Médio argentino defendido pelo técnico, apesar da aparente quebra física
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A chegada em Janeiro de Lucho Gonzalez gerou uma compreensível onda de entusiasmo no reino do Dragão. O golo marcado ao V. Setúbal e as boas exibições iniciais deram, porém, lugar a uma aparente quebra física de El Comandante. Vítor Pereira discorda e parece estar satisfeito com o rendimento do argentino.
«O Lucho tem feito bons jogos. O nosso triângulo do meio-campo é dinâmico e quero que o Lucho recue quando possível para pegar no jogo. O mais importante é haver dinâmica e encontrar espaços», explicou Vítor Pereira
Fernando também mereceu algumas palavras. Depois de perder dois jogos por lesão, o médio brasileiro entrou ao intervalo na última jornada e será titular contra o Olhanense.
«Ele vinha de uma paragem e não se encontrava com o ritmo desejado, por isso não foi titular na Mata Real. É o único jogador com características claras de número seis [médio mais defensivo] e de recuperador de bola. Ficou de fora por estar sem ritmo.»
«O Lucho tem feito bons jogos. O nosso triângulo do meio-campo é dinâmico e quero que o Lucho recue quando possível para pegar no jogo. O mais importante é haver dinâmica e encontrar espaços», explicou Vítor Pereira
Fernando também mereceu algumas palavras. Depois de perder dois jogos por lesão, o médio brasileiro entrou ao intervalo na última jornada e será titular contra o Olhanense.
«Ele vinha de uma paragem e não se encontrava com o ritmo desejado, por isso não foi titular na Mata Real. É o único jogador com características claras de número seis [médio mais defensivo] e de recuperador de bola. Ficou de fora por estar sem ritmo.»
Vítor Pereira: «Irregulares? Dependemos apenas de nós»
Treinador do F.C. Porto considera injusto que se fale da oscilação da equipa. «Os outros é que são regulares?»
Vítor Pereira recusa colar a palavra irregularidade ao F.C. Porto, depois do último empate com o P. Ferreira (1-1) e antes da receção ao Olhanense. Apesar de ter sido ultrapassado na classificação pelo Sp. Braga, o treinador lembra que a sua equipa continua a depender de si própria para renovar o título.
«No último jogo criámos uma série de golos e não marcámos. Irregularidade? Os números traduzem que estamos a um ponto do primeiro. Os outros é que são regulares? Dependemos apenas de nós para sermos campeões. Se fossemos irregulares não estaríamos a lutar pelo título», atirou Vítor Pereira na conferência de imprensa desta quinta-feira.
Perante esta resposta, quis-se saber se Vítor Pereira se sente injustiçado pela comunicação social. «Temos de saber viver com a crítica. No fim faremos o balanço desta época. Vamos ver quem ganhou títulos e quem jogou bom futebol», discorreu o treinador do F.C. Porto.
Depois, mais uma reflexão. «Esta semana li que o F.C. Porto já não sofria tantos golos há muito tempo. Não podemos recorrer à história, pois esta Liga tem características próprias. Temos menos quatro golos do que as outras equipas. Então se somos a equipa menos batida, fazem notícias dos nossos golos sofridos?», questionou o técnico.
«A mim isto não me afeta, já passei essa fase. Quando se fala de problemas, de irregularidade e de questões exibicionais, tudo depende do que consideramos ser um bom jogo. Contra o Paços de Ferreira fizemos um belíssimo jogo. Não permitimos que o adversário criasse mais do que uma situação de golo», concluiu.
«No último jogo criámos uma série de golos e não marcámos. Irregularidade? Os números traduzem que estamos a um ponto do primeiro. Os outros é que são regulares? Dependemos apenas de nós para sermos campeões. Se fossemos irregulares não estaríamos a lutar pelo título», atirou Vítor Pereira na conferência de imprensa desta quinta-feira.
Perante esta resposta, quis-se saber se Vítor Pereira se sente injustiçado pela comunicação social. «Temos de saber viver com a crítica. No fim faremos o balanço desta época. Vamos ver quem ganhou títulos e quem jogou bom futebol», discorreu o treinador do F.C. Porto.
Depois, mais uma reflexão. «Esta semana li que o F.C. Porto já não sofria tantos golos há muito tempo. Não podemos recorrer à história, pois esta Liga tem características próprias. Temos menos quatro golos do que as outras equipas. Então se somos a equipa menos batida, fazem notícias dos nossos golos sofridos?», questionou o técnico.
«A mim isto não me afeta, já passei essa fase. Quando se fala de problemas, de irregularidade e de questões exibicionais, tudo depende do que consideramos ser um bom jogo. Contra o Paços de Ferreira fizemos um belíssimo jogo. Não permitimos que o adversário criasse mais do que uma situação de golo», concluiu.
F.C. Porto: Vítor Pereira não liga ao Benfica-Sp. Braga
Treinador aponta a concentração apenas à receção ao Olhanense, «uma equipa solidária e agressiva»
Poderá ser discurso apontado em exclusivo ao exterior. É bem provável, aliás. Mas as palavras de Vítor Pereira aos jornalistas relativizam totalmente a relevância do Benfica-Sp. Braga, jogo que opõe as duas equipas que rodeiam o F.C. Porto na classificação.
«Não me interessa. Vou é ficar satisfeito com a nossa vitória sobre o Olhanense. Não tenho possibilidade de controlar o que acontece com os outros jogos. O que podemos fazer é vencer o Olhanense», limitou-se a dizer o treinador dos azuis e brancos, numa conferência de imprensa que, por decisão do clube, não durou mais de dez minutos.
Relativamente ao adversário algarvio, o técnico traçou o seguinte desenho: «O Olhanense é organizado, agressivo e explora bem as transições rápidas, pois tem elementos rápidos na frente. Tenho a noção de que o campeonato está muito competitivo e é preciso apresentar altos níveis para sermos campeões.»
O empate da equipa de Sérgio Conceição na passada semana, frente ao Benfica, não passou indiferente ao treinador do F.C. Porto. «O Olhanense é uma equipa solidária e colocou muitos problemas ao Benfica. Mas sabemos a qualidade que temos e, com maior ou menor dificuldade, chegaremos à vitória.»
A perda da liderança, naturalmente, não agradou. «Nenhum treinador no mundo gosta de ver outra equipa à frente.»
«Não me interessa. Vou é ficar satisfeito com a nossa vitória sobre o Olhanense. Não tenho possibilidade de controlar o que acontece com os outros jogos. O que podemos fazer é vencer o Olhanense», limitou-se a dizer o treinador dos azuis e brancos, numa conferência de imprensa que, por decisão do clube, não durou mais de dez minutos.
Relativamente ao adversário algarvio, o técnico traçou o seguinte desenho: «O Olhanense é organizado, agressivo e explora bem as transições rápidas, pois tem elementos rápidos na frente. Tenho a noção de que o campeonato está muito competitivo e é preciso apresentar altos níveis para sermos campeões.»
O empate da equipa de Sérgio Conceição na passada semana, frente ao Benfica, não passou indiferente ao treinador do F.C. Porto. «O Olhanense é uma equipa solidária e colocou muitos problemas ao Benfica. Mas sabemos a qualidade que temos e, com maior ou menor dificuldade, chegaremos à vitória.»
A perda da liderança, naturalmente, não agradou. «Nenhum treinador no mundo gosta de ver outra equipa à frente.»
Vítor Pereira: «Nunca coloquei em causa a seriedade de um árbitro»
Críticas do Benfica à arbitragem não merecem qualquer reação do treinador do F.C. Porto
A arbitragem atravessa um período particularmente difícil. Críticas, informações pessoais na internet, ameaças aos juízes e familiares. Talvez por perceber o momento delicado, Vítor Pereira não quis tecer qualquer comentário sobre o tema. A não ser para fazer a própria defesa.
«Antes dos jogos nunca coloquei em causa qualquer equipa de arbitragem. No final dos mesmos, se achei que tinha de comentar um ou outro lance, comentei. Mas sem nunca colocar em causa a seriedade seja de quem for», referiu o treinador do F.C. Porto, em conferência de imprensa.
Confrontado com as recentes críticas do Benfica a diversas exibições das equipas de arbitragem, Vítor Pereira escusou-se a responder. «Sobre isso não quero fazer qualquer comentário.»
«Antes dos jogos nunca coloquei em causa qualquer equipa de arbitragem. No final dos mesmos, se achei que tinha de comentar um ou outro lance, comentei. Mas sem nunca colocar em causa a seriedade seja de quem for», referiu o treinador do F.C. Porto, em conferência de imprensa.
Confrontado com as recentes críticas do Benfica a diversas exibições das equipas de arbitragem, Vítor Pereira escusou-se a responder. «Sobre isso não quero fazer qualquer comentário.»
in "maisfutebol.iol.pt"
2 comentários:
Aqui, concordo em parte com Vítor Pereira. Lucho veio estabilizar o meio campo portista, tendo estado bem e muito bem em quase todos os jogos. Em Paços criou lances para golo, em passes para as costas da defesa da casa que não foram aproveitados como devia. A condição física pode não ser a ideal mas parece-me bastante para o ritmo de jogo que aqui se pratica.
Tem, porém, uma incapacidade notória: ainda não conseguiu fazer do Yanko um jogador de futebol...
A questão o Janko é mais complicada ... quem tem memoria lembra-se que o Jardel marcava, fundamentalmente, quando os extremos iam a linha cruzar ... no caso o Drulo ... e neste momento o Porto não joga assim ... os alas / extremos derivam para o meio, e neste caso é necessario um PL como o Falcao e não um Janko.
Um abraço
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