quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tudo para ser "à Porto"

PLANTEL MERECE BENEFÍCIO DA DÚVIDA DOS DRAGÕES CONSAGRADOS



O que é, afinal, uma equipa “à Porto”? A discussão sobre o tema adensou-se nas últimas semanas quando Vítor Pereira afirmou, após a derrota por 2-1, em Nicósia, que a sua equipa tinha jogado a segunda parte desse encontro de acordo com o espírito “à Porto”. O debate agudizou-se e, agora, Record alargou-o a um lote de antigos jogadores azuis e brancos.
Abnegação, espírito coletivo, respeito pelas hierarquias, interiorização dos valores do clube e da região são alguns dos parâmetros a cumprir, mas, mais do que nas palavras, é nos atos que a ideia ganha forma. O mote é dado por Jaime Pacheco, que jogou nas Antas entre 1978 e 1989, com duas épocas de passagem em Alvalade pelo meio. “A atual equipa reúne boa parte dos valores necessários para honrar a identidade do clube, mas agora precisa essencialmente de ganhar”, diz, notando que “de nada vale jogar bem ou mal se não se triunfar”: “Basta ver que o FCPorto tem de ganhar os dois próximos jogos na Liga dos Campeões para passar. Tudo o resto não interessa. Como não interessa dar espetáculo e perder a liderança do campeonato para o Benfica. Se pensarmos que o Barcelona joga bem e ganha, e que o Arsenal joga bem e não o consegue, as pessoas percebem o que falta a esta equipa.”
in "record.pt"

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