

Um abraço e bom domingo

Paulo

pronunciadodragao.blogspot.com/