domingo, 9 de outubro de 2011

Hulk desespera na selecção


Hulk partiu para este duplo compromisso da selecção brasileira com a expectativa de ser titular em pelo menos um dos jogos, uma crença alicerçada não só no excelente arranque de temporada que está a realizar no FC Porto, mas também pelas mais variadas ausências da extensa lista de convocados de Mano Menezes - Robinho, Pato ou Leandro Damião, só para dar os exemplos mais significativos. A verdade é que na partida com a Costa Rica (vitória por 1-0) o portista voltou a começar no banco, de onde saiu apenas nos últimos 17 minutos. Um clássico com Mano Menezes.
Desta vez, nem as ausências anunciadas foram suficientes para dar uma oportunidade a Hulk no onze inicial, tendo Mano Menezes preferido adaptar Lucas ao lado direito do ataque, que até é um médio-ofensivo que prefere zonas mais interiores. Neymar - foi ele que saiu para entrar Hulk -, Ronaldinho e Fred completaram o quarteto ofensivo.
Na terça-feira, com o México, a perspectiva mantém-se: Hulk no banco e os mesmos quatro no ataque apesar de terem sido acusados por Mano Menezes de "criar pouco jogo" com a Costa Rica.
Hulk desespera por uma verdadeira oportunidade na selecção, mas a realidade dos factos mostra que dificilmente a terá com Mano Menezes. Apesar da tradicional concorrência no ataque brasileiro - que hoje em dia nem é assim tão feroz -, o portista só conseguiu ser suplente utilizado em três dos 15 jogos que Mano Menezes comandou na selecção, num total de apenas 67 (!) minutos. Muito pouco, sobretudo para alguém que já deu provas de uma imensa qualidade na Europa. Hulk queria mais. E com razão.

Passividade ofensiva e apenas 17' do Incrível

O Brasil venceu a Costa Rica por 1-0, em mais um jogo de preparação para o Mundial de 2014. A selecção canarinha voltou a desiludir em termos exibicionais, sobretudo no aspecto ofensivo, sector que evidenciou uma enorme falta de criatividade e uma imensa dificuldade para imprimir mudanças de velocidade. Mesmo assim, Hulk entrou apenas nos últimos 17 minutos do encontro, para o lugar de Neymar - o autor do único golo - tendo tido poucas possibilidades de mostrar serviço. Apesar disso, ainda conseguiu passar a bola por baixo das pernas dos adversários por duas vezes. Um pormenor, apenas.

in "ojogo.pt"

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