sábado, 26 de março de 2011

Portugal-Chile, 1-1 (destaques)

Varela


Esteve com a corda toda, uma embalagem trazida, naturalmente, de uma equipa que caminha a passos largos para ser campeã numa época de inegável hegemonia. Abriu o marcador e galvanizou-se com o golo, assinando depois algumas jogadas vistosas embora sem a conclusão desejada. Ainda assim, foi o principal dinamizador do ataque lusitano, em constantes permutas de posição com Nani, que ajudaram a confundir os defesas chilenos. 



Nani



Foi o primeiro a criar perigo para a baliza do Chile, em rápidas jogadas pela direita. Na retina, ficou um lance em que deixou para trás dois adversários, para servir Carlos Martins, mas Bravo defendeu com segurança. Pertenceu-lhe também o canto de que resultaria o golo de Varela mas, depois, acabou por deixar-se contaminar pela letargia que permitiu ao Chile subir no terreno e chegar ao empate. Acordou na segunda parte, com algumas jogadas individuais, mas voltou a não ser feliz na conclusão.



Carlos Martins



Dois bons remates, um a deixar as mãos de Bravo a ferver e o outro ligeiramente ao lado do alvo. Começou bem, cheio de vontade de agitar as redes, mas também não evitou uma quebra de produção. Um pouco à semelhança da equipa, voltou mais afoito dos balneários, voltando a dar trabalho a Bravo. 



Rolando



Bom regresso do central portista ao onze nacional, com uma exibição competente e praticamente sem falhas. Além de ter sido, amiúde, providencial na defesa, ainda teve na cabeça a oportunidade de chegar ao golo, num livre de Quaresma. Foi por pouco.



Matías Fernández



Empatou a partida com um míssil que apanhou desprevenida a barreira de Portugal e, sobretudo, o colega sportinguista, Rui Patrício que, apesar de conhecer as qualidades do companheiro de clube não teve hipóteses de defesa. Já antes, o «patrão» do meio-campo chileno havia deixado alguns avisos, com passes certeiros e jogadas de envolvência que colocaram a defesa lusa de sobreaviso. Sobre o intervalo, tentou o segundo, num remate em arco, que, caso entrasse, teria proporcionado outro grande golo.



Alexis Sánchez 



Avançado de grande mobilidade, esteve nos melhores momentos da equipa, revelando entendimento quase perfeito com Isla, pela ala direita. Velocidades, técnica e inteligência fizeram do jogador da Udinese um dos melhores do Chile neste encontro em Portugal.



Claudio Bravo



Fez jus ao apelido, mostrando elevados índices de concentração e mãos de ferro. Não se poderá dizer que foi por causa dele que Portugal não ganhou mas o guarda-redes da Real Sociedad esteve em plano de destaque, negando algumas das melhores iniciativas do ataque lusitano. 



in "maisfutebol.iol.pt"


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