sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mariano: «Desafio pessoal»

ASSUME QUE TEM ALGO A PROVAR A SI MESMO


Mariano González vê cada vez mais perto o regresso à competição, nove meses depois da lesão contraída no joelho direito frente à Académica. Enquanto goza férias na sua terra natal, Tandil, o extremo argentino fez um ponto de situação. O contrato com o FC Porto acaba no final da presente época, mas nesta altura há outras prioridades.
“Já se falou algo sobre uma eventual renovação, mas o meu compromisso com o clube vai para além do contratual. Ajudaram-me muito durante este tempo e a relação é a melhor. Mas a minha prioridade nos próximos meses é jogar. Tenho de ser um pouco egoísta nesse aspeto, sentir-me o melhor possível e trabalhar para o regresso”, sublinhou Mariano ao jornal “El Eco de Tandil”.
Para o extremo, de 29 anos, o retorno à competição revela-se “um desafio pessoal” depois de ter feito uma boa recuperação. “Mais do que nada, quero demonstrar algo a mim mesmo. O importante é saber que estou apto e posso continuar a jogar normalmente”, assegurou o argentino, lembrando que só lhe falta competir a nível oficial, algo que poderá fazer a partir do dia 9 de janeiro, altura em que o FC Porto recebe o Marítimo para o campeonato.
À semelhança do que tinha adiantado André Villas-Boas na conferência de imprensa da passada sexta-feira, Mariano referiu que só não foi inscrito em agosto porque “era o único lesionado” do plantel. Uma situação que o impediu de ser utilizado na primeira metade da época, depois de ter sido dado como apto há dois meses, trabalhando sem qualquer pressão desde esse momento.
Nível alto
Mesmo estando impedido de dar o seu contributo à equipa, o extremo tem-se mantido atento ao rendimento dos companheiros. E é com satisfação que tem assistido ao domínio dos dragões em todas as frentes. “O FC Porto está na liderança do campeonato com 8 pontos de vantagem, e também venceu o seu grupo na Liga Europa. Alcançou um nível muito alto”, constatou.
Para o sucesso, muito tem contribuído a ação de Villas-Boas, um treinador identificado como “jovem e moderno que trabalhou com Mourinho. Foi uma mudança para o grupo e as coisas estão a sair bem”, salientou aquele que é um dos capitães de equipa e um dos mais antigos do plantel do FC Porto. Esta é a sua quarta época no clube.
Apesar da lesão, o extremo assume que 2010 foi “um ano especial”, porque “estava a jogar bem. Nessa altura, a equipa lutava pelo título nacional e pelas taças”, recordou a propósito. Até ao momento em que parou, o camisola 11 tinha marcado 3 golos, dois deles à Académica e outro frente ao Sporting.
in "record.pt"

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