sábado, 31 de dezembro de 2011

Incrível sorriso

RECORD ATRIBUIU O PRÉMIO ARTUR AGOSTINHO A HULK


Pela sétima vez, a primeira sem a presença física do seu patrono, Record atribuiu o Prémio Artur Agostinho. Este ano, a escolha recaiu no brasileiro Hulk, pelo extraordinário desempenho futebolístico do avançado do FC Porto ao longo de 2011 – e pelos títulos que alcançou.
É Givanildo, o homem, e não Hulk, o jogador de futebol, que lá vem. A explosão e a força ficam dentro de campo. Fora dele, como nas escadas que o conduzem ao lugar onde o esperamos, o brasileiro tem o sorriso de ambos, mas pouco de Hulk. Givanildo move-se com o vagar e a serenidade de quem está de bem com a vida, de quem está feliz. Não há repentismos, não há movimentos inesperados. E a tranquilidade só é abalada quando Pinto da Costa deixa as suas primeiras palavras ao jogador. “Hulk, podes ir embora que eu já recebi o prémio por ti”, diz. Givanildo responde com um sorriso à entrada desafiante do líder portista. “Ó presidente...”, deixa no ar, como quem já está habituado às brincadeiras do dirigente azul e branco.
Foi assim que começou a cerimónia de entrega do Prémio Artur Agostinho Record 2011 a Givanildo Vieira de Souza, agora, porque foi o futebol que apresentou ao longo de todo o ano que o elegeu, já como Hulk.
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RECORD – O ano de 2011 foi o seu melhor de sempre?
HULK – Sem dúvida. Quando voltei a jogar depois de ter estado temporariamente afastado dos relvados na época anterior, senti que era muito importante estar bem. Penso que esse objetivo foi conseguido em termos individuais. Ultrapassar essas barreiras e não ser obrigado a parar por lesões graves ou castigos, ajudou. Depois, o ano foi marcante pelos títulos que conseguimos a nível coletivo, desde a conquista do campeonato sem derrotas até à vitória na Liga Europa.
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RECORD – O facto de jogar na posição 9 ajuda-o ainda mais a ser chamado à seleção do Brasil?
Hulk – Há quem considere que sim, mas a verdade é que eu cheguei lá quando jogava como extremo no FC Porto. Penso que o selecionador já sabe como jogo e, por isso, jogar como extremo ou ao centro é indiferente. Além disso, no Brasil ou no FC Porto, eu quero é jogar e ajudar as minhas equipas.
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RECORD – Desde muito cedo que acreditou ser possível cumprir o sonho de ser futebolista profissional? E é por essa razão que se explica o facto de ter deixado o Brasil ainda menor para jogar no Vilanovense, em Vila Nova de Gaia? Do outro lado do rio...
Hulk – Sim, eu tinha o sonho de ser jogador. Tornei-me profissional de futebol com apenas 16 anos, mas nunca imaginei ser respeitado na Europa como sou, ser reconhecido como sou, e ter o nome que tenho. Foram coisas que nunca me passaram pela cabeça nem que nunca meti na cabeça como um objetivo de vida.
in "record.pt"

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