sábado, 10 de setembro de 2011

O FC Porto um a um


A ESTRELA: João Moutinho 8

Com ele em campo a equipa ganhou asas

Surgiu com alguma surpresa no banco de suplentes, mas isso não o impediu de ser tornar no homem do jogo. Com o resultado ainda a zeros, Vítor Pereira tratou de o chamar à equipa logo no arranque da segunda parte e a energia que trouxe à partida acabou por se revelar decisiva para mais uma vitória portista. E não foi só pelo golo que marcou que o internacional português ficou ligado a este jogo - excelente remate, por sinal. Moutinho foi muito mais do que isso. Recuperou um número elevado de bolas, muitas delas no meio-campo ofensivo, e tratou de aumentar a velocidade na circulação, um problema que tinha impedido o FC Porto de ser ainda mais perigoso e eficaz durante a primeira parte. Com ele em campo, a equipa ganhou outra dimensão, tão grande que o Setúbal acabou asfixiado na sua área. Moutinho revelou, uma vez mais, que é mesmo imprescindível...

Helton 6
Depois de ter passado boa parte do encontro a ver jogar, revelou-se decisivo ao impedir por duas vezes o golo a um isolado João Silva (72'), numa altura em que o FC Porto ganhava apenas por um golo.

Fucile 5
Não encontrou grandes problemas para travar José Pedro, primeiro, e Pitbull, depois. Surgiu com frequência no ataque, mas raramente conseguiu dar uma sequência lógica aos lances.

Rolando 6
Apesar da pouca acutilância do ataque sadino, somou mais uma exibição sem motivos para críticas. Ainda esteve perto de marcar, na sequência de um cabeceamento à barra.

Maicon 5
Alguns erros sem grandes repercussões para a equipa serviram para incomodar os adeptos, que fizeram questão de mostrar a sua impaciência para com o brasileiro. Precisa de reconquistar rapidamente a confiança.

Álvaro Pereira 5
Também não encontrou grandes problemas para fechar o flanco esquerdo, embora tenha voltado a realizar uma exibição intermitente.

Souza 5
No regresso à tularidade, cumpriu sem grandes problemas o papel defensivo que lhe esteve destinado. Saiu ao intervalo porque a equipa precisava de um jogador mais capaz nas acções ofensivas.

Belluschi 7
Excelente atitude competitiva no momento em que a equipa perdia a bola, mas algo displicente na forma como serviu os companheiros em muitos períodos do jogo. No entanto, ficou ligado aos três golos da partida: roubou a bola no primeiro, iniciou a jogada do segundo e marcou o terceiro, através de um remate potente de fora da área.

Defour 7
Excelente estreia na equipa titular. Na primeira parte, ocupou os espaços habitualmente entregues a João Moutinho e conseguiu apresentar a mesma excelência táctica do internacional português - o que não é fácil. Boa capacidade para antecipar as movimentações do adversário e simplicidade na circulação de bola. Ainda esteve perto de marcar de cabeça (50'). Promete.

James 8
O FC Porto começou o jogo com um banco de ouro (Hulk e Moutinho), mas apresentou no onze inicial um verdadeiro diamante. Foi incrível a forma como conseguiu colocar vários companheiros em posição de marcar, com passes absolutamente geniais saídos daquele pé esquerdo fabuloso. Na ausência de Hulk, James tratou de criar os desequilíbrios. No meio de tanta arte, o golo que marcou acabou por ser apenas um pormenor.

Rodríguez 6
Depois de uma primeira parte apagada, chegou à segunda com vontade de se tornar decisivo na partida. Nesse período, o melhor da equipa, emprestou dinâmica ao ataque e ajudou a construir mais uma vitória.

Kléber 5
Duas oportunidades, um remate fantástico à barra (29') e outro à figura de Diego (49'). Voltou a demonstrar algumas dificuldades para se integrar em boa parte das movimentações ofensivas da equipa.

Hulk 7
Entrou para os últimos 20 minutos da partida, mas ainda a tempo de se tornar decisivo no avolumar do resultado. Primeiro, ofereceu o segundo golo a James com uma assistência fantástica; mais tarde trabalhou bem a bola para o remate certeiro de Belluschi.

Djalma -
Mostrou vontade de se mostrar nos poucos minutos que esteve em campo.

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