Helton está pouco habituado a ir buscar a bola ao fundo das suas redes. Porém, no início desta temporada, tem percorrido esse penoso caminho mais vezes do que é usual. O hábito de passar para lá da linha de golo já tem contornos pouco conhecidos na Invicta e que explicam o momento periclitante da equipa. Numa dezena de partidas oficiais já disputadas, o brasileiro, de 33 anos, já sofreu 12 golos, algo que os campeões nacionais não registavam desde 2005/06, quando a baliza até era terreno sagrado de Vítor Baía...
O internacional canarinho vive o seu pior arranque de temporada no que ao capítulo dos golos consentidos diz respeito. O recente resultado de São Petersburgo, derrota por 3-1, colocou a média portista acima de 1 um golo sofrido por partida – mais precisamente 1,2 –, algo muito pouco habitual no território azul e branco. Em 2005/06, os homens de Co Adriaanse começaram por mostrar-se bastante permeáveis no sector defensivo, tento sofrido a mesma dúzia de golos que o atual plantel, seis deles no campeonato e outros tantos nas competições europeias. Daí para cá, e já com Helton como principal opção para as redes, o FC Porto foi consentindo três, quatro, cinco tentos por arranque, à exceção da época 2008/09, em que JesualdoFerreira orientava uma equipa que havia de permitir um golo por encontro.Desses 10 jogos iniciais, em três deles a responsabilidade de resguardar a baliza da equipa foi entregue a Nuno Espírito Santo.
in "record.pt"
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