
É com certeza a operação de maior envergadura do FC Porto e a que envolve uma engenharia financeira mais complexa, mesmo contando com parceiro de peso como o banco BMG, detentor de 10 por cento dos direitos económicos do médio criativo, pérola do Atlético Mineiro, a incentivar e a patrocinar a transferência.
O envolvimento do BMG, cuja visibilidade no universo portista foi garantida pela assunção dos custos de construção do novo museu do clube, reforça entretanto os muito e diversificados interesses em comum, que nem se esgotarão em Bernard. Dória é outra aplicação em vista do banco brasileiro para mais tarde poder render mais-valias através do FC Porto, reconhecido por produzir estrelas para nicho de mercado que vale muitos milhões de euros todos os anos.
Pelo montante em jogo, o emblema portista dificilmente ou mesmo nunca se aventuraria neste negócio que até terá mais retorno a nível desportivo do que financeiro, por o seu patrocinador poder reservar para si, e com toda a legitimidade, percentagem importante em futura venda de Bernard no espaço europeu.
in "abola.pt"
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