domingo, 14 de agosto de 2011

Vitor Pereira: «Iturbe é um repentista, um desequilibrador»


Técnico do F.C. Porto ainda não confirma Mangala e Defour, mas está entusiasmado com a iminente chegada do prodígio argentino de 18 anos


Vitor Pereira preferiu não falar sobre Mangala e Defour, dois atletas que estão a caminho do F.C. Porto, mas acedeu ao desafio do Maisfutebol e analisou Juan Iturbe. O prodígio argentino foi eliminado por Portugal do Mundial sub-20 e chega ao Porto nos próximos dias.

«O Juan Iturbe? Desse posso falar. É um repentista, um desequilibrador. Jogará nas alas. Ou até entre linhas, por trás do ponta-de-lança. É um atleta diferente dos que temos. Um jogador com uma enorme capacidade de explosão.»

«Ainda não estão bem. Temos de gerir tudo com cuidado para não arranjarmos lesões. Têm muita qualidade e vão acrescentar muito ao nosso jogo.»

«Não faço a mínima ideia se vêm. Não tenho qualquer indicação de que estão contratados.»

«Há muitas provas, vários jogos e do meu ponto de vista só há uma forma de manter a motivação: dar oportunidades. Não adianta de nada dizer ao atleta que está a trabalhar bem se não lhe der oportunidades.» 


Vitor Pereira: «Seis na nota artística, nove na atitude»

Treinador do F.C. Porto aplaude o rigor e a atitude da sua equipa «numa partida complicada e muito agressiva».


Vitor Pereira saiu de Guimarães satisfeito «com o compromisso da equipa pelo rigor», mas admitiu que sem sempre foi possível impor «qualidade ao jogo». O treinador do F.C. Porto referiu mesmo, na sala de imprensa, que só dava seis [numa escala de zero a dez] à nota artística da sua equipa.

«Num jogo complicado e agressivo, respondemos às vezes com qualidade, outras vezes com solidariedade e rigor. De um a dez atribuiria seis em nota artística e nove no compromisso com a exigência. Neste tipo de contexto é essencial o sacrifício.»

«É complicado ter posse de bola contra este Vitória. Defende atrás, joga logo na frente para a velocidade dos avançados e por isso o jogo parece ténis. Não se consegue sossegar a bola e tratá-la bem. Para uma equipa que quer marcar o ritmo, como nós, é difícil. E isto não é nenhuma crítica ao Vitória. Eles potenciaram bem os atributos que têm.»

«Não atribuo significado nenhum. O mais importante é que vencemos num campo difícil, onde o ano passado tínhamos deixado três pontos. Fiquei feliz com o empenho e a espaços com o futebol praticado. Tivemos algumas oportunidades, tal como o Vitória teve. Ao intervalo pedi para gerirmos melhor a bola, para não permitirmos ao Vitória saídas rápidas.»

«O Olegário Benquerença quis deixar correr o jogo. Houve duas ou três situações em que se justificava a exibição de cartões. Principalmente devido a algumas entradas por trás.» 



in "maisfutebol.iol.pt"

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