quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vítor Pereira: «Estou muito satisfeito com o que tenho»


Ricardo Quaresma pode chegar? Rolando é um dos jogadores imprescindíveis ou pode sair? Vai chegar uma alternativa a Jackson Martínez no mercado de Janeiro? A todas as perguntas, de uma ou outra forma, Vítor Pereira foi respondendo com o mesmo distanciamento. 

«Estou muito satisfeito com a minha equipa, com os jogadores que tenho. O Quaresma não é nosso jogador, joga noutro clube, estamos aqui a fazer o nosso trabalho. Não divulgamos as nossas ideias publicamente. Quaresma, neste momento, da minha parte não merece qualquer tipo de comentário. Acho que não faz sentido», começou por dizer.

Mais à frente, falou-se sobre uma investida do Inter de Milão por Rolando e Fernando. Pinto da Costa prometeu segurar as unidades mais influentes. Mas Rolando ainda é considerado uma unidade influente? «Esse tipo de informação, não posso partilhar convosco porque é uma coisa do clube. O Porto tem jogadores de qualidade, é natural que haja interesse. São ideias que são partilhadas com as pessoas do clube e não posso vir para aqui trocar esse tipo de informação.»

Já na reta final da conferência de imprensa, mais uma questão sobre o mercado de transferências que se aproxima. Os adeptos gostariam de ver uma alternativa a Jackson Martínez, uma vez que Kléber tem apresentado baixos índices de eficácia.

Vítor Pereira não deixa pistas sobre o assunto. «Estamos bem, estamos fortes e a trabalhar no sentido de, aquilo que tiver de ser feito, ser feito. Será feito dentro das nossas paredes, só depois é que as informações chegarão ao público», rematou o treinador do F.C. Porto.



Porto em Setúbal: «Histórico não tem significado nenhum»

Vítor Pereira exige concentração e espera uma equipa mais capaz face ao período de descanso


O F.C. Porto visita o Vitória de Setúbal na 12ª jornada da Liga. Após o triunfo frente ao Moreirense (1-0), os dragões esperam cumprir a sua missão no Estádio do Bonfim e chegar ao final do ano na frente do campeonato.

«O V. Setúbal em casa é sempre complicado. Tem uma massa associativa que vive com paixão o clube, as equipas do José Mota jogam com alma, coração e organizadas. Não acredito em facilidades em Setúbal», começou por dizer Vítor Pereira.

Após um ciclo com jogos para a Taça de Portugal e a Liga dos Campeões, o F.C. Porto recebeu o Moreirense e teve esta semana completa para preparar a visita a Setúbal. «Esta semana, tivemos a oportunidade de aliviar um pouco a sobrecarga de jogos, tivemos mais dias para trabalhar. Acredito que a equipa esteja melhor nesse aspeto.»

O V. Setúbal não vence os dragões em casa há mais de vinte anos. Contudo, esse número não tranquiliza Vítor Pereira. «O histórico para nós, sinceramente, não tem significado nenhum. De que é que adianta estarmos sem perder há vinte anos em Setúbal se depois chegarmos lá e não trouxermos os três pontos? Não acredito que tenha influência na abordagem das duas equipas.»

Vítor Pereira tapou a cara em Alvalade e explica porquê

Treinador do F.C. Porto teve de esperar no carro enquanto estava a passar a claque do Benfica


Vítor Pereira esteve no Estádio de Alvalade para acompanhar o derby entre Sporting e Benfica. À chegada, o treinador do F.C. Porto foi obrigado a um compasso de espera que podia ter originado um conflito.

Foi por esse motivo, explica Vítor Pereira, que decidiu esconder a cara com um casaco durante alguns momentos. «Quanto cheguei a Alvalade, foi preciso levantar os bilhetes para entrada no parque de estacionamento, porque não nos foi permitido entrar diretamente.»

«Nesse momento de espera, estava a passar a claque do Benfica e eu não queria estar a contribuir para qualquer tipo de distúrbio que pudesse acontecer. Não foi por mais nada, até porque estava lá a polícia, mas não foi para Alvalade para arranjar problemas, sim para observar o jogo», rematou o técnico.

«Mão na bola? Lembro-me de um Benfica-Guimarães»

Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, responde a Luís Filipe Vieira


Vítor Pereira respondeu em conferência de imprensa à acusação de Luís Filipe Vieira. O presidente do Benfica sugeriu que uma equipa [F.C. Porto] jogava com dois guarda-redes, aludindo a dois lances em que a bola bateu na mão de Alex Sandro. 

«Essas grandes penalidades com a bola a tocar na mão, de forma intencional ou não, têm uma regra complicada. Não é fácil ser bem ajuizada pelos árbitros», considerou Vítor Pereira, antes da resposta concreta ao dirigente da Luz.

«Nesta matéria recordo-me bem de um jogo emblemático: o Benfica-V. Guimarães [10/09/11, 2-1]. A bola batia na cabeça de um jogador do Vitória e dava penálti. Batia nas costas e dava penálti. Batia na coxa e dava sempre penálti para o Benfica. Enfim, não é uma regra fácil».

O treinador do F.C. Porto considera que o clássico entre dragões e águias já está a aquecer. «O clássico ainda vem longe mas já sinto que está a mexer com a cabeça das pessoas. Não sou da opinião que este campeonato se vai decidir pela disputa direta entre Benfica e F.C. Porto», frisou.

«Qualquer adversário tem capacidade, num jogo bom e menos inspirado de Porto ou Benfica, para retirar pontos a qualquer uma das equipas. São jogos importantes, para ganhar, mas não acredito num campeonato decidido nesses jogos», concluiu Vítor Pereira.

Sp. Braga talvez, Sporting não

Ao longo da conferência de imprensa, o técnico comentou a disputa da liderança da Liga com o Benfica e as possibilidades de Sp. Braga e Sporting em entrar nessa corrida.

«No ano passado, foi um campeonato a quatro e depois a três. Este ano, até agora, estão duas equipas destacadas. Vai ser mais um campeonato marcado pela competitividade. Não vai existir uma distância de 21 pontos como há dois anos. Só quando uma equipa está muito mal e outra tem uma época excecional», lembra.

O Sp. Braga, para Vítor Pereira, é um adversário a ter em conta: «Os nove pontos de desvantagem do Sp. Braga para duas equipas não são fáceis de recuperar, mas o Braga ainda neste jogo provou que pode dar luta, se as outras equipas se distraírem».

«Já o Sporting, este ano, pelo primeiro terço do campeonato, descolou-se muito do grupo da frente e já não acredito que possa lutar pelo título. Sinceramente já não acredito. No ano passado o campeonato estava diferente. O Braga está a nove pontos mas porque nós vencemos lá com dificuldade. O Benfica recebeu o Braga e empatou. Ainda falta muito campeonato», concluiu o treinador do F.C. Porto. 

in "maisfutebol.iol.pt"

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