sábado, 5 de maio de 2012

FOLHA: "SABEMOS O QUE VALEMOS"



"SABEMOS O QUE VALEMOS"

Após 30 vitórias consecutivas, os Sub15 do FC Porto escorregaram em casa, frente ao Benfica (0-1), na última jornada da fase final do campeonato nacional de juniores C. Este domingo (11h), os portistas voltam a entrar em campo, defrontando o Vizela, em encontro da quarta jornada. O treinador António Folha garante que a derrota frente aos lisboetas não vai alterar os comportamentos da equipa.

"O espírito será o de sempre. Adiámos durante muito tempo o que aconteceu no passado domingo. Esse jogo agora faz parte do passado, assim como as 30 vitórias que tínhamos conseguido antes. Estamos confiantes num bom jogo e esperamos trazer mais uma vitória", afirmou o treinador, ao Porto Canal e ao www.fcporto.pt.

No terreno de um rival que os Dragões golearam por 7-0 na primeira jornada, António Folha não espera facilidades: "Não há vencedores antes dos encontros começarem. Vamos encarar o jogo tal como o da primeira jornada, que se tornou fácil porque os jogadores o tornaram fácil. O Vizela tem qualidade, senão não estaria nesta terceira e última fase da prova. Vamos encarar a partida com a máxima responsabilidade e determinação para conseguir mais uma vitória".

Em termos de estratégia, não são de esperar grandes alterações: "Sabemos o que valemos e o que queremos. Jogaremos o nosso futebol, aquele em que acreditamos e que trabalhamos diariamente".



capucho: "QUEREMOS JOGAR À PORTO"

Nuno Capucho está satisfeito com a evolução que a equipa Sub17 tem apresentado mas não gostou da última exibição em Alcochete. Este domingo, pelas 11h00, no Olival, o adversário é novamente o Sporting e há que deixar uma imagem imaculada, de preferência agregada a mais uma vitória. Diz o técnico que os jovens Dragões estão prontos para nova exibição "à Porto".

Os juniores B lideram a fase final do campeonato. Está satisfeito com a prestação da equipa até ao momento?
A fase final tem adversários mais organizados e os jogos são mais competitivos nesta altura do que no início do campeonato. Estou muito satisfeito com os resultados da nossa primeira volta, mas a nível de jogo quero mais. Contra o Benfica jogámos dentro do nosso registo, com a nossa identidade, controlámos o jogo, fomos mais fortes e merecemos vencer. Contra o Sporting e o Vitória de Guimarães tivemos dois resultados positivos mas a equipa não foi aquilo que habitualmente tem sido. Porém, não posso deixar de estar contente com eles, porque trabalham e têm-se dedicado. A equipa mostra-se confiante, segura e mesmo em situações de dificuldade une-se e joga sempre como um todo.

Disse que não gostou do jogo em Alcochete e volta a defrontar o Sporting este fim-de-semana. Pensa mudar alguma coisa?
O Sporting é um adversário que cria sempre dificuldades. É fisicamente forte, pressiona na primeira fase de construção e não nos deixa jogar. Eles têm mérito naquilo que fizeram no outro dia, mas aqui, no Olival, queremos jogar como habitualmente: entrar a controlar, dar soluções ao portador da bola e mantê-los no seu meio-campo. Se jogarmos à Porto e criarmos situações de golo vamos estar mais próximos do que é o nosso jogo e vamos sair por cima.

Tem lidado com várias dificuldades na construção do "onze", com alguns jogadores adoentados e outros lesionados. Vai ter a equipa na máxima força para este clássico?
Isso faz parte do futebol. Nós, treinadores, temos de arranjar soluções. É por isso que um plantel é constituído por 20 e tal atletas... Neste desporto há momentos em que os jogadores se lesionam, adoecem ou têm quebras de forma, é normal. Aí entram outros para mostrar as suas qualidades. É por isso que digo que se trabalharmos todos os dias no nosso máximo teremos sempre boas soluções e uma equipa pronta a mostrar as suas qualidades.



in "fcp.pt"

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