sábado, 3 de agosto de 2013

Castigo máximo para o FC Porto (1x0


Ao sétimo jogo de pré-época chegou a primeira derrota do FC Porto. Os tricampeões nacionais perderam com o Galatasaray, este sábado, por uma bola a zero. Os azuis e brancos tiveram duas grandes penalidades e não as converteram. O Gala teve uma e meteu a bola no fundo das redes. Bem se pode dizer que a diferença esteve no castigo máximo.

Jackson não aproveita grande penalidade

O FC Porto subiu ao tapete do Emirates Stadium, casa do Arsenal, com a intenção de testar as suas capacidades frente ao campeão da Turquia. A uma semana do arranque oficial da época azul e branca, em Aveiro, diante do Vitória de Guimarães, Paulo Fonseca entregou a baliza a Fabiano Freitas e deu tempo de jogo a Kelvin, Defour, Maicon e Abdoulaye.

Perante a armada de Istambul, que contou com as estrelas da companhia - Drogba, Sneijder e Altintop –, o dragão entrou a deitar fogo em Londres. Logo aos dois minutos, Jackson Martínez obrigou Fernando Muslera a sair dos postes para evitar o golo.

Os primeiros minutos de jogo viram um FC Porto mais ativo e o Galatasaray a jogar mais na expectativa. A equipa de Paulo Fonseca teve em Steven Defour uma referência interessante no miolo. Já Varela e Kelvin, com alguma falta de velocidade, tentaram construir jogadas de perigo para Jackson, hoje o homem mais avançado no ataque portista.
 
O colombiano teve, de resto, uma soberana ocasião para abrir o ativo, aos 18 minutos. Varela foi derrubado na área e o árbitro assinalou grande penalidade. Chamado a bater o castigo máximo, Jackson Martínez permitiu a defesa de Muslera.

A perdida do Cha Cha Cha fez o Galatasaray crescer ainda mais, sendo que o aparecimento de Drogba não foi também alheio a esta subida de produção dos turcos. O ex-Chelsea, muitas vezes assobiado quando tocava na bola, obrigou Fabiano a defesa apertada, aos 27 minutos. O guardião portista mostrou serviço e travou o remate do experiente costa-marfinense.

Até ao descanso, Lucho ainda teve nos pés a possibilidade de abrir o marcador. Kelvin meteu para Jackson e o colombiano, dentro da área, deu a bola atrasada para o remate de El Comandante.

Melo marca de penálti, Lucho não

Lucho não fez melhor que Jackson e também falhou um 
 
Para o segundo tempo, Paulo Fonseca colocou Licá e Mangala e retirou de campo Alex Sandro e Varela. A entrada dos portistas foi, todavia, mais discreta. O Gala, pelo contrário, assumiu mais as despesas de jogo e foi criando perigo junto à baliza de Fabiano Freitas. Não raras vezes, Sneijder, Altintop e Drogba obrigaram a defesa portuguesa a trabalho extra.
A pressão no último terço deu frutos para a turma de Fathi Terim. À entrada para os últimos 30 minutos, o Galatasaray chegou ao golo de grande penalidade. Mangala derrubou Eboue e Felipe Melo ganhou no duelo com Fabiano.

Aos 77 minutos, o FC Porto podia ter empatado. Danilo foi travado dentro da área turca. O árbitro apontou para a marca dos 11 metros mas, desta vez, Jackson Martínez cedeu o lugar a Lucho. O capitão portista não fez melhor que o colombiano e também falhou a grande penalidade.

Os últimos minutos, tal como quase toda a segunda metade, viram um FC Porto sem criar perigo junto à baliza turca.

Num teste com nível de Champions, os tricampeões nacionais deixaram indicações várias ao técnico azul e branco. A principal, pois claro, é o trabalho extra na marcação de grandes penalidades. É que os dragões saíram de campo com o castigo máximo no futebol, a derrota.
A equipa de Paulo Fonseca terá agora novo teste, este domingo, frente aos italianos do Napoli.

in "zerozero.pt"

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