quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Banco rende ao mesmo nível


Vítor Pereira pode rebater parte das críticas que lhe foram feitas nas últimas jornadas em relação às alterações feitas a partir do banco de suplentes, ou pelo menos escudar-se com a realidade dos números, porque quando comparado com o seu antecessor, André Villas-Boas, os benefícios foram os mesmos para a equipa.
Numa altura em que, teoricamente, o plantel do FC Porto surge com mais opções de qualidade, O JOGO analisou a influência das substituições operadas pelos dois técnicos nos 11 primeiros jogos da época e comparou-as ainda com as de Jesualdo Ferreira na sua última temporada no clube. Vítor Pereira consegue um rendimento de dois golos marcados por suplentes, com um golo de Moutinho contra o Setúbal, que abriu caminho para a vitória, e outro de Varela em Leiria.
Com Villas-Boas, Souza marcou em Genk e elevou para 2-0. Mais tarde, frente ao Beira-Mar, foi uma assistência de Rúben para Falcao que ajudou a dilatar o marcador para os 3-0.
Com Jesualdo os suplentes não só facturaram como ajudaram a somar pontos. Farías marcou ao Paços de Ferreira (na Supertaça) e à Naval e assistiu frente ao Nacional. Falcao marcou ao Paços de Ferreira (na Liga) e Cristian Rodríguez ao Nacional.

Intervenções que subtraem

Para quem pensava que só Villas-Boas tinha o tal toque de Midas, os números revelam que Vítor Pereira está ao mesmo nível. Mas isso não invalida que em algumas intervenções tenha subtraído qualidades ao colectivo, ou tornado a equipa mais inoperante, como sucedeu contra o Feirense. Essa sensação ficou marcada de forma mais flagrante contra o Benfica, clássico em que por duas vezes a equipa esteve em vantagem e por duas vezes não soube gerir o resultado a seu favor por causa da falta de sensibilidade de Vítor Pereira na gestão das substituições.

in "ojogo.pt"


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