sábado, 12 de novembro de 2011

Defour: "Somos uma máquina quando corre bem"

De regresso a Liège, onde ontem a Bélgica defrontou a Roménia do também portista Sapunaru (o lateral está lesionado e, por isso, foi desconvocado), Steven Defour comentou a sua forma actual no FC Porto e estabeleceu a ponte para o momento da equipa. "Estamos na liderança do campeonato e marcamos muitos golos. Somos uma verdadeira máquina quando as coisas correm bem", elogiou, de forma algo surpreendente, por vir em contraponto com a opinião generalizada de que o FC Porto está muito abaixo do desejável em matéria de exibições.
O próprio Vítor Pereira já o reconheceu, mas Defour vê outro encanto na forma de jogar dos dragões, famosos em território belga até pela quantidade de jogadores que já exportaram para o Standard, clube de onde Defour partiu (na companhia de Mangala) no Verão. "O jogo em Portugal é mais rápido, mas já me habituei. Noto isso quando estou na selecção, onde por causa disso me adaptei melhor ao nível geral", prosseguiu.
O comentário do médio teve origem no elogio ao público do Estádio Sclessin, casa do Standard de Liège e sua durante os seis anos anteriores à mudança para Portugal. Antes de a selecção belga jogar naquele palco (ver mais na página 32), Defour foi muito solicitado pelos jornalistas para falar sobre as saudades que sente e elogiar um ambiente que, duvida, se possa encontrar noutro ponto qualquer do globo. "Não se encontra nada assim em nenhum lado. Nem mesmo no Porto", frisa, no início da única crítica ao país que o acolheu. "Em Portugal, se não ganhamos por dois ou três de diferença, somos criticados pelos adeptos", lamentou, embora isso nem sempre corresponda à verdade.

Oportunidade de vingar ausência de despedidas

O regresso ao Sclessin não foi só uma oportunidade de matar saudades, mas sim a situação perfeita para que o belga pudesse dizer adeus ao público que o adorou durante seis anos, mas de quem não conseguiu despedir-se em Agosto. "A minha saída do Standard foi complicada. Preferia outro adeus com os adeptos, mas estou certo de que eles me compreenderam. Sempre tivemos boas relações", referiu.


in "ojogo.pt"

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