Ao contrário de outros craques lusos, o final de carreira de Ricardo Carvalho não contempla Portugal. Se regressasse às origens, o central apenas admitiria representar o FC Porto.
O Chelsea foi o clube no qual mais gostou de trabalhar?

Conheceu Pinto da Costa, Abramovich, Florentino Pérez e agora vai conhecer o russo, dono do Mónaco, Dmitry Rybolovlev. Como são estes presidentes?
O do Mónaco ainda não conheço. Os outros são pessoas diferentes. Para mim, Pinto da Costa foi muito especial. Quando eu era júnior ele viu-me jogar num desafio contra o Braga, eu era o capitão e no intervalo pediu ao Joaquim Pinheiro que me fosse buscar ao balneário porque queria falar comigo. Fiquei espantado, não podia pensar que o presidente se pudesse interessar por um miúdo como eu. Foram uns escassos minutos de conversa mas essas coisas, aos 18 anos, marcam para a vida. senti que ele era uma das primeiras pessoas a acreditar que eu podia chegar longe. Depois fui rodar para o Leça e o Alverca mas ele nunca deixou de apostar em mim. Estou-lhe muito grato por tudo porque sempre senti o seu apoio, depois de sair sempre pensei que só voltaria para Portugal sendo para o Porto e que só regressaria ao Porto se Pinto da Costa me chamasse. Iria sem nenhum problema, nunca poderia dizer que não porque estou imensamente grato ao clube e ao seu presidente. Com os outros presidentes também sempre tive uma boa relação mas Pinto da Costa é especial, sempre vai estar no meu coração.
in "abola.pt"
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