sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Janko: "Não vim para fazer turismo"

Janko está pronto para assumir o desafio que lhe coloca o FC Porto e aposta forte no sucesso com a camisola azul e branca. "Não vim para fazer turismo, mas sim para vencer", disparou em jeito de aviso ao jornal austríaco "Kurier". Em Portugal, o avançado descobriu uma espécie de mundo novo, mas que não o deslumbra ao ponto de esquecer as responsabilidades que implica jogar num clube com a grandeza dos campeões nacionais. "O FC Porto é completamente diferente de tudo o que tenho visto até agora e só me resta provar que não se enganaram ao contratar-me", frisou. "Nunca tinha vivido numa cidade à beira-mar e acho que um Inverno com 15 graus é algo a que vou conseguir sobreviver", comentou, com alguma ironia à mistura, numa alusão à adaptação ao novo contexto que veio encontrar.
Mais do que fazer esquecer um avançado como Falcao, Janko sabe que todos esperam dele uma resposta que Kléber ainda não conseguiu dar até ao momento. "As expectativas estão muito altas, mas é normal. Sinto que essa pressão é necessária num clube como o FC Porto, para se ganharem títulos", sustentou. Depois de ter recusado recentemente representar os alemães do Hoffenheim, o austríaco viu a sua vida mudar em pouco mais de uma semana: "Os contactos foram rápidos. O meu empresário soube que o FC Porto procurava um avançado com as minhas características dentro da área, fui contactado, porque sou aquilo que o clube procurava, e foi uma grande honra para mim assinar poucos dias depois."
Janko espera poder beneficiar da mesma quantidade "absurda" de bolas que fez de Falcao um goleador respeitado na Europa, pelo que sublinhou a importância que terá a filosofia ofensiva da equipa. Além disso, há Hulk na equação. "Não o vejo como um concorrente, porque joga numa posição diferente. Só espero estar à altura dos desafios que ele me colocar", apontou.



De outra galáxia

Impressionado é o mínimo que se pode dizer de Janko nestes primeiros dias de azul e branco. Para perceber diferenças em relação àquilo a que estava habituado, bastaram os exames médicos. "Debruçaram-se sobre cada um dos meus poros. Estão muito organizados e não deixam faltar nada aos jogadores", declarou.

in "ojogo.pt"

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