quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dez razões do fogo do dragão


Equipa de André Villas-Boas está a fazer uma época merecedora de todos os elogios.


1. Aposta ganha em André Villas-Boas

O mais jovem treinador da história do F. C. Porto foi uma aposta de risco de Pinto da Costa, mas está a revelar-se totalmente acertada. A falta de currículo e de experiência passa para segundo plano com os fantásticos resultados averbados até agora por André Villas-Boas, um técnico que tem conseguido motivar os jogadores, tirar-lhes um rendimento óptimo e ler os jogos na perfeição a partir do banco.

2. Hulk volta a ser incrível e marca como nunca

Afastado dos relvados durante três meses na temporada passada, devido a castigo da Liga, Hulk começou esta época empenhado em provar outra vez o valor mostrado quando chegou ao Dragão, há dois anos. O "incrível" tem sido decisivo, com muitas assistências e, sobretudo, com golos atrás de golos (13). Desde que voltou aos relvados, após a polémica suspensão, os dragões só não ganharam em Guimarães.

3. Conquista da Supertaça deu o mote

Sabia-se que, para o F. C. Porto e para André Villas-Boas, era muito importante começar a época com uma vitória sobre o Benfica, no jogo de atribuição da Supertaça, em Agosto. Os dragões conseguiram-no em Aveiro, dominando por completo o adversário e juntando a um triunfo indiscutível (2-0) uma exibição de qualidade. Foi o arranque perfeito para uma temporada que está a ser de sonho para a equipa azul e branca.

4. João Moutinho é o expoente das contratações

A contratação de Moutinho ao Sporting, a mais bombástica do defeso, foi outro tiro certeiro do F. C. Porto. O internacional português encaixou como uma luva no meio-campo dos dragões, conquistando rapidamente a titularidade e a confiança dos adeptos. É o único reforço para esta época com lugar cativo no onze de André Villas-Boas, mas Souza, Walter, Otamendi, Ukra, Castro ou James também já mostraram qualidades.

5. Quebra do Benfica ajuda a reforçar o moral

Para além das vitórias sucessivas que está a conseguir, o F. C. Porto também tem sorrido com as derrotas do Benfica. Depois de terem batido o grande rival na Supertaça, os dragões assistiram a mais três desaires das águias na Liga, que garantiram à equipa de Villas-Boas um avanço considerável na tabela. O clássico do próximo dia 7 de Novembro, no Dragão, é aguardado com enorme expectativa...

6. Capitão Helton de regresso à grande forma

Elevado à condição de capitão de equipa, Helton ganhou nova alma e começou a época com uma série de exibições que contribuíram, algumas de forma decisiva, para várias vitórias do F. C. Porto. O guarda-redes brasileiro é o titular indiscutível da baliza, mas o seu rendimento actual é muito superior ao que apresentou nas épocas anteriores, dando segurança a um sector defensivo que também tem estado em alta.

7. Bruno Alves e Raul Meireles bem substituídos

As saídas de Bruno Alves e de Raul Meireles, fundamentais nos títulos ganhos pelo F. C. Porto até à época passada, não foram sentidas pela equipa portista. João Moutinho já fez esquecer Meireles no meio-campo e Maicon tem sido um substituto à altura de Bruno Alves no centro da defesa, formando com Rolando uma dupla de respeito. Os capitães são outros e o balneário parece agora mais unido do que nunca...

8. Falcao e Varela completam ataque produtivo

Falcao e Varela formam, com Hulk, o tridente ofensivo mais perigoso do campeonato português. Apesar de estar a marcar menos no campeonato do que em igual período da época passada, o avançado colombiano tem facturado na Liga Europa e continua a ser um perigo à solta nas áreas adversárias. Varela também está em alta na finalização (quatro golos na Liga e um na Taça) e já é uma referência na equipa portista.

9. Banco mais rico num plantel com várias soluções

Em comparação com o da época passada, o plantel do F. C. Porto é mais competitivo, proporcionando a André Villas-Boas uma série de soluções de qualidade. No banco, o treinador dos dragões tem sempre jogadores prontos para acrescentar algo à equipa, sem que o facto de serem suplentes cause qualquer espécie de insatisfação visível. Também por isso, a gestão dos jogos das diversas provas tem sido bem sucedida.

10. Lesões não têm atacado no Olival

Na temporada passada, Jesualdo Ferreira teve de lidar com uma série de lesões graves no plantel do F. C. Porto, algo que, até agora, não tem sucedido a André Villas-Boas. À excepção de Guarín, que se magoou na primeira jornada da Liga, diante da Naval, e de alguns pequenos problemas, em jogadores como Ukra ou Rodríguez, o plantel portista tem escapado a lesões graves e está a trabalhar na máxima força.

in "jn.pt"

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